quinta-feira, 28 de fevereiro de 2013
Pequena grande empresa
Um projeto de lei que está tramitando no Congresso quer facilitar a criação de sociedades anônimas. De acordo com o texto, empresas com patrimônio líquido inferior a R$ 48 milhões estariam dispensadas de divulgar suas informações para sociedade, exigindo apenas sua inserção em sítio próprio na rede mundial de computadores.
Mas aqui cabe um ponto a ser analisado. Os cidadãos não deveriam ter o direito de saber de quem estão comprando ou contratando para prestar serviços para eles? O professor William Eid Junior, da FGV-EAESP afirma, em texto próprio, que o governo, cidadãos, clientes e fornecedores têm que ter segurança quando estabelecem relações com empresas, principalmente a longo prazo, e isso só acontecerá se as informações estiverem disponíveis para todos eles. No Brasil, a legislação exige que sociedades anônimas de capital aberto ou fechado divulguem de forma ampla suas informações, desde que seu faturamento líquido seja de pelo menos R$ 1 milhão e tenha mínimo de 25 acionistas (lei 6.404 art. 294).
Mas o que é uma empresa grande? É possível classificar apenas por seu faturamento e número de acionistas? A lei 11.638/2007 considera grande empresa aquela que tem ativos superiores a R$ 240 milhões ou receita bruta superior a R$ 300 milhões no último período, enquanto a supracitada lei 6.404/ 1976 exige números diferentes para divulgação das informações.
A iniciativa de incentivar a criação de pequenas empresas deve ser louvada, sim. Mas o professor William Eid Junior afirma que é fundamental deixar bem delimitado quando a empresa é grande ou não é. E isso não deve ser feito através de uma única classificação, como o faturamento. Existe uma gama de indicadores que podem definir o tamanho de uma empresa, e um padrão deve ser adotado para essa classificação. Essa obrigatoriedade ou não de divulgar informações da empresa deve considerar o impacto que isso causaria na sociedade.
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quarta-feira, 27 de fevereiro de 2013
Veja 5 dicas para aplicar o dinheiro de investidores na sua empresa
Quando se cria uma startup, uma empresa de pequeno porte e inovadora do ramo da tecnologia, a intenção do empreendedor é conseguir um investidor, uma empresa ou sócio que entre com o capital necessário para fazer a idéia crescer e se tornar uma realidade de mercado. Mas, muitas vezes, o gerenciamento do empreendedor pode ser atrapalhado pela ansiedade ao lidar com os altos valores ou a inexperiência na gestão de um negócio.
Cláudio Furtado, diretor executivo do Centro de Private Equity e Venture Capital da FGV-EAESP, afirma que o empreendedor pode gerenciar melhor os recursos quando ouve o investidor, pois na maioria das vezes ele possui mais know-how de mercado. “Ele tem mais conhecimento de negócio do que o empresário. Tem de haver transparência de informações entre dois. É como se fosse um casamento”, afirma Furtado.
É fundamental que o empreendedor tenha objetivos bem claros e metas traçadas a cumprir, para não desperdiçar o dinheiro do investidor. Veja 5 dicas de como usar o capital de maneira consciente:
1 – Teste seu produto
Criar protótipos em baixa escala e testá-los em canais de marketing de baixo custo são maneiras de atestar a aceitação do cliente e descobrir possíveis falhas.
2 – Investimento em tecnologia
O objetivo de uma startup é crescer em ritmo acelerado, por isso, é necessário ter um investimento em softwares e tecnologias que suportem esse ritmo de crescimento.
3 – Equipe qualificada
Profissionais qualificados ajudam uma empresa a acelerar seu ritmo de crescimento. É necessário ter pessoas de confiança em alguns setores chave da empresa.
4 – Converse e escute os investidores
Esteja sempre aberto a conversar com os investidores. Eles geralmente conhecem o mercado e podem dar sugestões e ideias pertinentes.
5 – Acompanhe os resultados
Gerar relatórios não deve ser apenas uma função que o empreendedor deve apresentar ao investidor. Ele tem como obrigação acompanhar os resultados por conta própria, para saber onde investir, ou se há necessidade de ampliar ou revisar o plano de negócios.
Ter uma startup com aporte de um grande investidor não significa que o empreendimento atingiu o sucesso, é necessário trabalhar para reverter todo o capital investido em lucro, e dedicação, foco no resultado e ter um bom relacionamento com o investidor podem ser os fatores chave para o sucesso do
negócio.
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terça-feira, 26 de fevereiro de 2013
Entrevista com Ana Maria Malik, do GVsaúde
Em entrevista ao Jornal da CBN segunda edição, Ana Maria Malik, coordenadora do GVsaúde, fala sobre uma tendência que já está consolidada nos EUA e na Europa e que vem ganhando força no Brasil. Trata-se das unidades médicas de longa permanência. Hoje, no Brasil, cerca de 90% dos leitos de hospitais são para agudos, casos que necessitam de atendimento rápido e emergencial, mas tem tempo de recuperação mais baixo e, por isso, logo ficam livres, como os casos dos hospitais que atendem pronto-socorro.
Não que estes hospitais não sejam importantes, mas existem diferentes casos que necessitam de tratamentos diversos, como as pessoas mais idosas, que tem um tempo de recuperação maior e necessitam de um leito de longa permanência.
Com o aumento da qualidade de vida no Brasil, a população tende a envelhecer mais, e esses leitos serão cada vez mais procurados, fazendo com que o Brasil precise suprir essa necessidade. O que ressalta Ana Maria Malik é que, além de qualificar os serviços prestados à população, esses leitos suprem uma demanda de mercado de uma fatia considerável da população. Logo, esse tipo de leito pode ser também vantajoso do ponto de vista comercial.
As clínicas de longa permanência são mais baratas em sua infraestrutura porque não precisam de todos os aparelhos emergenciais e de tratamento intensivo que existem nas unidades de agudo. Como consequência, seu custo também será mais baixo, podendo estar ao alcance de muitas pessoas.
As primeiras unidades começam a surgir em São Paulo (uma unidade do Hospital das Clínicas) e também no Nordeste. Segundo Ana Maria Malik, esta é uma tendência que deve crescer bastante nos próximos anos por aqui.
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segunda-feira, 25 de fevereiro de 2013
Empresa fundada por professor da FGV-EAESP vence competição de Startups na Campus Party 2013
A competição de Startups da Campus Party é um momento à parte no evento, no qual boas ideias surgem e ganham forma. Foi o caso do vencedor da competição, o Meia Bandeirada, um aplicativo criado para Android e iOS, feito e pensado em quem tem problemas de locomoção. Na cidade de São Paulo, os gastos com um automóvel próprio podem ser altos, além do problema do trânsito caótico, ao passo que depender de transporte público nem sempre é uma opção viável, pela deficiência do sistema. Por isso, muitas empresas têm optado cada vez mais por pagar corridas de táxi para seus funcionários, nas quais eles dispõe do direito de usar os corredores de ônibus para agilizar as corridas.
Pensando nisso que o Meia Bandeirada foi criado. Com um sistema inteligente de cruzamento de informações, através do aplicativo, o usuário solicita um táxi e o aplicativo fará um rastreio de outros usuários que pediram táxi e possuem destinos próximos ou iguais. Com isso, os usuários poderão economizar de 40% a 60% em suas corridas, dividindo suas corridas com outros usuários.
O sistema foi desenvolvido por uma equipe especializada e promete que só cruzarão caminhos que tenham um mínimo de 30% de economia para os usuários. Um dos sócios do aplicativo é o professor de Estatística e Geomarketing da FGV-EAESP e especialista em Estatística Espacial, Eduardo Rezende Francisco.
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sexta-feira, 22 de fevereiro de 2013
Trabalhando com estratégias emergentes
Pesquisas mostram que as estratégias empresariais mais eficazes são feitas de modo não planejado, aparecendo das mais diferentes maneiras e não somente em eventos ou processos formais de planejamento. Esse conceito faz muito sentido para grande parte dos grandes empresários, que sabem conciliar o planejamento com as estratégias empíricas – muitas vezes, a racionalidade e a
minuciosa análise prévia podem se apresentar menos eficazes do que expor-se ao novo e permitir que a melhor solução venha ao longo do processo.
Para ilustrar essa ideia, o professor de estratégia empresarial da FGV-EAESP, Pedro Zanni, dá algumas orientações práticas para o planejamento estratégico empírico, as chamadas “estratégias emergentes”:
1- Comunique o norte - Para novas estratégias emergirem, é importante que as pessoas conheçam o norte ou propósito que se busca. Mapas estratégicos, como os utilizados no Balanced Scorecard, podem ser importantes aliados.
2- Desenvolva o olhar dos líderes para a identificação das estratégias emergentes - Para isso, referências de outras empresas e um pouco de base conceitual sobre estratégias emergentes podem ajudar muito. Se as estratégias emergem naturalmente, como plantas em um jardim, as organizações precisam de bons jardineiros.
3-Permita-se ter questões não resolvidas - Um punhado de boas perguntas, por vezes, vale muito mais que direcionadores específicos. Ao deixar algumas questões estratégicas no ar, cria-se espaço para a reflexão e o amadurecimento delas.
4-Cuidado com o excesso de estratégias emergentes - Assim como limitar-se a atuar apenas com as estratégias planejadas pode ser arriscado e complexo para uma organização, ter novas estratégias emergindo a todo momento também pode não ser sempre positivo.
quinta-feira, 21 de fevereiro de 2013
A necessidade de reformas trabalhistas
O Brasil vive um momento em que as mudanças nas formas de produção e prestação de serviços ocorrem com espantosa velocidade. O ordenamento jurídico trabalhista precisa ser reformado para acompanhar e se adaptar a esses
novos tempos, mas tal necessidade é vista por muitos como um retrocesso e perda de conquistas dos trabalhadores.
“Assiste-se, agora, a uma verdadeira revolução, impulsionada pela tecnologia, pela velocidade da comunicação e pela globalização da economia, gerando
mudanças radicais no trabalho. Porém, o Brasil não está fazendo nada em relação à nossa tão ultrapassada e engessada legislação trabalhista para conseguir participar deste novo processo”, diz Sérgio Amad Costa, professor de Recursos Humanos e Relações Trabalhistas da FGV-EAESP.
São muitos os exemplos que podem ilustrar o descaso diante dessa questão. À terceirização, por exemplo, não se concede a devida importância e o Governo parece não saber quanto isso é capaz de auxiliar, em vários aspectos, um modelo de gestão mais moderno, com intensificação desse recurso. Por incrível que pareça, esse processo ainda precisa passar por uma análise burocrática do Tribunal Superior do Trabalho, o que dificulta e atrasa as coisas. “De nada adianta criar leis, visando atender a esse novo momento, se forem meros complementos para a nossa ultrapassada e engessada Consolidação das Leis do Trabalho (CLT). A reforma trabalhista não é retrocesso. Pelo contrário, é a chance de novas conquistas sustentáveis, tanto para os empregados quanto para os empregadores, diante desta nova realidade tecnológica e globalizada”, completa o professor.
quarta-feira, 20 de fevereiro de 2013
Tempo é dinheiro
Propiciar ambientes adequados para que empreendedores consigam realizar seus projetos com apoio de investidores é bastante comum nos Estados Unidos, onde há uma verdadeira indústria em matéria de investimento. Essa cultura norte-americana para os negócios, cujo desafio de quem está buscando essas verbas é, “basicamente”, convencer um executivo-investidor, durante o tempo de um café, por exemplo, que vale a pena marcar uma hora em sua agenda para ouvir detalhes sobre uma ideia de negócio, está se globalizando cada vez mais.
Mostrar o plano de negócios, todos os potenciais de mercado, mantendo um tom seguro diante do(s) ouvintes(s), requer algumas horas de treino e habilidade. Um dos grandes desafios nesses encontros é escolher as palavras certas para dizer, sucintamente, o que seria possível contar ao longo do tempo que um executivo de negócios proporciona em sua abarrotada agenda.
Além disso, os investidores sabem o quão rápido é o crescimento e desenvolvimento das empresas atuais, principalmente as que estão ligadas ao setor de tecnologia, como os serviços de internet. O boom de aceleradoras é um reflexo do aquecimento desse mercado no Brasil. Segundo dados do Centro de Estudos em Private Equity e Venture Capital (GVcepe), da FGV-EAESP, o volume de capital aplicado em empresas iniciantes com base tecnológica tem crescido, desde 2005, mais de 50% ao ano. Isso está criando um novo modelo de gestão e investimentos no setor, no qual muitos empresários estão correndo contra o tempo para conseguirem capital para seus negócios.
terça-feira, 19 de fevereiro de 2013
Os problemas de uma demissão mal conduzida
Até mesmo na hora de dispensar um funcionário, uma grande companhia deve zelar por seu nome, fazendo isso da maneira correta. Uma demissão
mal conduzida transmite uma imagem muito ruim, tanto internamente quanto externamente. Um executivo de renome, que ocuparia um alto cargo, pensará duas vezes antes de aceitar a presidência residente de uma empresa que não demonstra boas práticas em uma hora tão delicada.
Demissões realizadas por telefone, teleconferência ou por meio de terceiros, pode demonstrar sérios problemas internos e até mesmo falta de maturidade dos dirigentes. A demissão presencial, que dá o direito a um diálogo aberto com o executivo, é sempre a melhor opção, por vários motivos, como o fato do desligamento de um funcionário de alto escalão pesar muito em seu currículo. Por razão disso, os motivos devem ser sempre muito claros, para que o profissional não fique com má fama no mercado.
Todos os fatores devem ser muito bem analisados na hora de dispensar um funcionário, principalmente pela escassez de profissionais qualificados no mercado brasileiro. Por isso, a identificação com os valores da empresa tem se tornado a arma mais eficaz na atração e retenção dos melhores nomes. "O
profissional vai levar em conta os princípios da corporação. Quando a companhia tem uma reputação desgastada, ela terá sérias dificuldades para convencer aquele executivo de que é a melhor opção que ele tem no mercado", completa o professor Germano Glufke Reis, da FGV-EAESP.
segunda-feira, 18 de fevereiro de 2013
Cursos que fazem a sua carreira decolar
Atualmente, um número cada vez maior de profissionais volta às salas de aula para completar cursos de educação executiva, por demanda da empresa onde trabalham ou por iniciativa própria.
A demanda leva as instituições de ensino a adaptarem os currículos para atenderem as expectativas das organizações, que buscam ampliar a competitividade com gestores mais qualificados e focados na inovação, e dos executivos, preocupados em disputar os melhores cargos e salários no mercado de trabalho.
A demanda leva as instituições de ensino a adaptarem os currículos para atenderem as expectativas das organizações, que buscam ampliar a competitividade com gestores mais qualificados e focados na inovação, e dos executivos, preocupados em disputar os melhores cargos e salários no mercado de trabalho.
Para ingressar em um dos diversos cursos de aperfeiçoamento profissional, deve-se estar preparado para desembolsar, em média, de R$ 20 mil a R$ 30 mil, mas alguns já chegam a R$ 40 mil. Outra questão é a agilidade em adaptar os currículos à urgência das organizações que, às vezes, esbarra na dificuldade de contemplar, em uma mesma sala de aula, as diferentes áreas de conhecimento que uma empresa pede.
"Não existe disciplina específica para o desenvolvimento de líderes em inovação, mas uma metodologia centrada num tripé: o olhar globalizado, o foco na inovação e o desenvolvimento de competências de liderança", ressalta Renato Guimarães Ferreira, coordenador do Curso de Especialização em Administração para Graduados da Fundação Getulio Vargas (CEAG).
sexta-feira, 15 de fevereiro de 2013
Os valores de um cargo de chefia
Não é preciso ser um empresário para ter consciência de que a figura do chefe é extremamente importante para o mundo empresarial. Segundo um estudo realizado nos Estados Unidos, são 24 mil funcionários e 2.000 chefes que trocam de equipe quatro vezes por ano (a pesquisa abrange dados de 2004 a 2010). Isso demonstra que a rotatividade é muito grande para os cargos de chefia, que deveriam ser os mais estáveis.
O bom desempenho desse profissional é tão importante que o professor da FGV-EAESP, Germano Glufke Reis, relata que vale mais a pena ter um bom chefe do que muitas pessoas na equipe. Ele ressalta que a pesquisa aponta dois motivos que tornam o gestor em um bom chefe: a habilidade de motivar e, principalmente, a de ensinar o trabalho aos liderados.
Além disso, há muitos executivos que possuem um comportamento mais parecido com o de empreendedores e sabem trabalhar de maneira a inspirar os demais colaboradores, pois desse modo as pessoas se sentem melhor e têm mais gosto em trabalhar. Também de acordo com o estudo, durante um período de um ano, os piores gestores têm 67% mais chances de sair do que os outros.
Por isso, as empresas têm sido cautelosas na hora de escolher gestores, uma vez que um funcionário que teve um bom gestor foi impactado de modo permanente, pois ele aprendeu a fazer um trabalho melhor. Por isso, um chefe que ensina tem valor para sempre.
quinta-feira, 14 de fevereiro de 2013
De olho em novos negócios
Um dos pontos que caracterizam um bom empreendedor é a constante busca por oportunidades de negócios. “Ele identifica uma lacuna no mercado antes dos outros e procura ofertar algo para preencher esse espaço. E como identificar essas oportunidades? Ler, pesquisar, conversar, identificar tendências e conhecer outras culturas auxiliam muito nesse processo”, diz Tales Andreassi, professor e coordenador do Centro do Empreendedorismo da FGV-EAESP.
É possível citar como exemplo o aumento do percentual de famílias em que pais e mães trabalham fora, que, aliado ao aumento das jornadas de trabalho e ao custo de uma empregada doméstica, gerou uma série de serviços para facilitar a vida dessas famílias, como comida congelada, serviços "delivery", empresas do tipo "marido de aluguel", entre outros negócios.
Adaptar negócios encontrados em outros países é também uma forma de encontrar novas oportunidades. Comparecer a feiras, conhecer catálogos de produtos e estar sempre reciclando os conhecimentos podem ajudar a identificar esses negócios. “As oportunidades estão por aí, girando ao nosso redor. Aquele empreendedor que consegue enxergá-las antes dos outros seguramente terá vantagens significativas sobre os demais”, completa o professor.
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sexta-feira, 8 de fevereiro de 2013
Na hora da escolha
Para evitar frustrações na hora de escolher um curso de pós-graduação, especialistas dizem que a pesquisa que o aluno faz antes de se inscrever em um curso não pode se limitar ao prestígio da instituição. É necessário considerar diversos fatores, como o currículo dos professores e a carga horária.
O ideal é estudar as necessidades de mercado para tal área, assim como a probabilidade de encontrar algo que realmente se encaixe no perfil profissional. "Não dá para se decidir sem um projeto", diz Renato Guimarães, coordenador de especialização da FGV-EAESP. "Há casos em que o profissional escolhe fazer um curso de peso para alavancar a carreira, mas não fala inglês, o que, muitas vezes, é mais importante", complementa.
Depois, é preciso pensar em qual formato de pós-graduação favorecerá a aquisição das novas competências desejadas e conhecimento a ser colocado em prática para gerar resultado. Os cursos "stricto sensu", que englobam mestrado (acadêmico ou profissional) e doutorado, duram de dois a quatro anos e são voltados para a formação de pesquisadores que viabilizam a vida acadêmica.
Não é aconselhável tomar uma decisão sobre o tipo de pós-graduação sem um projeto profissional. Os programas de MBA (Mestrado em Administração de Negócios, na sigla em inglês), por exemplo, também são considerados especializações pelo MEC e uma das maiores dificuldade de cursar MBA no Brasil é escolher uma boa escola. Uma dica para checar a qualidade da instituição é verificar se o programa consta em rankings internacionais em diversas publicações, como acontece com a FGV-EAESP.
Bom gestor vale por dois
Sob o comando de um bom gestor, uma equipe trabalha como se houvesse um profissional a mais. Uma das formas de mensurar a produtividade dos colaboradores é verificando quantos problemas cada um consegue resolver por si só, e só a partir daí, começar a delegar tarefas e auxiliar nas diversas situações.
Segundo o professor da Fundação Getulio Vargas, Germano Glufke Reis, um bom líder faz uma equipe de nove pessoas valer por uma de dez. “O fato desse aspecto [o ensino] ser mais relevante reforça o papel do líder como alguém que precisa desenvolver a equipe", disse o professor. Vale muito mais a pena ter um bom chefe do que muitas pessoas em uma equipe.
De acordo com uma pesquisa feita por uma consultoria norte-americana, os piores chefes não têm vez. Durante um período de um ano, os gestores que não conseguem se adequar à função têm 67% mais chances de sair do que os outros.
A fórmula clássica de promover um cargo de chefia a um colaborador que tem um bom desempenho já não faz sucesso nas empresas. O ditado "perde-se um bom funcionário e ganha-se um péssimo chefe” não faz mais sentido no modo de gerenciamento das empresas atuais.
Tratamento humanitário
Tratamento que existe já há bastante tempo nos EUA e na Europa, as chamadas unidades de longa permanência ("Long-Term Acute Care Hospitais") oferecem um tipo de cuidado que tem como foco a reabilitação do paciente.Um paciente vítima de AVC (Acidente Vascular Cerebral), por exemplo, fica em um hospital geral apenas na fase crítica. Quando o quadro de saúde se estabiliza, uma opção é encaminhá-lo para as unidades de doentes crônicos.
"É um tipo de negócio atraente para as operadoras [de saúde] e para os prestadores [hospitais e clínicas]. O Brasil nunca teve políticas voltadas a esse tipo de necessidade", diz a médica Ana Maria Malik, coordenadora do GVsaúde, núcleo de saúde da Fundação Getulio Vargas. Segundo especialistas do setor, a tendência é que a demanda aumente no país, por conta do aumento da longevidade da população e da falta de leitos hospitalares, intensificada pela entrada de mais usuários no sistema suplementar de saúde.
Esse modelo ainda enfrenta falta de regulamentação e resistência, pois é relativamente baixo o número de pessoas que conhecem o sistema. Além disso, muitos médicos pensam que essas unidades são depósitos de paciente, e que o cuidado não será satisfatório. No entanto, estudos norte-americanos mostram o contrário: unidades de longa permanência (quando bem estruturadas) oferecem, por exemplo, maior controle de infecções. Ainda há outro fator que dificulta a aceitação do modelo entre a sociedade médica, que é o fato das consultas gerarem muito mais receita para os profissionais da saúde.
Fantasia real
Expor-se a milhões de telespectadores, diariamente, por meses a fio, parece não ser nenhum tipo de problema para algumas pessoas. Ficar trancafiado em um quarto, cuidar de animais e se submeter a algumas atividade que, aos olhos do público, podem ser constrangedoras, fazem parte da rotina dos programas de reallity shows.
Silvia Viana, professora de sociologia da FGV-EAESP, diz que é muito difícil explicar por que as pessoas se submetem a esses rituais. "Não existe um motivo. Elas realizam esses rituais simplesmente por fazer, sem ter sentido. É assim nos realityshows e no mundo do trabalho, pois a gente não tem dogma ou transcendência. No capitalismo é assim". Seguindo esse pensamento, a professora analisa não só programas em que as disputas e as situações vexatórias e humilhantes são evidentes.
“A seleção é parte estrutural da sociedade e dos reality shows", segundo Silvia. "Limite só quem pode dar somos nós, agindo politicamente. Nessa lógica, não tem limite a violência". Com certeza, ninguém gostaria de acordar cedo na manhã de domingo, após uma noite de festa, para trabalhar pela comida da semana inteira. Isso mostra que o empobrecimento da cultura está ficando cada vez mais evidente.
quinta-feira, 7 de fevereiro de 2013
Os gastos públicos com sustentabilidade no Brasil
Mesmo que ainda a passos tímidos, a criação de mercados com práticas sustentáveis está se formando no Brasil. Quando analisado de maneira isolada, os número são promissores, mas no contexto geral dos orçamentos sob a ótica da administração pública, esses resultados ainda são pouco representativos.
Ainda há um longo caminho a percorrer: o montante de compras públicas federais de produtos e serviços “verdes” representa cerca de 0,1% do total de gastos. No entanto, os empresários mais ávidos devem, com o respaldo do governo, enxergar nesse resultado um imenso potencial de negócios para curto e médio prazos. O governo de Minas Gerais, por exemplo, considera, desde 2006, as práticas sustentáveis em um projeto denominado de Gestão Estratégica de Suprimentos (GES), que orienta as compras públicas naquele estado.
Através de uma parceria com a Iclei, uma ONG internacional especializada em sustentabilidade nas cidades e nos governos locais, e com a Fundação Getulio Vargas, o governo mineiro vem implementando o projeto Compras Públicas Sustentáveis, com resultados positivos tanto na contratação de serviços, quanto na compra de produtos mais sustentáveis. Atualmente, os gastos públicos com essas práticas ainda não alcançaram 10% da receita de Minas Gerais. No entanto, os planos visam que esse montante chegue a marca de 15%.
quarta-feira, 6 de fevereiro de 2013
Inspiração para novos negócios
É muito comum que grandes ideias surjam em lugares bem distantes de onde o empreendedor vive. Durante viagens a passeio em lugares inspiradores, muitas ideias de negócios podem aparecer. Nesses casos, o empreendedor deve deixar de lado a visão de turista e aproveitar para olhar de maneira crítica para produtos e serviços locais, identificando formas de melhorá-los e quais necessidades atendem.
No entanto, é preciso levar em consideração que um negócio que deu certo em um lugar, não necessariamente terá sucesso em outro. Antes de implantar a ideia, é preciso avaliar as diferenças climáticas e culturais nos hábitos dos consumidores da sua região e adequar o conceito para atender esta nova demanda. "O papel do empresário é saber adequar produtos e serviços à realidade exigida", diz Marcelo Aidar, coordenador-adjunto do centro de empreendedorismo e novos negócios da FGV-EAESP.
Ainda de acordo com o professor, a implantação do business não pode ficar parada por muito tempo no papel. É possível que outros empresários já tenham tido a mesma ideia ao viajar para o mesmo destino. "O ideal é que o empresário aproveite a chamada janela de oportunidade, que é quando não há ou há poucos concorrentes diretos com a mesma proposta de negócio, ou quando a demanda por um produto está em crescimento", afirma.
A lei da oferta e procura
Não é preciso saber muito sobre economia e finanças para entender que o efeito da lei da oferta e da procura pode causar um impacto bastante grande no orçamento familiar. Fim das férias, volta às aulas, e os pais já começam a ficar atentos quando recebem do colégio dos filhos a lista de materiais escolares.
Às vésperas do início das aulas, é recomendado listar o que pode ser reaproveitado do ano letivo anterior, negociar compras coletivas com outros pais e fazer boa pesquisa para encontrar queimas de estoque. André Braz, economista da Fundação Getulio Vargas, dá uma dica bastante simples: “Vale fazer uma vistoria nos itens do ano letivo anterior e ver se borrachas, canetas, mochilas ou estojos podem ser dispensados da lista de compras deste ano”.
Dezembro e janeiro são os meses mais aquecidos – e mais caros - para a compra de material escolar. Uma opção para ir acompanhando os preços é fazer um monitoramento ao longo do ano. A fórmula, segundo Braz, é prestar atenção nos preços desde julho, quando começam as férias de inverno. “O indicado é sair às compras no início do segundo semestre, preferencialmente, até novembro”, sugere. E o economista acrescenta: “Janeiro e dezembro são fortes na inflação para esses itens. Ao longo do ano, separe dinheiro para essas compras no semestre seguinte”.
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segunda-feira, 4 de fevereiro de 2013
Educação Executiva Internacional
O jornal inglês Financial Times divulgou no final do ano passado um ranking com os melhores programas do gênero. De acordo com a publicação, a maioria dos cursos Top possuem algum tipo de parceria com outras universidades, inclusive com o Brasil.
O OneMBA, por exemplo, é curso realizado em parceria com instituições estrangeiras, entre elas estão RSM Erasmus University, University of North Carolina at Chapel Hill e Kenan Flagler Business School. Além de conhecer os Estados Unidos e a Europa, os alunos brasileiros trabalham em equipe com os colegas desses países, pessoalmente e pela internet.
Hoje em dia as pessoas têm valorizado muito o relacionamento interpessoal quando o assunto é MBA, pois torna o ambiente de trabalho mais entrosado e produtivo. Como depende muito de exportações em larga escala a China, por exemplo, entendeu a importância de ter parceiros comerciais em todos os lugares do mundo e investir em estudos globalizados na área de gestão, aumentando ainda mais as oportunidades de negócios.
sexta-feira, 1 de fevereiro de 2013
O poder do ensino técnico
O ensino técnico no mundo já é bastante conhecido e eficaz desde as gerações anteriores. Em países que tiveram que reconstruir as economias praticamente do zero, como a Alemanha e o Japão no pós-guerra, o ensino técnico foi de grande valia para que a economia fosse recolocada nos eixos novamente, em tempo recorde. Durante e após a reconstrução, os dois países investiram fortemente em educação, principalmente o país asiático.
Esses países compreenderam que o conhecimento é o caminho para obter no futuro uma posição destacada. Trata-se de uma questão de vontade social e política. “Estratégias, políticas e planejamento são normalmente de competência de cargos com nível universitário, enquanto 'pôr as mãos na massa' nem sempre é 'bem-visto'. Quem toma as decisões deixa nas mãos de outros a sua implantação, diz Luis Alberto Piemonte, professor da Fundação Getulio Vargas.
Mudar a cultura de um país no tocante a educação é possível, mas é demorado. É necessário buscar alternativas mais rápidas, como o reforço do nível técnico, no qual o modus operandi ocorre em qualidade e produtividade. “Esses conceitos precisam ser levados "às pontas" ou ao "negócio" -ou seja, às escolas e às empresas-, já que, atualmente, órgãos centralizados não se mostram muito efetivos”, completa o professor.
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