A Selic, taxa básica de juros, continua entre os menores níveis desde 1995, o que já vinha sendo observado desde dezembro passado, com taxa de 7,5% ao ano. Já a taxa média de juros para pessoas físicas ficou em 87,97% ao ano, em março (5,4% ao mês). Em julho de 2011, a média desse juros era 121,21% ao ano, com a Selic em 12,5% ao ano. Embora essa taxa esteja em seu menor patamar da história, especialistas afirmam que os juros cobrados do consumidor estão acima da Selic e alertam para as velhas emboscadas de sempre: cheque especial e cartão de crédito. Se não for emergencial e dívidas que possam se resolver dentro de poucos dias, o ideal é evitá-los sempre.
O melhor negócio para o consumidor ainda é a compra à vista, se possível, negociando descontos. "Quando se pretende comprar um bem de consumo durável, como uma geladeira, o melhor é se programar, abrir uma poupança e guardar dinheiro até conseguir comprar o produto". Quem afirma é William Eid Jr, professor de finanças da Escola de Administração de Empresas de São Paulo (FGV-EAESP). Em caso de uma dívida já assumida, o especialista recomenda outra forma de parcelamento ou plano de pagamento como o crédito pessoal: “Trocando de dívida, é possível pegar um crédito mais barato". A recomendação maior é pesquisar. Comprar por impulso é uma prática comum, mas nem sempre se consegue o melhor resultado. Pesquisar preço, condições de pagamento, crédito e juros sempre são as melhores maneiras de se evitar dívidas que podem se transformar em bolas de neve.
Fonte da imagem: Corbis Images
Nenhum comentário:
Postar um comentário