terça-feira, 9 de abril de 2013

Inovação deve ser regra básica da economia brasileira

A inovação deve ser preceito básico para qualquer empresa, principalmente no ramo da tecnologia, industrial e de serviço. Mas não é exatamente isso que acontece no Brasil atualmente. No último ranking de inovação do World Economic Forum, o Brasil amargou a 49ª posição, ficando atrás de países como Chile, Azerbaijão e Malta. Muitos são os motivos que levam o Brasil a estar numa posição nada confortável nesse quesito. Entre eles, alta carga tributária, desperdício de gastos públicos, falta de infraestrutura logística, alta burocracia para abrir empresa e má qualidade no ensino de matemática e ciências. "São fatores que inibem o empreendedor. A análise da competitividade tem de ser mais ampla", afirma Luiz Carlos di Serio, especialista em inovação e competitividade da FGV-EAESP.

 Não é à toa que o Governo Federal lançou o plano Inova Empresa, um pacote de estímulos com recursos de R$32,9 bilhões, que serão destinados à produtividade da indústria e inovação tecnológica. A intenção é justamente aumentar o poder de inovação do mercado brasileiro. "Ao beneficiar segmentos da economia, o Brasil dá passos importantes para construir sua política industrial, uma discussão que se arrasta há décadas", afirma o professor da EAESP. Serio destaca, ainda, que o país é um terreno fértil para novidades de diversos setores, pois o consumidor já está adaptado a esse cenário de inovação e clama por novidades realmente interessantes. Resta agora esperar para sentir os efeitos desse novo plano.

Fonte imagem: http://www.freegreatpicture.com/fun-business/interesting-business-image- 29148



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