quarta-feira, 31 de outubro de 2012

Os globalistas no mercado de trabalho


"Globalistas" é o termo utilizado para os profissionais que se especializaram em viver e trabalhar fora do país, conhecidos também como nômades globais. A expansão de companhias brasileiras para outros países fez com que os profissionais aprendessem a se adaptar a outras culturas e com que as empresas investissem nesse nicho de mão de obra.

Este tipo de profissional acumula experiências no exterior e, frequentemente, precisa se mudar de país quando muda de cargo.

Segundo a diretora de RH da Unilever, Liana Fecarotta - que já morou no Chile, México, Inglaterra e EUA - esse tipo de trabalho e comportamento gera crescimento e beneficia os negócios globais das empresas.

Mas não é barato expatriar um funcionário. Algumas companhias chegam a adotar uma política de "compensação financeira" para aqueles que trabalham em lugares com baixa qualidade de vida e de custeamento de despesas adicionais, para equiparar o poder de compra dos que são transferidos para países com um custo de vida mais alto. Para complementar, também fornecem diversos outros benefícios, como passagens para visitarem o Brasil em feriados e verba para hospedagem no país.

As universidades, por sua vez, já estão mudando seus currículos para lidar com esta realidade e fazer com que os seus alunos estejam preparados para absorver culturas diferentes. O professor Gilberto Sarfati, da FGV-EAESP, buscou colegas de outros países para incorporar o projeto Xculture, no qual os alunos trabalham online, em equipes formadas por pessoas de diversos países. A intenção do projeto é desenvolver o plano de inserção de um novo produto para uma multinacional. “Estamos acompanhando uma tendência do mercado”, conclui Sarfati.

terça-feira, 30 de outubro de 2012

Saudosas carreiras? O trabalho assalariado e as carreiras de tipo burocrático foram recebidas com alegria em um passado não tão distante


Saudosas carreiras? O trabalho assalariado e as carreiras de tipo burocrático foram recebidas com alegria em um passado não tão distante 

por Carlos Osmar Bertero FGV-EAESP 
carlos.bertero@fgv.br

A alegria com o advento do trabalho assalariado justifica-se porque a escravidão, com sua conhecida truculência, predominou durante boa parte de nossa história. Só com a Revolução Industrial os vestígios das relações servis começaram a desaparecer.

Já as carreiras de tipo burocrático, hoje retratadas como sinônimos de estagnação profissional ou peça obsoleta, foram arranjos que asseguravam empregos de longa duração – podendo, inclusive, chegar a ser vitalícios – e perspectivas de aumentos salariais seguidas de uma contrapartida em status e poder nas organizações. Na prática, nasceram do prolongamento, no mundo empresarial, de um tipo comum de carreira observada na esfera do Estado e da Igreja.

A carreira de tipo burocrático, ainda em vigor em algumas organizações (inclusive empresariais), consiste em uma montagem relativamente simples: a organização detém o poder de estabelecer a carreira, com seus níveis, conteúdos de cargos, remunerações e demais benefícios e as condições e critérios para entrada e promoção, bem como as regras para a saída. Em contrapartida, do funcionário ou do empregado espera-se adesão, obediência, fidelidade e adequação aos critérios.

Parte do mundo empresarial, no final do século passado, resolveu acabar com esse modelo secular de carreira e adotar, em seu lugar, a empregabilidade. Agora a carreira, em princípio, deixa de ser controlada pela organização, passando inteiramente ao controle do empregado. Como conseqüência, cabe a ele ou ela a tarefa de aprimorar-se, progredir constantemente e mostrar-se empregável.

Contudo, será que, a despeito do discurso da empregabilidade (e do fim das carreiras), essa é a opção hegemonicamente preferida pelas pessoas quando comparada às carreiras burocráticas tradicionais? Como, então, explicar o aparente fascínio que, curiosamente, as carreiras no serviço público parecem ter voltado a exercer sobre os jovens? Inclusive, há, no Brasil, jornais especializados em concursos e, para certos cargos, como fiscais da Receita Federal, já houve provas que tiveram de ser realizadas em estádios de futebol...

E isso não parece prerrogativa apenas de país com tradição de Estado paternalista: na França, cerca de dois terços dos jovens manifestam preferência por carreiras no serviço público. No meu modo de ver, tais fatos nos levam a refletir que ou não estão sendo formadas pessoas capazes de atuar em conformidade com os tempos (ditos pós-modernos) ou os tempos não estão em conformidade com as aspirações das pessoas.

A hora é do crédito privado


Se aventurar no mundo do crédito privado já é uma verdade para o investidor em fundos, já que a queda dos juros básicos para níveis historicamente baixos não trouxe consigo o tão esperado vigor para a bolsa.

Para se ter uma ideia, no ano de 2010, os títulos de crédito privado representavam 20,6% do patrimônio dos fundos, e no mesmo mês deste ano, eles representavam 23,1%. A Associação Brasileira das Entidades dos Mercados Financeiro e de Capitais (Anbima) afirma que a parcela da renda variável caiu de 16,1% para 14,2%. O que ocorre é que, além dos investidores acrescerem suas aplicações em fundos que levam crédito no nome, os gestores têm elevado ao máximo esses títulos nas carteiras de renda fixa tradicionais.

As letras financeiras foram as que mais cresceram nas carteiras dos fundos, nos últimos 12 meses, fazendo com que o estoque desses títulos dobrasse no período e atingisse, em agosto, R$ 172,6 bilhões. Com isso, este título tornou-se o principal papel de crédito privado dos fundos, ganhando dos Certificados de Depósito Bancário (CDBs), bem mais tradicionais e que possuem alta liquidez.

O importante é não esquecer que o crédito privado representa um empréstimo às empresas e instituições financeiras. Como o brasileiro, por conta dos juros altos, sempre foi incentivado a emprestar do governo, com a compra de títulos públicos, o mercado de crédito privado fica pequeno. Portanto, é necessário focar que, sem um histórico longo, é complicado avaliar o risco desses papéis.

O professor William Eid, coordenador do Centro de Estudos em Finanças da Fundação Getulio Vargas, relata que as grandes ocorrências de inadimplência envolvendo títulos privados ainda são pequenas. “Já tentamos quantificar o risco de crédito no Brasil, mas os eventos são tão raros que isso é inviável”, concluiu Eid.

segunda-feira, 29 de outubro de 2012

Natal de 2012 reserva queda no crescimento das contratações temporárias


Mesmo com o ritmo acelerado das vendas no comércio em 2012, a contratação de novos funcionários temporários para o Natal terá um aumento menor esse ano. É o que aponta uma pesquisa inédita da Confederação Nacional do Comércio, que estima um aumento de 1,3% nas vagas de temporários em 2012.

Segundo o professor da FGV-EAESP, Maurício Morgado, especialista em varejo, as perspectivas para o varejo nesse final de ano não são tão fortes. Haverá aumento nas vendas em relação aos anos anteriores, mas o crescimento será menor do que o esperado, refletindo nas contratações temporárias que costumam acontecer nessa época do ano.

O professor ainda explica que a perspectiva para o Natal de 2012 não é tão positiva, pois o consumidor está bastante endividado, tendo que quitar algumas dívidas e cuidar de contas atrasadas, e, por consequência, reservando menos dinheiro para as despesas de final de ano. Além disso, em 2012, a economia não está tão aquecida quanto estava no ano de 2010, por exemplo, refletindo diretamente nas compras de Natal.

Dentro deste cenário, o professor afirma que, com a busca por presentes mais baratos, os setores que ganharão destaque nesse final de ano serão o de vestuário e o de calçados, que permitem presentes mais baratos e que agradam os consumidores.

sexta-feira, 26 de outubro de 2012

Escolhendo o sócio


Ao iniciar a jornada pela vida do empreendedorismo, muitas pessoas buscam algumas características em outros profissionais para complementar o talento de uma empresa. Certas pessoas apresentam mais facilidade criativa e procuram alguém com capacidade de gerência e liderança para comandar os negócios. Ao mesmo tempo, escolher alguém que não corresponde às expectativas profissionais, pode gerar grandes frustrações e até mesmo a falência de uma empresa.

Mas como escolher um bom sócio? Segundo Tales Andreassi, professor e coordenador do Centro de Empreendedorismo da FGV-EAESP - GVcenn, em primeiro lugar, sócios devem ter conhecimentos complementares. Se você é bom em marketing, arranje sócio que seja bom em finanças. Se você é introspectivo, alguém extrovertido, com boa rede de contatos, pode ser uma mão na roda. Embora os sócios devam ter conhecimentos complementares, os valores éticos devem ser semelhantes. Se você é alguém correto, não vai conseguir trabalhar com uma pessoa que sonegue impostos.

Todo mundo conhece algum caso de sócios, geralmente parentes, que se desentenderam no mundo dos negócios, acarretando situações inconciliáveis. Para evitar ao menos a dor de cabeça causada por disputas judiciais, certifique-se de elaborar um completo contrato social que defina questões como as obrigações de cada sócio, rompimento da sociedade e se parentes podem ou não trabalhar na empresa.

quinta-feira, 25 de outubro de 2012

Aposta em talento jovem


Os jovens da geração Y, que cresceram com a implantação dos microcomputadores na sociedade e acompanharam o processo de popularização da internet, estão, gradualmente, ganhando destaque no cenário econômico, ao se lançarem na vida empreendedora com suas ideias inusitadas, que podem render, sim, muito dinheiro.

Está aumentando também quem aposta nesses jovens: fundos de investimentos que ajudam as startups recebem recursos estrangeiros e nacionais, fundos de pensão e investidores autônomos. O lucro retorna quando essas empresas são vendidas anos mais tarde, por um valor muito maior do que o investindo. Dessa forma, os riscos são diluídos entre várias pessoas e as empresas mais lucrativas acabam compensando as que apresentam menos retorno financeiro.

De acordo com Centro de Estudos em Private Equity e Venture Capital da FGV-EAESP - GVcepe, no ano de 2005 havia, no Brasil, cerca 71 instituições que tinham aproximadamente US$ 6 bilhões aplicados em fundos de investimento. No início de 2010, os números subiram para 144 gestores que administravam capital investido de mais de 36 bilhões de dólares.

quarta-feira, 24 de outubro de 2012

Clientes preferem comércio regional a grandes redes


Quando o assunto é supermercado, mais do que modernas e vistosas instalações, o que realmente atrai a freguesia fiel é o atendimento e o fato do cliente saber que encontrará os mesmos produtos, nos mesmos lugares, com atendimento bastante pessoal. A disputa entre as grandes redes de varejo e as pequenas lojas não se dá pela oferta e qualidade dos produtos básicos de consumo, e sim como as redes se esforçam para se aproximar das pessoas.

Nas periferias das grandes cidades, por exemplo, as lojas que atuam nessas regiões, dificultam a entrada de redes maiores, que tradicionalmente atendem as classes A e B. “O grande varejo não chega às comunidades de periferia. E quando chega, não está preparado para um consumidor exigente com preço e também com qualidade", diz Edgard Barki, professor de marketing da FGV-EAESP e pesquisador do GVcev.

A pesquisa foi realizada em dois bairros da periferia de São Paulo: São Miguel Paulista, na zona leste e Jardim Ângela, na Zona Sul. Foram monitoradas como seriam a entrada de lojas de grande porte nessas regiões e o estudo mostrou que uma rede de varejo oriunda desses bairros vende até quatro vezes mais do que os grandes supermercados. "A estratégia é baseada em serviços com preços baixos e tradição no bairro. A rede está a 40 anos na região e sob o comando do mesmo gerente há 12", diz o pesquisador.

terça-feira, 23 de outubro de 2012

Qual é a melhor idade para começar a empreender?


Algumas pessoas, com espírito empreendedor nato, já querem sair da faculdade empreendendo. Algumas preferem seguir uma estabilidade maior no mercado de trabalho, para adquirirem mais experiência, e aí sim, partirem para um negócio próprio. Então, qual é a faixa etária mais adequada para empreender?
Aos 20, 30 ou depois dos 40 anos?

Dos 20 aos 30: empolgação e energia

Os jovens empreendedores são, geralmente, muito inquietos, curiosos e, por serem da geração Y, otimistas em relação ao futuro e comprometidos em mudar o mundo na esfera ecológica. São extremamente informais, agitados, dispostos a correr mais riscos, ansiosos, impacientes, imediatistas e acompanham a velocidade da internet. No entanto, como fatores negativos, conta-se a falta de experiência em projetos anteriores, o que pode acarretar no insucesso de um negócio. “O entusiasmo exagerado também pode prejudicar o empreendedor, que, na hora da empolgação, acaba por não avaliar corretamente o cenário”, diz Batista Gigliotti, professor do curso de pós-graduação da FGV-EAESP.

Dos 30 aos 40: a cautela começa a falar mais alto

Nessa faixa, as pessoas pensam mais analiticamente sobre uma proposta e tendem a ser mais cuidadosas. A empolgação desmedida da juventude começa a dar espaço a uma avaliação mais concreta sobre um cenário econômico e já possuem conhecimento e vivência.
Como desvantagem, a geração X opta por constituir uma família nessa época da vida, com casamento, filhos, entre outros fatores que começam a desfocar o empreendedor.

Após os 40 anos: negócios com maturidade

Nessa idade, o empreendedor conta com o respaldo da experiência de vida e profissional. “Outra importante questão que pesa a favor é que, na maioria das vezes, o profissional já conhece a fundo o mercado que irá entrar (ou continuar, mas, desta vez, como proprietário do negócio)”, conta Gigliotti.
A desvantagem é que as pessoas nessa faixa etária apresentam menor permeabilidade com novas tecnologias e formas de comunicação, inerentes a quase todos os novos negócios.

segunda-feira, 22 de outubro de 2012

National Retail’s Federation



Uma parceria entre o Centro de Excelência em Varejo da Fundação Getulio Vargas (GVcev), a Associação Comercial de São Paulo (ACSP) e a Federação das Associações Comerciais do Estado de São Paulo (FACESP) coordenará a delegação de empresários para participar da 102ª edição da Retail’s Big Show, da National Retail’s Federation (NRF), nos Estados Unidos.

Trata-se da maior feira mundial voltada para o setor varejista, composta por seminários, apresentação de cases de multinacionais, fóruns e exposição de novos produtos e tecnologias. Os empresários terão a oportunidade de viajar aos Estados Unidos entre os dias 10 e 20 de janeiro, para participarem de diversas atividades, como visitas técnicas a várias lojas de varejo em Nova York.

Os membros do grupo irão participar de sessões de discussão e de um seminário exclusivo com professores do GVcev. O intuito é verificar a possibilidade de adaptar as tendências que serão mostradas na NRF 2013 com a realidade do mercado brasileiro.

As inscrições devem ser feitas até o dia 3 de dezembro, pelo site www.acsp.com.br/nrf2013. Para mais informações, ligue para (11) 3799-7970/3276 ou envie um e-mail para cev@fgv.br.

sexta-feira, 19 de outubro de 2012

Preparar-se para destacar-se


Com a melhora no cenário econômico nacional, muitas pessoas estão dispostas a arriscar e iniciar um negócio próprio. No entanto, para tornar-se chefe de si mesmo, é necessário preparar boas estratégias e entrar no mercado com novidades, já que quando um certo tipo de atividade ou serviço oferecido está em evidência, a entrada de concorrentes é igualmente intensa.

O professor de empreendedorismo da FGV-EAESP, Gilberto Sarfati, diz que as oportunidades do momentos estão em destaque em diversos serviços oferecidos para a nova classe média brasileira. "Tem serviços que são tradicionais, mas que não estavam geograficamente localizados em regiões onde essa classe emergente está situada. São velhas novas oportunidades que não sairão da moda tão cedo", diz o professor.

Sarfati ressalta que as tendências que farão sucesso a longo prazo estão na área de internet e tecnologia. "Nesse segmento, tudo o que for possível colocar num aplicativo pode estourar no mercado", define Sarfati. Os riscos de saturação existem em todos os setores de serviços, então, o que faz uma empresa ter solidez e vida longa é tentar manter o preço mais baixo que o do concorrente, ou oferecer um serviço diferenciado, agregando valor.

quinta-feira, 18 de outubro de 2012

Empresas aumentam investimentos em TI


O número de microcomputadores no Brasil já está acima da média anual e, segundo uma pesquisa da FGV-EAESP, até 2017, esse montante chegará a 200 milhões de máquinas - uma para cada habitante. Ainda de acordo com a pesquisa, os investimentos com Tecnologia da Informação, em relação ao faturamento líquido das empresas, subiu de 1,3, em 1998, para 7% em 2011.

Fernando Meirelles, professor titular da FGV-EAESP e coordenador de pesquisa, ressalta que esse índice é diretamente proporcional ao peso do setor de TI no PIB, e segundo estimativas, esse total deve chegar a 8% nos próximos quatro anos. Isso se deve, entre outros fatores, à redução significativa dos custos dos hardwares, que produzidos em grande escala nos gigantes mercados asiáticos têm derrubado o preço dos equipamentos ano a ano.

Mesmo com tudo isso, ainda falta mão de obra especializada no Brasil para tornar o uso de TI mais viável entre as empresas. "O que determina se o gasto é maior ou menor não é a estrutura operacional; é a postura na gestão de informática. A eficácia (dos investimentos de TI) depende do alinhamento à estratégia e à evolução da organização ", diz Meirelles.

quarta-feira, 17 de outubro de 2012

Investir em tendências não é garantia de sucesso


De acordo com o Sebrae (Apoio às Micro e Pequenas Empresas), o perfil dos pequenos empreendedores do Brasil é bastante parecido. As pessoas querem iniciar um negócio próprio com uma “receita de bolo”, ou seja, não procuram inovar, e sim investir em uma ideia que já faz sucesso, como os empreendimentos ligados ao bem-estar, bastante em voga na atualidade, com negócios que giram em torno de alimentação saudável, qualidade de vida e sustentabilidade.

No entanto, seguir tendências não é garantia de sucesso, já que o chamado “comportamento de manada” - ou seja, muitas pessoas seguindo o mesmo foco empreendedor – acaba envolvendo riscos, uma vez que a oferta de serviços pode superar a demanda.

Um segmento que está em alta, de acordo o professor de empreendedorismo da FGV-EAESP, Gilberto Sarfati, são as academias que oferecem treino de MMA. Uma das principais razões para esse sucesso foram os investimentos do ex-lutador de boxe Dana White, presidente do UFC nos EUA, que tornou o MMA um espetáculo. Ao adquirir a marcar em 2001, White alterou regras importantes, impondo limites a confrontos, deixando-os menos violentos, abrangendo o público do esporte.

O número de academias que oferecem esse tipo de esporte estão em plena ascensão no Brasil, principalmente nos estados de São Paulo, Minas Gerais e Rio de Janeiro, e de acordo com Safarti, ainda há bastante espaço para novos empreendedores que planejam investir no ramo.

terça-feira, 16 de outubro de 2012

FGV-EAESP é a única escola do País a oferecer o programa CEMS


De acordo com um ranking divulgado no mês passado pelo jornal Financial Times, o Mestrado em Gestão Internacional (CEMS-MIM) ocupou, mais uma vez, a primeira posição como o programa mais internacional do mundo. O CEMS é uma aliança global entre as mais prestigiadas instituições do ensino de gestões do mundo e, desde 2008, a FGV-EAESP é parceira do programa.

"Começamos no programa há quatro anos, com seis alunos brasileiros e apenas nove estrangeiros. Só nesse semestre, recebemos 25 alunos de outros países e mais 20 ingressaram no CEMS pela Escola. Esse crescimento demonstra a qualidade e reconhecimento do programa não só pelo mercado, mas também pelo aluno", diz Tales Andreassi, diretor acadêmico do programa pela FGV- EAESP.

O ranking divulgado leva em consideração diversos critérios, como o número de docentes e alunos estrangeiros, mobilidade internacional dos alunos e exposição internacional durante o curso. O Mestrado em Gestão Internacional do CEMS ainda foi considerado o 10º do mundo em internacionalização de professores.

segunda-feira, 15 de outubro de 2012

Juros embutidos


Palavra que causa espanto entre os brasileiros, os juros estão muito bem escondidos entre as parcelas das compras que a população realiza, muitas vezes impensadamente. Como os lojistas sabem a repulsa que o termo causa nos clientes, foram criados, com o auxílio do marketing financeiro, diversos artifícios para que o conceito seja evitado.

“Uma análise dos valores indica que os preços a prazo e à vista não coincidem. Essa diferença sugere a presença de juros embutidos no preço de tabela do financiamento. “Muitos clientes acabam não tomando conhecimento dos efeitos das compras a prazo, que possuem taxas de juros implícitas de até 65,31% ao ano”, aponta Samy Dana, PhD em Business e professor da FGV-EAESP.

É muito importante que o cliente esteja atento com as promoções e descontos oferecidos, porque o artifício do preço de tabela diferente do à vista é justamente uma das formas mais comuns para camuflar a cobrança de juros.

sexta-feira, 12 de outubro de 2012

Boas ideias nunca saem de moda


Com tantas novas marcas surgindo no mercado, todos os dias, não basta que uma empresa tenha apenas credibilidade e tradição entre os consumidores. Antigamente, pensar desse modo era até possível, mas com tanta concorrência e avanços nas áreas de comunicação, faz-se cada vez mais necessário inovar com ações de marketing e estratégicas.

O marketing, efetivamente, faz diferença. Mauricio Morgado, especialista em varejo da FGV-EAESP, afirma que estratégias às vezes muito simples podem fazer toda a diferença, citando um caso bastante interessante (ação que será exportada para os EUA) de uma marca famosa de maionese no mercado brasileiro. Observando que as vendas estavam caindo, a marca instalou um software em uma rede de supermercados, que passou a detectar quando a maionese era comprada. No momento em que o cliente passava suas compras pelo caixa, o programa mostrava quais dos produtos adquiridos poderiam render um prato feito com a maionese e imprimia a receita na nota fiscal. Se alguém, por exemplo, comprasse alface e atum, seria indicado à pessoa uma salada de atum, por exemplo.

Ainda de acordo com Morgado, esse tipo de marketing funciona com mais eficácia em grandes centros urbanos. Em cidades menores, deve haver um estudo in loco para verificar quais tipos de ações se encaixariam melhor. É por esse motivo que diversas empresas iniciadas no interior estão migrando para os grandes centros e se destacando no cenário mercadológico nacional.

quinta-feira, 11 de outubro de 2012

Como deixar seu hotel mais sustentável


Um hotel que aplica práticas sustentáveis tem um estabelecimento para mais de 200 anos, já que o planejamento do funcionamento é analisado em longo prazo. De acordo com Luiz Carlos Cabrera, professor da FGV-EAESP, desenvolvimento sustentável significa suprir as necessidades do presente, sem afetar a habilidade das gerações futuras de suprirem as próprias necessidades.

Alguns hotéis e resorts brasileiros, principalmente em regiões com alto potencial turístico, como o norte e nordeste do País, já estão se adaptando e transformando bastante os espaços físicos. As principais medidas são: instalação de painéis solares para o aquecimento de água, separação do lixo orgânico do reciclável, uso de lâmpadas e eletroeletrônicos de baixo consumo energético, estação de reciclagem de óleo e até mesmo a criação de bactérias decompositoras de lixo inorgânico. Ao longo do tempo, o custo com diversos materiais e energia elétrica vai diminuindo, o que paga o investimento e aumenta a vida útil do estabelecimento.

Os hotéis que recebem o título “responsabilidade ambiental” (simbolizado por um trevo de quatro folhas) passam pelo crivo do Leed - Leadership in Energy and Environmental Design, dos Estados Unidos. Alguns estabelecimentos estão investindo pesado nessa transformação, já visando a Copa e as Olimpíadas, quando os olhos do mundo estarão voltados para o Brasil.

quarta-feira, 10 de outubro de 2012

Parceria entre FGV e CITI promove Fórum de Inovação e Sustentabilidade


Como forma de encerrar o Ciclo 2012 do projeto Inovação e Sustentabilidade na Cadeia de Valor (ISCV), o Centro de Estudos em Sustentabilidade da Fundação Getulio Vargas (GVces) promove, em parceria com o Citi e Citi Fundation, o Fórum de Inovação e Sustentabilidade na Cadeia de Valor, no dia 16 de outubro.

O intuito do evento é apresentar práticas no desenvolvimento de produtos e modelos de negócios inovadores em empresas de pequeno e médio porte, no contexto da cadeia de valor de grandes corporações. Em suma, é gerar conhecimento sobre práticas sustentáveis na cadeia produtiva e fazer com que esse conhecimento seja difundido entre os vários agentes do empreendedorismo. As áreas são de tecnologia, limpeza e tratamento de ar, tratamento de resíduos e cadeia de produtos da biodiversidade.

Foram escolhidos 6 entre 9 casos de negócios em inovação para serem apresentados durante a Expocietec 2012, exposição de incentivo à inovação e ao empreendedorismo, na sede da Fecomercio, em São Paulo. Segundo o coordenador, Paulo Durval Branco, esse é um projeto que gera resultados positivos para toda a sociedade, a longo prazo. “Você altera o ciclo linear de ‘pega-faz-descarta’ para um modo de produção que se mostra sustentável e que considera os limites do planeta: é o ‘pede emprestado-usa-devolve”, conclui Branco.

Acesse o site do projeto Inovação e Sustentabilidade na Cadeia de Valor. Veja o convite eletrônico e confirme presença pelo endereço.

Empresas recebem prêmio na ACSP


Criatividade, empreendedorismo, competência e gestão foram características valorizadas no pódio da Associação Comercial de São Paulo (ACSP). Mesmo com as dificuldades do ano passado, 19 empresas foram premiadas durante o Balanço Anual/Melhores dos Maiores, organizado pela ACSP e pelo Diário do Comércio, com o apoio da Boa Vista Serviços.

Estavam presentes no evento o prefeito Gilberto Kassab, o presidente do ACSP, Rogério Amato, e o vice-governador, Guilherme Afif Domingos, além dos representantes das empresas vencedoras. Para a premiação, diversos dados foram avaliados pela FGV-EAESP, que foi responsável pela geração do ranking, em diversas categorias da economia: metalurgia, mineração, Petróleo e Gás, química e petroquímica, supermercados, agronegócios, telefonia, varejo e veículos e Autopeças.

Para Amaro, presidente da ACSP, a celebração foi muito importante porque os vencedores mostraram que as dificuldades econômicas de 2011 foram vencidas. Durante seu discurso, Amato disse que abrir uma empresa no Brasil, há alguns anos, era um ato de irracionalidade, pois era mais vantajoso aplicar no mercado financeiro e ganhar mais sem trabalho e sem risco. No entanto, as coisas estão mudando, e muitos novos talentos estão chegando com fome de empreendedorismo.

terça-feira, 9 de outubro de 2012

O valor da sustentabilidade


Desde que começaram a ter posição de destaque na agenda setting, os defensores do meio ambiente que agem de modo mais incisivo foram alvos de críticas e alcunhas pejorativas, principalmente por parte de grandes corporações. O tempo passou, assim como a mentalidade mercadológica do século XX e, hoje em dia, os precursores de movimentos pró-ecologia ocupam posição de destaque no mundo empresarial, oferecendo seus serviços de consultoria para práticas mais sustentáveis.

Em 2005, foi criado no País o Índice de Sustentabilidade Empresarial (ISE), da BM&F Bovespa, que marcou a entrada de um novo paradigma no universo empresarial, dizendo que o social e o econômico estão atrelados sob o nome de sustentabilidade. O ISE foi criado em uma parceria com o Centro de Estudos em Sustentabilidade (GVces), da FGV-EAESP, e veio justamente para atender à demanda mundial, sendo o quarto índice de ações no mundo (o primeiro da América Latina), com o intuito de apontar o desempenho sustentável de empresas.

Fazem parte do ISE as corporações que são previamente convidadas e que respondem um questionário enviado pela Bolsa. Atualmente, estão no índice 38 empresas, de 18 setores da economia, que somam um valor de mercado de mais de 18 bilhões de reais.

segunda-feira, 8 de outubro de 2012

Visão global


Com o intuito de aumentar a estratégia de expansão internacional, a FGV-EAESP organizou, pela primeira vez, o "advisory board", um conselho formado por representantes de várias instituições internacionais. O grupo foi criado com a intenção de dedicar maior tempo e esforço para pesquisas voltadas para temas de impacto global.

A diretora da instituição, Professora Maria Tereza Fleury, diz que a escola está de olho no que está acontecendo lá fora. “É importante ampliar nossa competência em relação à sustentabilidade, por exemplo, produzindo mais estudos de caso em inglês e português. Queremos atrair mais alunos da região para nossos cursos de doutorado, mestrado e graduação”, relata.

A diretora diz ainda que, apesar de estar ganhando cada vez mais destaque aos olhos do mundo, o Brasil é um dos países menos integrados com outros países da América Latina, por conta do isolamento linguístico. Isso exige um esforço interno ainda maior das instituições brasileiras, para que façam com que o corpo discente integre-se com diversas línguas estrangeiras.

Atualmente, a FGV-EAESP é parceira de 96 escolas internacionais de negócios e só em 2011 recebeu mais de 330 alunos intercambiários e enviou 165 estudantes para o exterior.

sexta-feira, 5 de outubro de 2012

Students Leaders-Call for Applications - deadline to submit 14.10.2012

The US Embassy in Brazil and the US Department of State are pleased to invite candidate applications for a winter 2013 Study of the United States Institute (SUSI) for Student Leaders from Brazil interested in the topic of U.S. History and Government. Program dates are January 12 to February 16, 2013.  The Institute will host a group of up to 20 students from Brazil, ideally from historically underserved communities.  The Institute will be hosted at the University of Tennessee-Knoxville (UTK), and will be conducted in English. The deadline for candidate applications is October 14, 2012.

Important information:


  • Please note that the air tickets will be also sponsored by US Embassy in Brazil.

  • For further information regarding the selection process, please read the attachment below.

Best regards,
International Relations Office FGV- EAESP

Influência da queda dos juros nos Fundos de Investimentos


Com a diminuição contínua dos juros, gestores de fundos e investidores estão enfrentando um cenário poucas vezes antes visto no Brasil. Enquanto os gestores procuram por uma equação perfeita para colocar seus recursos, os outros estão vendo cada vez menos riscos para as aplicações.

William Eid, coordenador do GVcef (Centro de Estudos em Finanças da FGV-EAESP), diz que não é preciso que todos os fundos ofereçam liquidez diária, como hoje. “Os investidores tendem a reservar apenas urna porção da carteira para emergências e vão buscar produtos mais inteligentes”, relatou o coordenador.

Esse levantamento da GVcef mostra também outras novidades que tendem a ser cada vez mais frequentes no mercado. Uma delas é o grande crescimento de produtos com carência para resgates cada vez maiores, nos quais os investidores avisam com antecedência sobre sua salda do fundo e, dessa forma, é possível ao gestor vender ativos menos líquidos. "Principalmente butiques devem oferecer produtos com esta característica. Grandes bancos ainda não têm tanta necessidade, mas vão sentir", diz Eid.

quinta-feira, 4 de outubro de 2012

Maior destaque nas empresas


Mais de 460 mil negócios, entre grandes e pequenas empresas, foram abertas em 2007. Desse total, quase metade (48%) já fecharam as portas cerca de três anos depois, em 2010. As micro (até 9 funcionários) tiveram a taxa de sobrevivência, no período, de 51%; as pequenas (10 a 49 empregados), em 79% e 82,3% para as médias empresas (entre 50 e 249 funcionários).

Segundo o IBGE, as microempresas que trabalham com tratamento e distribuição de água possuem atividades que apresentaram maior taxa de sobrevivência no período, mais de 80%. Logo após, estão as áreas jurídica/auditoria/contábil (65%) e fabricação de máquinas e equipamentos (63%).

De acordo com outros dados do IBGE, a taxa de sobrevivência é maior em segmentos de atividades que exigem um grau maior de escolaridade, conhecimento específico e capital. Para Renê José Rodrigues Fernandes, gerente de projetos do Centro de Empreendedorismo e Novos Negócios da FGV, a maioria dos empreendimentos fecha por falta de planejamento financeiro adequado e foco.

quarta-feira, 3 de outubro de 2012

Até onde vai a confiança?


Quando um empreendedor busca por um fornecedor de capital, é necessário buscar um investidor que realmente compreenda do que se trata o negócio e, para isso, muitos dados importantes e confidenciais devem ser revelados. E é justamente aí que se encontra uma grande preocupação: até quando a divulgação de informações para um investidor pode ser segura para um negócio? O que garante que essa pessoa realmente só está interessada no business, ou se está aproveitando dados para, posteriormente, investir em algo semelhante?

Algumas pessoas pedem para que o investidor assine um acordo documentado de confidencialidade, que pode gerar uma multa, caso haja vazamento de informações. Essa medida paliativa, no entanto, pode gerar um certo desconforto entre as partes que estão negociando. “Muitos investidores não aceitam assinar o acordo, ou teriam que fazer isso 300 vezes por ano.” relata Adalberto Brandão, do Centro de Estudos sobre 'Private Quality', da FGV-EAESP.

Brandão diz ainda que essa relação de confiança entre um empreendedor e um investidor deve ser construída ao longo do tempo e que o exercício constante e saudável do networking é sempre a melhor opção. “Se ficar escondendo o projeto, pode não conseguir executá-lo”, finaliza.

terça-feira, 2 de outubro de 2012

Desenvolvimento sustentável na Amazônia


Com o intuito de criar um projeto de agenda sustentável no antigo município de Juruti, no estado do Pará, a ALCOA firmou uma parceria com o Centro de Estudos em Sustentabilidade (GVces) da FGV-EAESP e o Fundo Brasileiro para a Biodiversidade (Funbio).

O projeto, denominado “Juruti Sustentável”, apresenta uma proposta para o desenvolvimento local e demonstra a necessidade de implementar um empreendimento de mineração sustentável de grande porte na Amazônia Brasileira.

Na época em que o projeto foi aprovado, a FGV-EAESP realizou uma reunião pública na cidade de Juruti, com representantes de comunidades, poder público, entidades e empresa, para formatar o conjunto de indicadores que servirão para acompanhar esse desenvolvimento. Assim, o projeto está, desde 2006, criando um futuro melhor junto à natureza da Amazônia.

segunda-feira, 1 de outubro de 2012

Concurso Cultural Dia dos Professores da FGV-EAESP



O valor da educação é inegável e todos sabem o quão imprescindível é o papel de um professor na sociedade. Esses profissionais entregam seu tempo, não só para ensinarem o caminho das letras, mas também para transmitirem valores e conceitos para toda uma vida.

Para comemorar a data, a FGV-EAESP criou um Concurso Cultural para você, aluno, homenagear seus mestres: envie uma foto com seu professor para o email dcm@fgv.br, colocando #DiaDosProfessoresGV no assunto.

As melhores fotos serão reunidas uma vez por dia e publicadas em um álbum na página do Facebook da Instituição, que escolherá a melhor imagem e premiará o vencedor com um kit personalizado da escola, contendo fichário, pen-drive, porta-passaporte, bloco de anotações, estojo, caneta, lapiseira e marcadores de livros. O resultado sai no dia 15 de outubro, Dia dos Professores!

Homenageie aquele que participa da construção do seu conhecimento! Participe do Concurso Cultural do Dia dos Professores!


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