Quem nunca ouviu termos como “briefing”, “colaborador” ou “mainstream”?
Essas palavras estão tomando conta das corporações, mas não apenas
estes termos em especial, e sim uma gama de neologismos, cada vez mais
comum entre as empresas. Essas palavras, muitas vezes, representam termos
específicos, ações ou conceitos novos que mostram um processo dentro da
empresa que ainda não havia sido nomeado, por isso, há o “boom” desses
termos aqui no Brasil.
Os motivos para criação e adoção dessas palavras podem ser variados, e muitas
vezes acabam sendo uma forma de eufemismo ao substituir um termo antigo
por um novo, como no caso de “colaborador”, o novo empregado. "Trata-se de
uma sinalização de que o modelo de gestão mudou. É o que acontece quando
dizem que uma empresa não tem chefes, mas, sim, líderes. O líder tem que
cuidar das pessoas", afirma o professor da Fundação Getulio Vargas, João
Baptista Brandão.
Muitos desses neologismos derivam de palavras de outras línguas, como
“briefing” e “mainstream”, ou “brainstorm” e “deadline”, comuns entre os
publicitários e marketeiros. Esses termos são volúveis e passageiros, logo serão
substituídos por novos.
E mesmo de uma corporação para outra, vemos distinção nos termos, e isso
muitas vezes resulta em confusão por parte dos mais novatos. Resta saber se
esse neologismo empresarial irá se perpetuar, ou se ele terá um fim, o que é
pouco provável.
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