Quando se fala de integração entre varejistas e fabricantes, automaticamente
lembra-se do Gerenciamento por Categorias (GC). Mas essa é uma prática
do século passado. Não que haja algo errado com ela, muito pelo contrário,
funciona muito bem; só que se tratando de século XXI, as práticas de venda
precisam evoluir tanto quanto as pessoas evoluem seus mecanismos de compra.
Em um seminário ministrado pelo Centro de Estudos em Varejo (GVcev) da
FGV-EAESP, em novembro de 2012, foi lembrado que, quando o GC surgiu,
não existia o conceito de e-commerce, o EDI (troca eletrônica de dados) era
uma novidade, e pouco se sabia ou se estudava sobre os hábitos de consumo do
shopper. Fornecedores se preocupavam em acompanhar as grandes fusões das
redes de supermercado, enquanto varejistas cuidavam para que suas gôndolas
não ficassem com rupturas.
Hoje, o consumidor é outro. Ele evoluiu na sua prática de consumir. O tempo
não é visto da mesma maneira e o comodismo é um item que pode facilmente
definir o método de compra.
E-commerces novos surgem diariamente nas telas dos computadores e as
pessoas não precisam mais sair de casa para fazer suas compras do mês. O
consumidor evoluiu, por isso, fabricantes e varejistas precisam acompanhar
essa evolução e evoluir também as práticas de GC.
Existem milhares de estudos sobre os hábitos dos consumidores. O varejo
possui um potencial quase ilimitado nesse quesito. Compartilhar dados entre
os fornecedores é um meio de alavancar as vendas e entender o real desejo
do consumidor. Pesquisas de mercado podem ser fontes confiáveis de poder
competitivo, lembrando que o foco deve ser sempre o consumidor final,
fazendo com que ele compre mais (volume, frequência e valor).
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