sexta-feira, 22 de março de 2013

O caminho certo para as estratégias em mídias sociais

 As redes sociais são as mídias do momento. Por serem as caçulas da mídia, em comparação aos outros meios, ainda existe muita dúvida e misticidade ao seu redor, principalmente quando se trata de usar redes sociais de maneira corporativa. As empresas, por muitas vezes, não se sentem convencidas a usar as redes sociais como canal de comunicação, até por não conhecerem seus reais benefícios. O professor Francisco Saraiva, da FGV-EAESP, afirma que as empresas não possuem poder de escolha sobre o momento de entrada nas redes sociais, pois os consumidores já estão falando sobre sua marca ou o segmento enquanto a empresa não está presente para responder ou interagir com este cliente. “Essa não é uma decisão da empresa (de entrar na rede social). Se os consumidores estão em qualquer mídia social comentando sobre o mercado, os concorrentes ou a sua empresa, seja um pequeno, médio ou gigantesco negócio, a sua marca já está nas mídias sociais, independente de você querer ou não”, afirma Saraiva.

 Isso significa que a empresa pode ser prejudicada por reclamações que ela não consegue ver, ou pode estar perdendo oportunidades de negócios que poderiam surgir em conversas nas redes sociais. Ainda mais se tratando do Brasil, onde as oportunidades surgem a cada dia e o mercado está em plena expansão. “O Brasil é um terreno muito fértil. A aceitação das redes sociais é muito grande, e as empresas ainda estão engatinhando para entender essa nova dinâmica de mercado, a qual prevalece o diálogo, conversa, o relacionamento. Não é mais comunicação, onde um fala e outro escuta”, afirma o professor Saraiva.

 O conhecimento sobre redes sociais ainda é muito vago e as empresas ainda subestimam seu valor. Cabe aos profissionais de redes sociais qualificarem cada vez mais o seu trabalho, a fim de gerar métricas cada vez mais eficientes que comprovem a eficácia dessa nova mídia. Quando se trata de consumidores (atuais ou potenciais), as redes sociais têm de sobra. Faltam empresas querendo se comunicar com essas pessoas.

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