Nos dias de hoje, um dos assuntos que não sai de cena é a sustentabilidade.
Empresas e instituições falam disso a todo o momento e comerciais de TV
também focam muito no tema. E dentro desse assunto, surge um conceito
não tão novo, chamado sustentabilidade empresarial. E o que vem a ser ela
exatamente?
Segundo o professor Mário Monzoni, do Centro de Estudos em
Sustentabilidade da FGV-EAESP, a sustentabilidade empresarial surge “quando
falamos em desenvolvimento, que tipos de desenvolvimento nós queremos e
o quanto de qualidade de vida nós vamos deixar para as próximas gerações”.
A partir daí, surgem as questões de como as empresas podem ajudar a garantir
esse futuro e o conceito de desenvolvimento sustentável.
“No século XXI, a complexidade do ambiente de negócios faz com que as
empresas tenham que se preocupar, sim, com o retorno sobre o capital, mas
também tenham que olhar as questões sociais e ambientais, para garantir a
sua permanência no futuro”, disse Monzoni. Para o professor, a excelência na
relação da empresa com o meio ambiente pode significar maior probabilidade
de sobrevivência no futuro. “E ao fazer isso, ela está contribuindo para uma
coisa muito maior que é o desenvolvimento sustentável”, afirma o professor
Monzoni.
Em um futuro certo, as empresas que não tiverem olhar criterioso para o meio ambiente, comunidade, clientes, fornecedores e os próprios funcionários, não
terão espaço para existir, e embora esse tema não seja muito bem explorado
aqui no Brasil, a realidade está mudando aos poucos.
O principal entrave é a aceitação do consumidor em pagar por externalidades,
embora a realidade seja um pouco diferente, conforme explica Monzoni: “A
gente costuma dizer que não são os produtos sustentáveis que são caros, os
insustentáveis é que são baratos, à medida em que eles se subisidiam tanto de
questões sociais quanto de questões ambientais para conseguir se tornarem
competitivos”, concluiu o professor.
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