A economia brasileira vive um momento positivo. Nunca tantos jovens buscaram ter o próprio negócio, a economia continua aquecida, apesar da crise internacional, as empresas estrangeiras voltam seus olhos cada vez mais para o nosso país. Em meio a esse cenário positivo, surge um turbilhão chamado startup. São empresas em estágio inicial da área da tecnologia, que contam com grandes ideias e poucos recursos, e seu principal objetivo está em alavancar o negócio e gerar visibilidade e reconhecimento, a fim de conseguir um investidor que o apoie.
Mas uma startup não depende só de uma boa ideia e de dinheiro para funcionar. É preciso ter profissionais dedicados no trabalho e um plano de negócios bem conciso. O ideal é que os empreendedores busquem conhecimentos para aplicar em sua empresa, com metodologias que reduzem os riscos. O dono da startup precisa buscar uma maneira eficiente de fazer o projeto vingar no menor espaço de tempo, com o menor investimento possível, e não ficar esperando um investidor milionário cair do céu.
A concorrência é muito forte nesse setor e ele movimenta muito dinheiro, por isso, é preciso que o empreendedor procure maneiras de viabilizar o negócio com agilidade e eficiência. Em 2012, foram R$1,7 bilhão investidos no segmento, segundo a AB Startups.
Nem todas as startups são realmente inovadoras, ou representam um produto que possa conquistar mercado. O professor Cláudio Vilar Furtado, diretor executivo do Centro de Private Equity e Venture Capital da Fundação Getulio Vargas, explica que ainda existe muito trabalho a ser feito pelos jovens empreendedores. “Quando se fala de startups brasileiras, pode-se dividir em 50% que efetivamente têm conteúdo inovador, e 50% que não têm. E se hoje há 6% ou 7% de empresas do tipo com bom conteúdo tecnológico, apenas uns 2% vão receber investimento de fundos de venture capital ou outros”, explica Furtado.
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