sexta-feira, 28 de setembro de 2012

Empreendedorismo pede criatividade


O mercado está cada vez mais dando valor aos profissionais com capacidade criativa e aos trabalhadores com perfil mais tradicional. Atualmente, no mundo conectado, onde a cultura jovem está cada vez mais ditando as regras, as verves criativas se destacam e essas ideias podem ser extremamente criativas.

Exemplos bastante evidentes da recém-batizada “economia criativa” são os aplicativos de celulares, os “apps”, programas de computador ou smartphones, aparentemente “simples”, mas que caem no gosto dos consumidores, gerando milhões em receita para seus criadores. Outra amostra da busca por esses tipos de novos serviços, foi a criação da produtora de eventos B2. O ex-aluno da FGV-EAESP, Ricardo Buckup, que, junto com seus colegas, não encontrava uma agência que atendesse às expectativas para a festa de formatura, criou a empresa de eventos, que é o maior sucesso em São Paulo e em cidades do interior.

As empresas atuais estão valorizando o trabalho menos burocrático e mais descontraído, que possibilite a troca de informações entre os funcionários, incentivando o processo criativo, e o mercado já verifica mudanças comportamentais de consumo e novas tendências.

quinta-feira, 27 de setembro de 2012

Ações premiadas


A Rede de farmácias Farmes acaba de fazer a sua inscrição no 6º Prêmio de Responsabilidade Social e Sustentabilidade no Varejo, com o projeto intitulado “Por um mundo mais azul”.

O evento é realizado desde 2003 e faz parte do Programa Varejo SustentávelBase da Pirâmide, do GVcev, da FGV-EAESP, e tem como intuito reconhecer e incentivar projetos que focam na sustentabilidade. Nas edições anteriores, o programa recebeu mais de 530 projetos inscritos de empresas e entidades varejistas, de todas as regiões do Brasil.

Os candidatos podem se inscrever em seis diferentes categorias e é permitido participar com quantos trabalhos desejarem, desde que tenham sido ativados até março de 2012. São elas: Microempresa (até 20 funcionários), Pequena Empresa (de 21 a 100 funcionários), Média Empresa (de 101 a 500 funcionários), Grande Empresa (acima de 501 funcionários), Shopping Center e Entidade Varejista.

Os finalistas terão seus projetos publicados no Banco de Práticas de Responsabilidade Social e Sustentabilidade no Varejo e receberão certificados. Os vencedores receberão troféu de mérito e cortesias para participação nos Seminários do GVcev. A cerimônia de premiação ocorrerá no dia 24 de outubro de 2012, na Fundação Getulio Vargas, em São Paulo.

Para mais informações sobre o 6º Prêmio de Responsabilidade Social e Sustentabilidade no Varejo, acesse o portal Varejo Sustentável.

quarta-feira, 26 de setembro de 2012

Os chineses estão chegando


Se você ainda não ouviu dizer nada sobre o Industrial and Comercial Bank of China, prepara-se, pois ele ainda dará muito o que falar. O maior e mais lucrativo banco em valor de mercado do mundo deve começar suas atividades em seu novo endereço, na Av. Faria Lima, em São Paulo, ainda neste ano. Gigante (como tudo em seu país), o ICBC apresenta números astronômicos. Só em ativos, são mais de US$ 2,7 trilhões, mais do que o PIB do Brasil (US$ 2 trilhões) e superior aos ativos dos maiores bancos brasileiros, com um total de US$ 2,2 trilhões.

O presidente do ICBC Zhao Ghicai aposta muito na economia brasileira. Ele acredita que o crescimento no país se consolidou, de fato, quando, em 2008, teve poucas repercussões negativas diante da crise econômica mundial e prevê que eventos como a Copa e as Olimpíadas vão gerar muitos empregos e voltar cada vez mais os olhos das potências mundiais para o Brasil.

Ghicai acredita ainda que um dos principais interesses do grupo no Brasil é fortalecer e ampliar a oferta de financiamentos de comércios sino-brasileiros. O foco seria disponibilizar serviços financeiros para projetos de infraestrutura e industriais, bem centrados para fomentar o crescimento econômico. Só para se ter uma noção de quanto a China está apostando no Brasil, o investimento por aqui em 2011, de acordo com a Câmara Brasil China, foi de mais de US$ 10 bilhões.

Para Hsia Hua Sheng, professora da FGV-EAESP, “A chegada dos chineses no setor bancário é uma boa notícia para o Brasil, não só para fortalecer o comércio mas como fator de atração de novos investimentos diretos”.

terça-feira, 25 de setembro de 2012

Faça bons negócios utilizando o dinheiro a seu favor


Negociar é uma arte - alguns nascem com o dom, mas é possível aprendê-lo no curso da vida. Há uma boa relação de técnicas para você fechar um acordo bem sucedido. O blog da FGV-EAESP te dá alguns exemplos e dicas para fazer boas negociações.

Automóvel

Na compra de um automóvel, por exemplo, é preciso ficar atento a alguns detalhes. Se possível, opte pela compra à vista, pois assim, você terá um poder de barganha muito maior. Se parcelar for inevitável, é necessário fazer uma boa pesquisa, buscando sempre as melhores taxas e não se surpreenda com o preço pós-fixado. Um carro usado pode ser mais vantajoso do que um zero parcelado em muitas vezes – mas não se esqueça de fazer uma minuciosa vistoria e exigir toda a documentação pertinente.

Primeiro imóvel

Antes de adquirir seu imóvel próprio, tenha muito cuidado. Visite o local em horários e dias diferentes, para se certificar que a vizinhança é realmente tranquila em relação ao trânsito, como o corretor de imóveis provavelmente irá dizer. Pesquise também outros pontos atrativos, como futuras linhas de metrô e comércios convenientes. “São fatores que podem ajudar a valorizar ou desvalorizar o imóvel ao longo do tempo", indica Fábio Gallo Garcia, professor de Finanças da FGV-EAESP.

Outro ponto interessante a se observar é que os novos empreendimentos, que surgem em toda parte, estão baixando um pouco o preço dos imóveis usados, tornando-os ótimas oportunidades de negócios. Quanto ao financiamento, as atenções devem se redobrar em torno das taxas de juros. Existem dois tipos: 11% mais TR ou 13% de juros, com parcelas fixas. Não são todos os bancos que oferecem a segunda opção, no entanto, ela é muito mais recomendável, porque diminui os riscos, caso ocorra crises futuras.

segunda-feira, 24 de setembro de 2012

A utilização de TI no varejo


Segundo estimativas, o mercado varejista deve crescer cerca de 7% neste ano. Com uma expectativa tão animadora, de acordo com dados da Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC), esse segmento de mercado precisará do respaldo da Tecnologia da Informação, a famosa TI, para driblar a concorrência.

Segundo um estudo coordenado pela FGV-EAESP em 2012 ressalta a importância da relação entre tecnologia da informação e o mercado. As companhias nacionais investiram em TI cerca de 7% a mais da receita do que no ano passado. O que varia dependendo do estágio da informação de cada setor é o valor desse aporte. Entre os setores que mais dedicaram gastos, estão as instituições financeiras, com 12,8%; serviços, com 10%; e a indústria, com 4,4%.

Por conta desse incremento na demanda de informatização entre as empresas nacionais, a tendência é que essa falta de mão de obra especializada aponte para o outsourcing. A terceirização em tecnologia hoje é considerada imprescindível para aumentar de forma simultânea a produtividade e rentabilidade.

Mais do que ações efetivas em Comunicação e Marketing, a TI será utilizada ainda para verificar a relação com os consumidores. Com a disponibilidade de novas, simples e mais confiáveis ferramentas, aumenta a busca por esse tipo de serviço porque, consequentemente, estão aumentando também as vendas no varejo.

Cursos De Formação Cultural - CEC

A CEC (Coordenadoria de Extensão Cultural) dá início aos seus cursos de formação cultural sobre as mais diversas áreas das artes e cultura. Os cursos de curta e média duração serão abertos a alunos dos cursos de graduação, ex-alunos e funcionários da EAESP e serão oferecidos a cada semestre. Serão conferidos certificados que, no caso dos alunos, poderão contar como créditos de atividades complementares. A CEC busca assim contribuir para a missão da FGV de oferecer uma formação intelectual de alto nível e para a integração da comunidade gvniana.

Os dois cursos oferecidos GRATUITAMENTE neste semestre são:

Ressonâncias entre a Música e Artes Visuais no Século XX

50 vagas

(por Alexandre Siqueira de Freitas - Doutor em Música pela Universidade Paris-Sorbonne e pela USP, lecionou na PUC-RJ e atuou como pianista em concertos e recitais no Brasil, Europa e Canadá).

Data: 01, 15, 22 e 29/10 + visita (Sala São Paulo) 18, 19 ou 20/10
Horário: 19h30 às 21h30
Local: EAESP-FGV
Período de inscrição: de 24 a 29 de setembro de 2012

O Brasil e a Música em 4 Tempos

50 vagas

(por Paulo da Costa e Silva - Doutor em Literatura pela Universidade Paris-Diderot e pela PUC-Rio, autor do livro Bossa Nova: Um Retrato em Branco e Preto e coordenador e documentarista da Rádio Batuta, do Instituto Moreira Salles).

Data: 23, 24, 25 e 26/10 + visita (Museu do Futubol) 27/10.
Horário: 19h às 21h
Local: EAESP-FGV
Período de inscrição: de 24 de setembro a 05 de outubro de 2012

INSCRIÇÃO: enviar e-mail com o título “INSCRIÇÃO + NOME DO CURSO PRETENDIDO” para extensao.cultural@fgv.br e incluir no corpo do texto nome, RG e semestre (aluno) ou área de atuação e departamento (funcionário). As inscrições serão feitas por ordem de chegada.

sexta-feira, 21 de setembro de 2012

Seminário Sociedade, Cultura e Organizações: Novos Dilemas e Oportunidades 4 a 6 de dezembro de 2012



Nos últimos anos cientistas sociais e pesquisadores da área de administração envolveram-se de forma crescente no estudo das transformações ocorridas nas condições do trabalho, na gestão e nas formas de emprego nas grandes organizações do mundo contemporâneo. A globalização, as novas tecnologias, o surgimento dos novos movimentos sociais e uma nova agenda social transformaram o ambiente de negócios criando tensões e levando as companhias a procurarem novas formas de gestão e de relações de trabalho que melhor respondessem a esses desafios.

Essas mudanças não ocorreram em um vácuo cultural. Elas interagiram e interagem com os valores locais e as lógicas sociais tradicionais de como as coisas são ou devem ser feitas. Do contato entre tendências internacionais e as modalidades tradicionais novas formas culturais emergem trazendo desafios e oportunidades. O Brasil não é uma exceção neste contexto, ao contrário. A prática brasileira de consumir, adaptar e transformar novas ideias e tecnologias gerenciais tem se constituído em um grande potencial para inovação, embora crie fricções e tensões no ambiente corporativo podendo colocar, muitas vezes, o sucesso econômico de empreendimentos em risco quando não devidamente entendidas e abordadas.

Tomando como pano de fundo este novo contexto a Universidade de Aarhus, Dinamarca e a Escola de Administração de Empresas da Fundação Getulio Vargas, Brasil, com a assistência financeira do Ministério de Ciências e Tecnologia da Dinamarca, convidam a comunidade brasileira para participar do seminário Sociedade, Cultura e Organizações: Novos Dilemas e Oportunidades, organizado pelas antropólogas dinamarqueses e brasileiras, Anne Line Dalsgärd, Livia Barbosa e pela doutora em administração de empresas Maria Ester de Freitas, no qual temas relativos aos aspectos culturais e sociais que envolvem os negócios, a gestão e o trabalho no Brasil contemporâneo serão discutidos.

Endereço: Avenida Nove de julho, 2029 – Bela Vista, São Paulo/SP
4 a 6 de dezembro de2012

Primeiro dia: 4 de dezembro de 2012, Ciclo de palestras abertas ao público. Salão Nobre da FGV-EAESP – Av. Nove de julho, 2029, 4º andar, Bela Vista, São Paulo (entrada franca)
Segundo e Terceiro dias: 5 e 6 de dezembro, sala 1208 – Ciclo de debates abertos ao público acadêmico (vagas limitadas).
Inscrições (gratuitas), através do email: seminário.sco@fgv.br

Consumindo no exterior


Mais de 1,4 milhão de brasileiros devem ir aos Estados Unidos em 2012. Entre os principais motivos que levam tantos turistas do Brasil ao exterior, o dólar é a maior razão. Por lá, a moeda está em um valor aceitável, e por aqui, a indústria sem competitividade e aspecto cultural de adquirir marcas estimula as pessoas a buscar coisas novas.

Os poucos investimentos na indústria nacional e o dólar em patamar bom para o brasileiro estão exportando consumidores, principalmente às cidades da Flórida. Esse destino já é bastante conhecido, mas o número de viagens e a frequência estão crescendo a cada ano. Juracy Parente, professor da FGV-EAESP, diz que o segmento de roupas, principalmente da classe média e alta, é o mais prejudicado. "Em algumas lojas da Flórida, mais da metade das compras são de brasileiros. O varejo americano não briga só pelo preço. Ele tem relacionamento intenso com a Ásia e é muito eficiente na construção de marcas de prestígio, o que chama atenção do consumidor", diz o professor.

O aspecto cultural brasileiro também apresenta destaque, já que trata-se de mostrar o status social em viagens ao exterior para fazer compras, Além disso, outros fatores têm colocado o Brasil em posição de destaque no cenário internacional, como a Copa do Mundo, que está valorizando o país como super potência econômica, colocando-o na mira das empresas. "Este movimento vai ajudar a manter as vendas no varejo. Entre as lojas que já estudam vir para cá, está a gigante no setor de brinquedos, Toys R Us", completa Parente.

quinta-feira, 20 de setembro de 2012

O caminho para o primeiro milhão


Tradicionalmente, o perfil do milionário brasileiro estava na faixa dos 55 anos de idade, empresário ou oriundo do mercado financeiro e geralmente bastante conservador em seus modelos de investimento. No entanto, esse paradigma está sendo quebrado nos últimos anos com a chegada de uma nova geração, em torno de 35 anos, que está por dentro de novidades tecnológicas e se arrisca em novos modelos de investimento, muitas vezes ligados à internet.

Isso é um reflexo do modelo do mercado brasileiro. Diferentemente do Europeu, cujos acionistas têm como meta principal administrar suas fortunas, as economias emergentes como o Brasil possuem investidores mais jovens e que ainda estão acumulando riquezas. Desde 2007, o Brasil produz cerca de 19 milionários por dia. Isso se deve ao fato de que, as áreas de atuação se proliferaram e se especializaram desde a última década. Com tudo isso, somado a atração dos fundos de investimentos consideravelmente estáveis no Brasil e a abertura de capital de diversas empresas nacionais, tem-se o plano de fundo para a proliferação dos milionários.

Segundo os especialistas, quem deseja se tornar milionário deve começar cedo, antes dos 30 anos, pois isso reduz o valor a ser poupado mensalmente e traz a vantagem de acumular capital por um período mais longo, o que pode garantir a realização do sonho de maneira mais rápida. Mas é preciso ter paciência: "Ninguém verá 100.000 reais se transformarem em 1 milhão de reais em apenas dois meses", diz William Eid Júnior, coordenador do Centro de Estudos em Finanças da FGV-EAESP.

quarta-feira, 19 de setembro de 2012

Reflexões sobre a Administração Pública

O seminário Internacional de Administração Pública e Governo: novas pesquisas, da FGV-EAESP, entra em sua segunda edição. O evento será realizado nos dias 28 e 29 de setembro, e contará com apresentações de contribuições acadêmicas de alunos e ex-alunos da EAESP.

Conheça as pesquisas que estão mudando o conceito de Administração Pública no Brasil. As inscrições para o evento, aberto ao público, são gratuitas e limitadas até o dia 20/09. Confira a programação e mais informações:

Pensando no futuro


De acordo com um estudo divulgado pelo Centro de Estudos em Sustentabilidade da FGV-EAESP (GVces), empresas brasileiras, que participam do Programa Brasileiro do GHG Protocol, estão gradualmente diminuindo a emissão de gases que provocam o efeito estufa.

O relatório revela que de 2010 para 2011, as empresas brasileiras que se cadastraram no programa apresentaram uma queda de 1% na emissão de gases do efeito estufa. Pode não parecer muita coisa, mas a perspectiva é que esse número de empresas participantes cresça em progressão geométrica, estimuladas por outras organizações.

A adesão ao Programa Brasileiro do GHG Protocol não é obrigatória. Dentre as organizações que estão no projeto, destacam-se algumas das maiores empresas do país, como a Petrobras e a Vale. "Esse é um mecanismo de auto-regulação, ninguém está mandando que as empresas façam isso, mas sabemos que elas têm o interesse de mostrar para o mundo que estão reduzindo as emissões de gases e mostrar também como seus produtos são competitivos em termos de emissões", relata Mário Monzoni, coordenador do GVces.

A partir do ano que vem, o Inmetro vai passar a creditar as organizações responsáveis por verificar as emissões. "Quando se fala de ambiente, você tem que garantir que essas emissões estão sendo verificadas. Quando as verificações forem feitas no ano que vem, podemos esperar que elas serão feitas com muito mais qualidade", diz Monzoni. O programa é uma parceria entre a Fundação Getulio Vargas e o World Resources Institute (WRI), com o apoio do Ministério do Meio Ambiente e do Conselho Empresarial Brasileiro para o Desenvolvimento Sustentável (CEBDS).

terça-feira, 18 de setembro de 2012

Passando o bastão


É possível ensinar alguém a empreender? Alguns especialistas dizem que esse “dom” é congênito, enquanto outros pensam que seja possível estimular e ensinar essa prática na universidade.

Gilberto Sarfati, professor da FGV-EAESP, acredita que tudo pode ser ensinado, inclusive, como despertar nas pessoas o espírito empreendedor. “Percebemos que a maioria dos alunos entra na faculdade sem nem pensar em empreender. Mas isso muda com o tempo. O número de alunos que quer abrir um negócio próprio tem crescido dentro da faculdade e alguns deles começam a empreender ainda dentro da instituição”, acredita o professor.

Para isso, diz o professor, o planejamento é essencial. Pesquisas indicam que os principais motivos para o insucesso das pequenas empresas são a falta de experiência e capacidade de gestão. O empreendedor não precisa ser um especialista nessas áreas, uma vez que, mais cedo ou mais tarde, ele poderá contratar pessoas especializadas nelas. Mas precisa ter uma boa noção para conseguir acompanhá-las — afinal, é o presidente da empresa que está fundando.

Segundo Sarfati, a proliferação de cursos de gestão de negócios no mundo é um ponto muito positivo, pois mostra o aumento da cultura empreendedora e as pequenas empresas têm conseguido cada vez mais espaço no concorrido mercado: “Agora, o próximo passo é aumentar a especificidade desses cursos para que eles sejam mais focados nos pequenos negócios”, conclui o professor.

Os principais riscos da economia


Toda aplicação financeira, de um modo ou de outro, apresenta riscos. Nem sempre dá para evitá-los, por isso, é necessário conhecê-los para contornar alguma situação imprevista da melhor maneira possível. Willian Eid, professor da FGV-EAESP, conduziu um estudo denominado “Riscos nas Aplicações Financeiras e os Fundos de Investimentos”, que demonstra os principais riscos de trabalhar com o mundo dos investimentos.

Risco de crédito é quando há o perigo de não haver pagamento de uma obrigação por parte da instituição contratada. Um exemplo citado no estudo como típico é a empresa não honrar os pagamentos de uma debênture, que são títulos de dívida de longo prazo. Os investidores ativos devem ficar atentos para a qualidade do emissor. Para os títulos privados é preciso analisar profundamente a solidez da instituição e a classificação de risco de emissão do papel. Em se tratando de títulos públicos, há muito menos com o que se preocupar, uma vez que estes são os ativos mais seguros que existem no mercado.

O risco de mercado é calculado pela diferença entre o desempenho do investimento e a variação de algum outro dado calculado, como CDI ou do Ibovespa. “O risco está associado aos movimentos dos preços e das taxas de juros e câmbio”, aponta Eid Júnior. Para evitá-lo, o professor sugere que o investidor diversifique suas aplicações entre diferentes classes de investimentos. Dessa maneira, além de diminuir as chances de perda, há possibilidades de retornos maiores.

Risco de liquidez é a facilidade ou dificuldade em vender um ativo de investimento. Em momentos de crise, por exemplo, os investimentos de alta liquidez se saem melhor do que os de baixa. É interessante que uma parte das aplicações seja direcionada para o longo prazo, para ser possível aplicar em produtos de menor liquidez para alcançar o benefício que eles oferecem. "Hoje, há fundos de investimentos e fundos imobiliários que propiciam esta oportunidade. A questão é você definir quanto precisa aplicar em produtos com liquidez e quanto pode aplicar em produtos de baixa liquidez", diz Eid Júnior.

segunda-feira, 17 de setembro de 2012

Prêmio Idea to Product Latin America 2012



Estudantes da UFOP (Universidade Federal de Ouro Preto), Minas Gerais, foram os grandes vencedores do Idea to Product Latin America 2012 (I2P), competição de inovação e tecnologia entre os estudantes latinoamericanos. A equipe, denominada FEBETECH, ganhou o concurso promovido no Brasil pelo Centro de Empreendedorismo e Novos Negócios da Fundação Getulio Vargas (FGVcenn).

No projeto, os alunos mostraram uma tecnologia de beneficiamento do óleo de candeia, matéria-prima que atende às tendências de sustentabilidade e que visa a obtenção de produtos de alto valor agregado para as indústrias de cosméticos, farmacêutica e de fragrâncias. "A tecnologia desenvolvida na UFOP tem uma clara demanda na indústria química, na produção de produtos de beleza e fármacos. Em 2011, somente o setor de produtos de beleza movimentou aproximadamente R$ 30 bilhões, com um crescimento de 18,9% em relação ao ano anterior, segundo dados divulgados pela ABIHPECAssociação Brasileira da Indústria de Higiene Pessoal, Perfumaria e Cosméticos", informa Rene José Rodrigues Fernandes, diretor do I2P e gerente de projetos do FGVcenn.

Nesta edição, o Idea to Product Latin America teve 39 trabalhos inscritos, 15 equipes foram para a fase semi-final e seis times disputaram a final, realizada dia 1º de setembro. O júri foi formado por representantes das empresas 3M, Grupo Boticário, ES Ventures, aaTag, Fuzzy, Astella Investimentos, Allagi, Baby.com.br, Vox Capital, Segurar.com e Rio Forte. A equipe FEBETECH já está na etapa global, que será realizada entre os dias 15 e 17 de novembro, em Estocolmo, na Suécia. A equipe vencedora levará 10 mil dólares para casa.

sexta-feira, 14 de setembro de 2012

FGV fecha parceria com FACESP e ACSP


A Fundação Getulio Vargas firmou uma parceria de cooperação técnica com a Federação da Associações Comerciais do Estado de São Paulo (FACESP) e com a Associação Comercial de São Paulo (ACSP). O objetivo dessa junção é desenvolver projetos de educação executiva, indicadores setoriais, pesquisas, encontros, seminários e coordenação técnica de congressos e feiras internacionais para o varejo.

O projeto será coordenado pelos professores Jacques Gelman e Maurício Morgado da FGV-EAESP. O crescimento do setor varejista está ganhando cada vez mais espaço no cenário econômico. De acordo com Gelman, essa parceria vem não apenas para marcar o desenvolvimento, mas também para viabilizar ferramentas técnicas que possam dar sustentação ao desenvolvimento do setor [de varejo] pelos próximos anos, principalmente no cenário internacional.

A parceria foi realizada por intermédio do GVcev (Centro de Excelência em Varejo), e a primeira atividade será a organização de uma delegação com cerca de 200 empresários ligados à ACSP e à FACESP para participar de um dos maiores eventos mundiais dedicados ao varejo; o 102º Retail’s Big Show, da National Retail Federation (NRF), que acontecerá nos dias 13 a 15 de janeiro de 2013, em Nova Iorque, nos EUA.

quinta-feira, 13 de setembro de 2012

Os melhores gestores de fundos do Brasil


O Centro de Estudos em Finanças da Fundação Getulio Vargas (GVcef) realizou uma pesquisa para escolher a melhor gestora de fundos do país.

O banco BTG Pactual ganhou o prêmio Exame pelo segundo ano consecutivo. A paulista Advis foi apontada como a principal especialista do mercado. Outras nove instituições foram premiadas em diversas categorias de fundos de ações, renda fixa e multimercados.

Para concluir a pesquisa, o GVcef analisou mais de mil fundos abertos para captação e levou em consideração os locais onde essas empresas estão investindo e quais as suas previsões para a economia do Brasil e o cenário internacional.


quarta-feira, 12 de setembro de 2012

Pós-graduação na FGV-EAESP


Estão abertas as inscrições para os cursos de pós-graduação em Administração (CEAG), pós-graduação em Administração para profissionais da área da saúde (CEAHS) e Master in Business and Management (MBM).

O CEAG é uma pós-graduação lato sensu e é voltada para a formação de gestores profissionais com visão abrangente de Administração que está sempre evoluindo para atender e antecipar as exigências do mercado atual. O curso é destinado aos profissionais graduados há mais de 3 anos e tem duração de 2 anos. O processo seletivo ocorre semestralmente e para esclarecer possíveis dúvidas o coordenador do curso promove algumas Sessões de Informação. As datas disponíveis são: 19/9, 4/10 e 15/10. Para participar inscreva-se no site www.fgv.br/ceag no link “Sessão de Informação”. Para mais informações sobre o processo seletivo, ligue para a Central de Vestibulares (11) 3799-7711.



O CEAHS é uma pós-graduação lato sensu voltada para executivos graduados há mais de 3 anos, que atuam ou desejam atuar em hospitais, clínicas, laboratórios, operadoras de planos de saúde, secretarias de saúde e sistemas de saúde. O curso aborda o Sistema de Saúde brasileiro e seus componentes de uma maneira dinâmica, moderna e voltada para o mundo dos negócios. A duração é de um 1 ano e meio, para as turmas de segunda à quarta-feira, e 2 anos para as de final de semana. O processo seletivo ocorre anualmente e para esclarecer possíveis dúvidas o coordenador do curso promove algumas Sessões de Informação. As datas disponíveis são: 3/10 e 24/10. Para participar inscreva-se no site www.fgv.br/ceahs no link “Sessão de Informação”. Para mais informações sobre o processo seletivo, ligue para a Central de Vestibulares (11) 3799-7711.



Com duração de 1 ano e meio, o Master in Business and Management é uma pós-graduação em Administração de Empresas de alto padrão com o objetivo de capacitar jovens profissionais, formados há no máximo 3 anos, que já nasce dentro dos conceitos internacionais de qualidade. O processo seletivo ocorre semestralmente e para esclarecer possíveis dúvidas o coordenador do curso promove algumas Sessões de Informação. As datas disponíveis são: 27/9, 16/10 e 31/10. Para participar inscreva-se no site www.fgv.br/mbm no link “Sessão de Informação”. Para mais informações sobre o processo seletivo, ligue para a Central de Vestibulares (11) 3799-7711.

terça-feira, 11 de setembro de 2012

Marketing para grandes nichos


Você já ouviu falar sobre Marketing de Cidades? É um conceito que, desde o início dos anos 1990, tem sido praticado em várias partes do planeta e está sempre em pauta nas discussões sobre política pública. O intuito é buscar uma espécie de “identidade” para a cidade, com a qual seja possível realizar investimentos em diversos setores.

Cabe a cada cidade planejar, pensando em estratégias de marketing, como onde encontrar nichos de atuação por meio de atributos inerentes ao local ou região. A “cidade da uva” ou o “lar dos calçados” são demonstrações de preocupações em se criar uma imagem vendável e fazer isso da melhor e mais sustentável maneira possível.

O doutor Vladimir Fernandes Maciel diz que o investimento a ser atraído tem de ser passível de incorporação no uso cotidiano da cidade, integrando-se a ela e induzindo melhorias na infraestrutura, no emprego, na renda, enfim, no desenvolvimento da cidade. Esse é, por sinal, um receio que devemos ter com relação aos investimentos a serem feitos para a Copa do Mundo de 2014 e para as Olimpíadas de 2016: se mal geridos, podem resultar em projetos desvinculados da provisão de infraestrutura para o pós-evento, e desarticulados das reais necessidades das cidades-sede desses eventos.

quinta-feira, 6 de setembro de 2012

Supermercados lideram práticas sustentáveis


Os supermercados brasileiros estão na vanguarda das práticas sustentáveis no varejo. É nesse tipo de comércio que as pessoas geralmente mais recebem informações sobre o modo de produção das mercadorias, como foram fabricadas, quais substâncias possuem, se economizaram energia durante a fabricação e informações deste tipo.

Grandes redes de varejo estão sendo reconhecidas por seus programas de reciclagem ou reutilização de embalagens. Um exemplo disso são os sistemas de coleta de pilhas, localizados nos supermercados, locais já bastante conhecidos entre a população.

Outro exemplo são as sacolinhas plásticas - o consumidor ainda não entendeu que, de uma maneira ou de outra, ele paga pela sacola, já que o valor está embutido na conta. A interrupção do uso irá, a médio e longo prazo, entrar no cotidiano das pessoas e reduzirá o impacto no meio ambiente. O professor da FGV-EAESP, Luiz Carlos de Macedo, lembra que o tema deve ser cultivado internamente e fazer parte do planejamento de longo prazo das empresas do setor de varejo. Também alerta que hoje existe muita certificação sobre produtos sustentáveis sem que o consumidor entenda exatamente o que é isso. “A redes de supermercado devem ser ainda mais incisivas na divulgação de práticas ecologicamente corretas, para que os outros ramos do varejo passem a aderir medidas similares", completou o professor.

Quando é bom ter um negócio em casa


Todo novo empreendimento apresenta dificuldades até começar a dar lucro. No início, o trabalho é grande e os rendimentos são curtos, por isso, montar um escritório em casa pode ser uma ótima opção para reduzir os gastos iniciais. De acordo com dados do Sebrae, quase metade das micro e pequenas empresas brasileiras (43%) iniciam suas atividades em um home-office.

No entanto, nem todos os perfis de empresas cabem nesse tipo de estrutura. O modelo se adapta bem a atividade de consultoria, de criação ou de arte, por exemplo. “O ideal é que a casa conte com uma estrutura separada para a atividade, como uma edícula. Melhor ainda se a entrada for independente”, diz Tales Andreassi, professor e coordenador do Centro de Estudos de Novos Negócios da FGV-EAESP. Segundo o professor, atividades que demandem grande maquinários e muito barulho devem ser descartadas da instalação em casa.

A decisão de montar um negócio em casa tem que ser muito bem avaliada. À princípio, a ideia de não perder tempo se locomovendo até o local de trabalho pode ser interessante, no entanto, quando a rotina da vida doméstica começa a interferir nos assuntos de trabalho ou vice-versa, uma outra forma de conduzir o negócio deve ser pensada. “Quando o profissional percebe que já não tem a mesma produtividade de quando estava em uma empresa ou encara o trabalho como algo chato ou desgastante, é hora de abandonar o home-office”, complementa Andreassi.

quarta-feira, 5 de setembro de 2012

Professor da FGV diz que brasileiro precisa aprender a investir


De acordo com o professor da FGV, Willian Eid, as pessoas no Brasil ainda precisam ser “alfabetizadas em investimento”, porque faltam conhecimentos básicos para entender sobre o produto e a tributação inerente. Desde março, uma parceria entre a GVcef (Centro de Estudos em Finanças da Fundação Getulio Vargas) e a BBDTVM, do Banco do Brasil, vem ministrando uma série de cursos para educar os investidores e difundir os conhecimentos sobre fundos de investimentos.

O fato é que o investidor pessoa física não necessita buscar informações complexas, como a projeção do PIB ou um relatório Focus para se iniciar no segmento – basta saber o mínimo para escolher um produto de investimento com consciência. Não é preciso ser especialista, há profissionais para isso.

O principal objetivo do curso é atingir os alunos relacionados aos cursos de Economia, mas não somente eles, já que outros profissionais de outras áreas podem se inscrever. As palestras tiveram início no primeiro semestre deste ano e já possuem agenda até o final de 2012. Para saber mais sobre os cursos já realizados e visualizar os próximos, clique aqui.

terça-feira, 4 de setembro de 2012

Aprenda a identificar novos públicos e tendências de negócios


Não há como prever quando novas oportunidades chegarão e quais consequências poderão trazer ao seu negócio. A instalação de novos empreendimentos, shoppings, universidades, entre outros, podem transformar por completo a face dos negócios de uma região. O bom empreendedor deve se antecipar em relação à concorrência e criar estratégias criativas para essa possibilidade, sempre pensando a longo prazo.

Quando é chegada a hora, é possível obter informações valiosíssimas, com construções ou empreiteiras, sobre um futuro negócio: a quantidade de pessoas que serão atraídas por um empreendimento e o tipo de público interessado – quem se prepara de antemão tem mais chances de lucrar. De acordo com Marcelo Aidar, professor da FGV-EAESP, condomínios, shoppings e universidades são ágeis em identificar regiões onde está havendo crescimento rápido. Portanto, são muito mais ampliadores de tendências de negócio do que criadores.

Por exemplo, em locais que irão receber faculdades ou universidades, pense em negócios que facilitariam a vida do estudante: bares, lanchonetes que sirvam marmitex, fotocopiadoras, cafeterias com acesso à internet e franquias de idiomas. Geralmente, os estudantes não disponibilizam de muito dinheiro, então, negócios que se localizam nas proximidades de moradias estudantis e que atendam a demanda desse público ajudam bastante a vida dos jovens e podem ser lucrativos para você.

segunda-feira, 3 de setembro de 2012

Potencial para fundos aumentam com o crescimento da classe C


Desde a crise financeira de 2008, o número de cotistas que estão trabalhando com fundos de investimento aumentou em cerca de 2 milhões de novos investidores, somando um total de 7 milhões de cotistas e, com o aumento da renda dos brasileiros, esse montante deve crescer, já que a população está se preocupando em poupar mais.

Atualmente, os fundos constituem a principal forma de investimento dos brasileiros, superando US$ 2 trilhões de ativos sob gestão, reunindo mais de 400 gestoras e oito mil fundos, fazendo com que a indústria de fundos brasileira seja a quarta maior do mundo. Esse segmento representa 48,8% do PIB do país e apresenta um grande potencial para crescer ainda mais com a ascensão das classes D e E. "O fundo é o produto para a classe média investir, o investidor pessoa física não tem condições de analisar ações ou um papel de crédito privado", afirma Willian Eid, coordenador do Centro de Estudos em Finanças da Fundação Getulio Vargas.

O intuito desse projeto é levar o conhecimento financeiro aos estudantes de nível superior e profissionais do mercado e a FGV-EAESP ainda estuda criar um projeto paralelo com alunos do ensino médio e fundamental. Segundo Eid, o investidor pessoa física ainda precisa ser alfabetizado quando o assunto é investimento, já que o brasileiro ainda olha muito para a questão da liquidez e curto prazo.