sexta-feira, 15 de julho de 2011

Liberdade nos programas, isso é bom?

A recente realidade em Software livre vem causando diversos resultados na economia do país. Os Softwares livres são programas normais desenvolvidos que possuem a linha de códigos da programação aberta e disponível para qualquer um editar, copiar e reutilizar da forma que quiser. São programas desenvolvidos por empresas privadas com um “passe livre” na licença. Geralmente, estes são voltados a prestação de serviços ao governo.

O que vem ocorrendo, diante dessa liberdade na programação, é que as empresas desenvolvedoras destes programas não conseguem crescer de forma satisfatória – tal como seria possível caso os softwares não fossem livres. Os clientes, usuários da tecnologia, acabam desenvolvendo os sistemas internamente para se ter maior controle sobre sua própria segurança, causando ainda mais a instabilidade e a baixa consistência no crescimento das empresas de software.

“Estamos apenas no meio do terremoto” - afirma Fernando Meirelles professor da FGV-EAESP. Para ele essa onda de Software livre cresceu na esteira dos questionamentos sobre o modelo de venda das licenças. O insucesso das companhias não se encontra, de jeito algum, na qualidade dos programas, mas sim, na metodologia de negócio. “O software livre teve muito apoio de universidades e outras organizações, mas só isso não se mostrou sustentável ao longo do prazo” - disse Meirelles.

De toda forma, esta atual situação pode representar uma oportunidade de alavancar novos meios de negócio diferentes do software livre. Novas práticas, meios e métodos que beneficiem e proporcionem um crescimento coletivo é o objetivo a partir deste momento. “O modelo tradicional está em xeque” - conclui Meirelles.


Fonte: Info 4
Fonte da imagem: Android Urbano

Um comentário:

  1. Primeiro de tudo: Open Source não é voltado para governos. Governos e Universidades adotam eles pois para fins educativos, são muito mais úteis do que os softwares fechados.

    Segundo: da forma como foi definido, vcs não tem a menor noção do que seja um software aberto. Software aberto é como se fosse uma casa com a planta, indicando onde estão as colunas, canos e fios, ao contrários dos softwares fechados, que se compra o software e não se tem acesso a essas informações, tornando a customização inviável. Outra analogia válida é ver os artigos acadêmicos. cada artigo é um software, o software fechado é aquele em que só se pode ter acesso à conclusão e nunca fazer nenhuma citação, com perigo de plágio e crimes de diretos autorais.



    Terceiro, empresas que usam software aberto não estão sumindo... tem um tal de Google que é um enorme evangelizador de software livre, e uma tal de Oracle. Além do que o Linux fez 20 anos esses dias e tem uma comunidade de desenvolvedores muito maior do que a microsoft.

    Essa visão restrita de software aberto é medo que algumas empresas tem do usuário.

    No ataque do Stuxnet no ano passado, se os sistemas operacionais das usinas fossem de software aberto e modificados, seria muito mais difícil desenvolver um vírus para o software, pois não existiria outra versão do mesmo sistema operacional.

    O software aberto é o mesmo movimento que ocorre nos mercados tradicionais de adicionar serviço aos produtos. Uma vez que vc pode customizar o software todo, as empresas vendem o suporte e a customizção e deixam o usuário com o software base.

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