Eles são jovens estudiosos, inteligentes e inovadores. Não são acomodados, se destacam por onde passam e atraem olhares de gestores ansiosos por contar com eles em suas empresas. Alguns até chegam a trabalhar em certas companhias, mas logo percebem que isso não é pra eles. São os novos empreendedores, que não se contentam em apenas acumular riquezas ou com o “sucesso” em sua definição de mercado.
Para esses novos empreendedores, o que realmente importa é fazer o bem para os outros e, com isso, garantir o seu dinheiro. Eles são empreendedores com causa, que acreditam que o sucesso não está em uma conta bancária gorda, mas sim em fazer o que realmente gosta e acredita.
Ao contrário do que acontecia na década de 60, com o movimento hippie, que acreditava que o monstro do capitalismo devia ser combatido a qualquer custo, esses novos empreendedores usam do sistema capitalista para promover o bem mútuo. É o caso de Eduardo Bontempo, ex-aluno da Fundação Getulio Vargas, que foi um dos fundadores da Geekie, uma empresa que se dedica a fornecer planos de estudos que se adequassem a capacidade de aprendizado de cada pessoa.
Previsões apontam que pelo menos R$250 milhões serão investidos em negócios sociais no Brasil, para este ano de 2013, e a tendência começa a se espalhar também pelas universidades. A FGV-EAESP possui uma matéria opcional, chamada Negócios de Impacto Social. Neste ano, alunos da EAESP irão prestar auxílio a jovens que vivem na comunidade carente do Heliópolis, em São Paulo, montando plano de negócios para estabelecimentos locais.
Esse é o capitalismo do futuro, que foca que não existe o conceito de que ricos fazem negócio e pobres vivem de caridade.
Fonte da imagem: Corbis Images
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