quarta-feira, 5 de junho de 2013

Internet na era da acessibilidade

O acesso à internet tem ficado cada vez mais democrático nos últimos anos. Desde 2005 até 2011, o número de internautas conectados aumentou 144% em toda população analisada. 

Esses dados são números divulgados pelo IBGE que mostram a realidade da internet no país e também o perfil de quem usa e quais são os perfis que mais crescem na rede. Por exemplo, a pesquisa mostrou um fato curioso sobre as pessoas com mais de 50 anos que estão conectadas a internet. No mesmo período analisado (de 2005 a 2011), o número de pessoas dessa faixa etária cresceu 222%. Os mais jovens dominam entre os mais conectados, com 74,1% das pessoas entre 15 e 17 anos. 

Quando se coloca em termos gerais da população em outros países, o Brasil deixa a desejar no quesito acessibilidade. De acordo com um relatório da ONU, 83% dos canadenses e 77,9% dos americanos possuem acesso à internet. No Brasil, esse número cai para 46,5%. Na Argentina, são 47,7%. O professor Marcelo Coutinho, da FGV-EAESP, afirma que apesar dos números inferiores a países mais desenvolvidos, o Brasil caminha bem nesse aspecto. "O Brasil ainda não conseguiu resolver a questão do acesso, mas isso está bem encaminhado. Os números são positivos, reflexo do aumento da renda e do barateamento dos equipamentos", afirma Coutinho.

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FGV-EAESP firma parceria para formação de gestores

Sempre buscando a evolução dos estudos e aplicações, a FGV-EAESP acaba de firmar mais uma parceria internacional. A Fundação Botín, fundação espanhola voltada para ação educativa, socioeconômica e cultural, assinou acordo para incluir a FGV-EAESP em seu programa de formação em Administração Pública voltado para universitários.

O “Programa para o Fortalecimento da Gestão Pública na América Latina” é uma iniciativa pioneira de ensino, que visa o fortalecimento das instituições através da capacitação das pessoas interessadas em política pública. A Fundação Botín já conta com um módulo nos Estados Unidos, e agora fixa parceria com o Brasil, visando ampliar seus conhecimentos e sua área de atuação, com experiência global.

A etapa brasileira acontecerá em Brasília e São Paulo, com aporte do Doing Business in Brazil (DBB), um programa da FGV-EAESP que proporciona cursos customizados com visão política, econômica e social para profissionais e acadêmicos de escolas estrangeiras. A coordenadora do projeto, Isabela Curado, acredita que a FGV-EAESP foi escolhida para representar o Brasil por sua excelência e tradição. “A Escola foi convidada por sua tradição no ensino de Administração Pública, além de suas pesquisas sobre formulação e implementação de políticas públicas”, destaca.

Um dos diferencias oferecidos pela FGV-EAESP foi uma imersão em iniciativas públicas de destaque através de palestras, visitas e conversas, além das aulas expositivas. Os órgãos escolhidos foram Poupatempo de Itaquera, o HumanizaSUS, a urbanização de Paraisópolis e o Portal da Transparência.

Fonte da imagem: Corbis Imagens

terça-feira, 4 de junho de 2013

Contribuições da Semiótica e da Linguística para a análise das redes sociais digitais


A palestra “Contribuições da Semiótica e da Linguística para a Análise das Redes Sociais Digitais”, que aconteceu na FGV-EAESP, no último dia 28 foi ministrada pelo professor Izidoro Blikstein, membro do GVRedes, e teve como temática principal a importância dos estudos da Linguística e da Semiótica para analisar as ‘small talks’ das redes como o Facebook.

Mas o que são small talks? São aquelas conversas casuais e aparentemente sem importância que acontecem no Facebook. O professor Blikstein levanta a dúvida sobre a irrelevância dessas conversas. Esses tipos de interações entre pessoas deveriam ser realmente consideradas sem importância?

“O Facebook tomou o lugar da calçada”, afirma o professor Blikstein, em referência ao poema ‘Evocação do Recife’, de Manuel Bandeira, no qual o poeta expõe que as pessoas tomavam as calçadas para namorar, conversar e rir, função essa que agora é feita através do Facebook, segundo o professor. Com isso, ele afirma que as mensagens de redes sociais estão recheadas de discursos não-falados, ou seja, uma opinião está subentendida nessas mensagens, usando a teoria dos pressupostos do francês Oswald Ducrot.

Essa opinião dá uma nova dimensão ao “small talks” das redes sociais. Apesar de ser uma teoria nova, com pouco embasamento e metodologia de estudo ainda em formação, é uma área promissora e pouco explorada, com riqueza de material. Já existem empresas se especializando em focus group social, que parte desse ponto de vista e analisa interações de ‘small talks’ para traçar um perfil de consumidor. Resta analisar a eficiência desse método em comparação as práticas atuais.

Ranking MBA 2013

A AméricaEconomia, revista de negócios especializada no mercado latino americano, elege anualmente os melhores MBAs entre as escolas de negócios da América Latina, através de metodologia bem definida e criteriosa. O Ranking MBA 2013 já foi divulgado, com margens apertadíssimas entre o líderes do ranking. Para 2013, alguns critérios foram reavaliados, tais como o aspecto Internacionalização, que subiu de 15% para 20% de peso na pontuação geral. Isso foi feito em resposta a exclusão do critério Ambiente de Negócios, que era calculado a partir do Ranking Melhores Cidades para se Fazer Negócios, também elaborado pela AméricaEconomia Intelligence
Esse balanceamento foi feito a partir da quebra de um antigo paradigma que existia, quando as escolas de negócio visavam formar negócios locais. Agora, o foco passou para formar executivos que atuem em toda a América Latina. No ranking geral, a Escola de Administração de Empresas da Fundação Getulio Vargas (FGV-EAESP) ficou em quinto lugar, apresentando progresso em seu corpo docente. Hoje, todos os professores integrais da instituição possuem doutorado. 

Especialidades 

Com base na mesma metodologia aplicada para o ranking geral, a AméricaEconomia mede o desempenho das faculdades de especialidades. As escolas são avaliadas nos critérios corpos docentes, produção e difusão de conhecimentos específicos e outras subclassificações específicas para cada especialidade. Nesse modelo mais diversificado, a FGV-EAESP se destacou nos critérios Recursos Humanos e Operações, nos quais obteve o segundo lugar em ambas categorias, além da quarta colocação em Estratégia.

sexta-feira, 31 de maio de 2013

Em 2013, veremos crescimento ou estagnação?


Vivemos em tempos instáveis na economia mundial, a Europa e a Ásia estão com baixa demanda de bens de consumo, dificultando a exportação. O Brasil, por mais que haja otimismo por parte de especialistas, já viu seu PIB estagnar em 2012, quando o cenário deveria ser positivo. Além disso, a taxa de câmbio valorizada encolhe a indústria brasileira, acirra a concorrência interna e a guerra de preços, guerra de preços esta que é nivelada pelo “menos caro”. 

O cenário econômico dentro do Brasil, por outro lado, deverá ser mais positivo. Ou deveria. Vemos diariamente manchetes falando sobre redução de impostos, baixa nos juros e represamento dos preços do combustível. Mas se tudo isso está acontecendo, por que os investimentos não avançam? 

O governo brasileiro tenta buscar medidas que avancem nesse sentido, mas, por um lado, ele pode estar dando um tiro no próprio pé. A inflação está sendo contida artificialmente, com políticas de curto prazo, que podem se tornar caóticas a médio prazo. 

E o governo, como é seu dever, anuncia que o PIB irá crescer de 4 a 4,5% em 2013. Já vimos isso acontecer em 2012. Não chegou a 1%. O crescimento do PIB depende de medidas internas(que podem estar sendo tomadas de maneira equivocada) e da melhora do ambiente externo, que não é tão otimista quanto se podia imaginar. Com isso, 2013 está começando a ficar com cara de 2012. Mas com mais juros e inflação. 

*Esse texto foi baseado em matéria da revista GV-Executivo

quinta-feira, 30 de maio de 2013

Dicas para alavancar a sua empresa

Quando existe o projeto - em andamento ou não - de empreender, existe a necessidade de uma série de fatores para que esse projeto saia do papel até se tornar uma empresa de sucesso. Apenas ter uma boa ideia não garante o sucesso de um negócio, é preciso saber empreender e correr atrás para fazer acontecer. Confira uma lista com algumas dicas de especialistas em empreender para fazer sua empresa decolar: 

Monte um plano de negócios 
O plano de negócios de uma empresa é um documento muito importante para saber como empreender. Nele, constam todas as ferramentas necessárias para se empreender. “É um controle ou uma fotografia de como a empresa está”, afirma Renê José Rodrigues Fernandes, gerente de projetos do Centro de Empreendedorismo e Novos Negócios da FGV-EAESP (GVcenn). 

Descentralize as funções 
O dono não pode empreender sozinho. Por mais difícil que seja, abrir mão de algumas funções e repassá-las para outra pessoa empreender irá liberar mais tempo para o dono empreender nos pontos mais importantes da empresa. Delegar funções também trará mais confiança aos colaboradores.

Separe as contas da empresa 
Um dos principais erros do empreendedor iniciante está em mesclar as contas pessoais com as da empresa. Essa distinção deve ser bem clara e respeitada a todo o momento ao empreender. “Se a esposa do sócio pede algo para um funcionário da empresa, tem desvio não só de dinheiro, mas de função”, explica Fernandes. 

Busque opiniões diferentes 
Conforme a empresa vai crescendo e ganhando corpo, não é interessante haver uma centralização das decisões nas mãos de uma pessoa só. O ideal é reunir um conselho administrativo para buscar opiniões, ajudar a empreender e agregar profissionais com visão de mercado. Empreender é um processo coletivo. 

Consulte um especialista 
Busque conhecimento com profissionais que já sabem empreender, ou especialistas em outras áreas mais específicas como consultorias jurídicas e contábeis. Assim, além de minimizar riscos, os consultores poderão sempre indicar um caminho mais adequado para empreender o seu novo negócio.

Fonte da Imagem: Corbis Imagens