terça-feira, 16 de abril de 2013

O universo do neologismo no mercado de trabalho

Quem nunca ouviu termos como “briefing”, “colaborador” ou “mainstream”? Essas palavras estão tomando conta das corporações, mas não apenas estes termos em especial, e sim uma gama de neologismos, cada vez mais comum entre as empresas. Essas palavras, muitas vezes, representam termos específicos, ações ou conceitos novos que mostram um processo dentro da empresa que ainda não havia sido nomeado, por isso, há o “boom” desses termos aqui no Brasil.

 Os motivos para criação e adoção dessas palavras podem ser variados, e muitas vezes acabam sendo uma forma de eufemismo ao substituir um termo antigo por um novo, como no caso de “colaborador”, o novo empregado. "Trata-se de uma sinalização de que o modelo de gestão mudou. É o que acontece quando dizem que uma empresa não tem chefes, mas, sim, líderes. O líder tem que cuidar das pessoas", afirma o professor da Fundação Getulio Vargas, João Baptista Brandão

Muitos desses neologismos derivam de palavras de outras línguas, como “briefing” e “mainstream”, ou “brainstorm” e “deadline”, comuns entre os publicitários e marketeiros. Esses termos são volúveis e passageiros, logo serão substituídos por novos.

 E mesmo de uma corporação para outra, vemos distinção nos termos, e isso muitas vezes resulta em confusão por parte dos mais novatos. Resta saber se esse neologismo empresarial irá se perpetuar, ou se ele terá um fim, o que é pouco provável. 




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