Com a recente segunda “queda” de ministro no Governo Federal, a crise parlamentar observada e a soma de más notícias sopradas de Brasília, a reputação do governo da Presidente Dilma Rousseff – que tem apenas 7 meses de permanência – sofre abalos em meio a estes fatores?
Não muito distante a saída recente do agora ex-ministro dos transportes Alfredo Nascimento, a saída sob denúncias do ex-ministro Antonio Palocci desencadeou o que 'poderia' ser uma grande crise e um forte abalo na reputação do atual Governo.
'Poderia', pois tais fatos e acontecimentos ainda carregam o 'lado' administrativo da Presidente Dilma e de suas atitudes. Assim, como afirma Marco Antônio Carvalho Teixeira, professor de ciência política da FGV-EAESP: “Isso (a saída de Alfredo Nascimento) é produto de uma crise e a crise não é boa para ninguém, mas, ao mesmo tempo, é uma oportunidade de construir um governo mais afinado com sua linha de atuação”. O professor ainda recorda que tais ministros vieram da gestão passada – não partiram de sua escolha pessoal – e diz que “Aos poucos a Presidente Dilma vai assumindo de certa forma uma feição de comando para seu próprio governo”.
Partindo desse princípio, de interpretar a crise como uma oportunidade, assistimos agora um novo meio o qual a Presidente Dilma detém para afinar mais o governo às suas expectativas e assim, possivelmente, tornar sua gestão melhor vista e mais eficiente para o Brasil.
Concluindo, o professor Carvalho Teixeira afirma: “Ela (a Presidente) pode obrigar, a partir de agora, que os partidos indiquem nomes com um perfil mais próximo da expectativa dela”.
Fonte: Info 4
Fonte da imagem: Guilherme Barros
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