Enquanto a beleza – em termos gerais – é cada vez mais valorizada e almejada pela sociedade, no mercado profissional isso se torna um grande dilema. Para os homens, quanto mais bonitos, maior o sucesso na carreira. Já para as mulheres, esse quadro é diferente.
Mulheres muito bonitas não conseguem obter muito sucesso em suas carreiras por causa de sua beleza. Estudos afirmam que as chances de contratação, para uma mulher realmente bonita, é 30% menor diante das demais. O mesmo estudo aponta que o motivo deste fator ser presente no mercado profissional, levando em conta que a área de Recursos Humanos é predominante de mulheres, é a inveja feminina. Indiferente a esta afirmação, há casos ainda em que mulheres não são contratadas por “chamar mais atenção do que o produto exposto” ou até mesmo por de repente “ser uma distração para o gerente”.
Para responder essa questão, a publicitária Juliana Penha Gomes realizou na FGV-EAESP o seu trabalho de mestrado sobre este tema. Sua monografia intitulada “Beleza e Carreira no Brasil – O significado da beleza para jovens executivas e seu papel no mercado de trabalho” ilustrou diversos casos onde a mulher, por ser bonita “demais”, não conseguiu ter um avanço profissional. Para Juliana, após dois anos de pesquisa com 15 candidatas, ser bonita é sim um fato que ajuda, mas ser muito bonita pode atrapalhar. Em contra partida, há a posição de Leyla Nascimento da ABRH (Associação Brasileira de Recursos Humanos) que discorda desta discriminação. “No passado, a beleza pode ter sido importante, mas hoje já não é prioridade. O que conta é a postura profissional, conhecimento e competência de cada um”. Por fim Juliana conclui: “É uma questão de adequação e padronização ao perfil da empresa”.
Fonte da imagem: Deliciosos Hobbies
Nenhum comentário:
Postar um comentário