Fatos recentes levantam questões importantes sobre a transparência das
instituições. Está cada vez mais difícil para as instituições – seja órgão público
ou privado – se manterem na penumbra de informações. Isso porque as novas
tecnologias, novas leis, pressão social e aumento da concorrência são fatores
cada vez mais determinantes para a queda de empresas e órgãos dúbios.
O professor Fernando Abrucio, da FGV-EAESP, diz, em texto próprio, que
a transparência no setor privado depende do envolvimento do consumidor.
Os direitos do consumidor começam a pressionar as empresas por um maior
conhecimento sobre origem dos produtos, por exemplo. Empresas sustentáveis
precisam ter esforços efetivos nessa área, pois logo um concorrente pode
surgir questionando essa prática e se fazendo valer de iniciativas mais efetivas
nesse quesito. No âmbito privado, esse tipo de transparência surge com mais
naturalidade. Mesmo em instituições mais fechadas e oligárquicas, como na
política e no futebol, as coisas começam a mudar.
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