Vivemos em tempos instáveis na economia mundial, a Europa e a Ásia estão com baixa demanda de bens de consumo, dificultando a exportação. O Brasil, por mais que haja otimismo por parte de especialistas, já viu seu PIB estagnar em 2012, quando o cenário deveria ser positivo. Além disso, a taxa de câmbio valorizada encolhe a indústria brasileira, acirra a concorrência interna e a guerra de preços, guerra de preços esta que é nivelada pelo “menos caro”.
O cenário econômico dentro do Brasil, por outro lado, deverá ser mais positivo. Ou deveria. Vemos diariamente manchetes falando sobre redução de impostos, baixa nos juros e represamento dos preços do combustível. Mas se tudo isso está acontecendo, por que os investimentos não avançam?
O governo brasileiro tenta buscar medidas que avancem nesse sentido, mas, por um lado, ele pode estar dando um tiro no próprio pé. A inflação está sendo contida artificialmente, com políticas de curto prazo, que podem se tornar caóticas a médio prazo.
E o governo, como é seu dever, anuncia que o PIB irá crescer de 4 a 4,5% em 2013. Já vimos isso acontecer em 2012. Não chegou a 1%. O crescimento do PIB depende de medidas internas(que podem estar sendo tomadas de maneira equivocada) e da melhora do ambiente externo, que não é tão otimista quanto se podia imaginar. Com isso, 2013 está começando a ficar com cara de 2012. Mas com mais juros e inflação.
*Esse texto foi baseado em matéria da revista GV-Executivo