Sustentabilidade é a palavra do momento no mercado. Empresas e
consumidores estão cada vez mais atrelando seus hábitos de compra e venda
a esse conceito. As práticas realmente sustentáveis das empresas requerem
grandes mudanças de hábito, processos, produção e até fornecedores. Ou seja,
adequar sua empresa ao conceito de sustentabilidade requer inovação. É isso
que afirma a tese de doutorado que Luciana Hashida defenderá, na Escola de Administração da Fundação Getulio Vargas (FGV-EAESP). Luciana também é
gerente de gestão e redes de inovação da Natura, e pretende apresentar números
e dados da própria empresa para comprovar sua tese, como a estratégia da
Natura de destinar de 2,5% a 3% de sua receita líquida anual em inovação, com
um departamento com cerca de 400 pessoas empenhadas nesse objetivo.
A empresa é uma das mais conceituadas nesse critério, tendo investido pesado
em reduzir produtos de origem animal. "Foram dados passos graduais ao longo
do tempo, e hoje chegamos a um índice de mais de 80% de vegetalização das
nossas fórmulas", afirma Luciana. A Natura é uma das pioneiras no mundo a
produzir sabonetes a base de óleo vegetal. Luciana diz, ainda, que é impossível
criar ou adequar produtos para menor impacto ambiental sem grandes esforços
em inovação.
“Na área de processos, eles investigam como criar um produto com matéria-prima renovável e que esse fluxo seja sustentável, enquanto em embalagem
eles já observam o ciclo de vida completo. Assim, inovação e sustentabilidade
andam juntas, comprovando uma tese que tem sido muito discutida na
academia. Ou seja, no nascimento dos produtos ambos estão ligadas e se
relacionam", afirma ela, que espera obter sucesso em sua tese na FGV-EAESP.
Fonte imagem: http://www.freegreatpicture.com/fun-business/interesting-material-of- commerce-28831
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