O brasileiro está envelhecendo. É um fenômeno natural, causado
pelo aumento do custo de vida, queda na taxa de natalidade e
aumento da expectativa de vida. Os reflexos desse fenômeno já
começam a ser sentidos dentro das empresas, onde os profissionais
mais jovens e mais velhos podem trocar experiências. Com isso, as
companhias começam a perceber a importância de ter profissionais
mais velhos e experientes com o mercado em seu staff. Além de
partilhar dessa experiência com os mais jovens, eles são mais
precisos no momento de tomar decisões e resolver problemas.
Muito se espera dos jovens hoje em dia, em pesquisa feita pela
consultoria PwC, junto à Escola de Administração de Empresas São Paulo da Fundação Getulio Vargas (FGV-EAESP), constatou-se
que os profissionais mais velhos possuem seu espaço cativo e sua
importância no funcionamento da empresa. Veja alguns números do
estudo.
Para 94% das empresas, os conhecimentos trazidos pelos
profissionais mais velhos são os principais benefícios de contratar
esse perfil de profissional. Embora esse reconhecimento seja valioso,
63% dessas empresas preferem os mais jovens, por acharem que os
mais velhos estão acomodados com a proximidade da aposentadoria.
A pesquisa ainda demonstrou outros aspectos positivos na
contratação de profissionais mais velhos pelas empresas. 96%
acreditam que os mais velhos possuem maior equilíbrio emocional
e 86% acreditam que eles estão mais capacitados a resolver
problemas. Entretanto, 89% não possuem nenhum modelo de
carreira que permita absorver esses benefícios. O que fica de
aprendizado, tanto para os mais jovens, como para os velhos, é
que não se deve ficar parado, buscar conhecimento é sempre uma
regra, não importando a idade, experiência ou feitos realizados
anteriormente.
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