quinta-feira, 28 de julho de 2011

EUA expõem disputa resistente em incentivos a economia verde


Os Estados Unidos da América passa atualmente por um cenário delicado no que condiz aos incentivos de novas práticas de geração de energia e preservação ambiental. Tal impasse vem “tirando o sono” de vários ambientalistas americanos.

A preocupação convém com a discussão gerada diante da atitude de Obama em manter o investimento na área e cortar U$$ 3 trilhões do orçamento, sendo metade desse valor competente ao corte das isenções tributárias para as empresas produtoras de petróleo, etanol de milho e proprietários de jatos executivos - que tem uma das maiores emissões de carbono per capita. O restante origina da redução de investimentos na área da defesa e no aumento de impostos para os mais ricos. Assim, diante deste necessário corte de gastos e desta proposta de Obama, republicanos discordam e exigem cortes em outras áreas além da manutenção de impostos no mesmo patamar.

Contudo, para os EUA, cortar investimentos da “economia verde” não seria muito lógico uma vez que tal área já vem apresentando resultados positivos, inclusive no aumento de empregos para o País, sendo 2.7 milhões de empregos em empresas de caráter ambiental contra 2.4 milhões em empresas do segmento combustível fóssil.

Sobre tal situação, Mário Monzoni, coordenador do Centro de Estudos em Sustentabilidade da FGV-EAESP afirma: “É importante avaliar que a discussão em andamento nos EUA representa uma convergência entre economia verde, segurança energética e geopolítica” e conclui: “Não é verde pelo verde. O programa democrata surge como uma alternativa a dependência do petróleo e do Oriente Médio em um contexto de crise fiscal”. Vale lembrar que até 2025 os EUA tem que reduzir em um terço as importações de petróleo. Diante de todo esse impasse Obama conclui: “Em vez de subsidiar a energia de ontem vamos investir na de amanhã”.



Fonte: Info 4
Fonte da imagem: Blogspot

Nenhum comentário:

Postar um comentário