A inovação deve ser preceito básico para qualquer empresa, principalmente
no ramo da tecnologia, industrial e de serviço. Mas não é exatamente isso
que acontece no Brasil atualmente. No último ranking de inovação do World Economic Forum, o Brasil amargou a 49ª posição, ficando atrás de países como
Chile, Azerbaijão e Malta. Muitos são os motivos que levam o Brasil a estar
numa posição nada confortável nesse quesito. Entre eles, alta carga tributária,
desperdício de gastos públicos, falta de infraestrutura logística, alta burocracia
para abrir empresa e má qualidade no ensino de matemática e ciências. "São
fatores que inibem o empreendedor. A análise da competitividade tem de
ser mais ampla", afirma Luiz Carlos di Serio, especialista em inovação e
competitividade da FGV-EAESP.
Não é à toa que o Governo Federal lançou o plano Inova Empresa, um
pacote de estímulos com recursos de R$32,9 bilhões, que serão destinados à
produtividade da indústria e inovação tecnológica. A intenção é justamente
aumentar o poder de inovação do mercado brasileiro. "Ao beneficiar segmentos
da economia, o Brasil dá passos importantes para construir sua política
industrial, uma discussão que se arrasta há décadas", afirma o professor da
EAESP. Serio destaca, ainda, que o país é um terreno fértil para novidades de
diversos setores, pois o consumidor já está adaptado a esse cenário de inovação
e clama por novidades realmente interessantes. Resta agora esperar para sentir
os efeitos desse novo plano.
Fonte imagem: http://www.freegreatpicture.com/fun-business/interesting-business-image-
29148
Nenhum comentário:
Postar um comentário