quinta-feira, 11 de abril de 2013

O plano que combina diferentes fontes de financiamento

O anúncio do plano “Inova Empresa”, do Governo Federal, já citado nessa semana pelo blog da EAESP, foi recebido com alegria e entusiasmo pelas empresas de tecnologia e aspirantes a empreendedor. Um investimento no valor total de R$32,9 bilhões, o Governo Federal pretende elevar os investimentos em inovação e tecnologia. Desse montante, R$28,5 bilhões são investimentos diretos do Governo Federal e R$4,4 bilhões são de instituições parceiras, como a Agência Nacional de Petróleo, Agência Nacional de Energia Elétrica e do Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae).

 Os destinos dessa verba serão as linhas de financiamento do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) e da Financiadora de Estudos e Projetos (Finep). Outra parte do valor será repassada a fundos para centros de pesquisa associados a grandes empresas e para projetos diretamente ligados à área da tecnologia, e ainda existe uma parcela reservada para que o governo compre participação acionária em empresas ligadas à inovação. A principal diferença do “Inova Empresa” é a centralização dele em um único ministério, além do fato de ele permitir combinação entre mais de um tipo de financiamento. O objetivo, com isso, é ampliar a inovação entre as empresas.

 Mas é necessário que os empresários cumpram sua parte do negócio. "Na média, as empresas brasileiras ainda investem pouco", lembra Luiz Carlos Di Serio, professor da FGV-EAESP e coordenador-adjunto do Fórum de Inovação da Fundação Getulio Vargas. É exatamente esse cenário que o Governo Federal pretende mudar com o novo plano.

 Fonte imagem: http://www.freegreatpicture.com/fun-business/interesting-material-of- commerce-28751




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