A FGV-EAESP teve o orgulho de sediar a palestra #TwitternaGV, com um
dos fundadores do Twitter, Jack Dorsey, na última quinta-feira, 11. O bate-
papo aconteceu no salão nobre da Fundação, onde Jack Dorsey respondeu
às perguntas de alunos e jornalistas que estavam presentes no local. Bem
humorado, o empresário americano falou sobre sua carreira, a trajetória do
Twitter como empresa e sobre as novidades do Vine.
Entre as primeiras perguntas destinadas a Dorsey, estava uma dúvida marcante
entre suas redes, o porquê do limite de apenas 140 caracteres para o tweet. "As
limitações estimulam a criatividade das pessoas. Com pouco espaço, você vai
escolher o que pode falar de melhor naquele momento", afirmou Dorsey, que
usou da mesma lógica para justificar o fato do Vine aceitar apenas 6 segundos
de vídeo. "Quando lançamos o Vine, estávamos pensando em vídeos que
pudessem ser assistidos pelo celular. A equipe tinha em mente que 5 segundos
era pouco e 10 segundos seria tempo demais. Então, fechamos em 6 segundos,
que consideramos um tempo bom.
Dorsey falou sobre o Brasil e suas expectativas para o país quando chegar a
Copa do Mundo e Olimpíadas. "Os brasileiros influenciam o mundo todo.
O comportamento do internauta do Brasil acaba chegando a outros países",
afirmou o americano, relatando que o mundo quer saber sobre o que pensa o
brasileiro.
Voltando ao Twitter, ele fala com orgulho sobre a acessibilidade de sua rede,
explicando que um dos principais fatores que fizeram da rede social um sucesso
é o fato dela não fazer restrições às pessoas. Com isso, qualquer um que tenha
algo a relevante a falar, poderá ser ouvido. “Não importa quem você é nem de
onde vem, só importa a sua ideia”.
Para finalizar, Dorsey foi questionado sobre o temor do Twitter em relação ao
Facebook, rejeitando qualquer tipo de receio, pois afirma que as duas redes são
muito distintas. Enquanto o Facebook é social, o Twitter procura a relevância.
“Eu acordo pela manhã e a primeira coisa que eu faço é olhar no Twitter para
saber o que está acontecendo no mundo”.
Para justificar essa afirmação Dorsey
diz que qualquer um pode seguir, por exemplo, Barack Obama, presidente dos
EUA, e saber diretamente dele o que está acontecendo na Casa Branca.
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