quinta-feira, 7 de fevereiro de 2013

Os gastos públicos com sustentabilidade no Brasil


Mesmo que ainda a passos tímidos, a criação de mercados com práticas sustentáveis está se formando no Brasil. Quando analisado de maneira isolada, os número são promissores, mas no contexto geral dos orçamentos sob a ótica da administração pública, esses resultados ainda são pouco representativos.

Ainda há um longo caminho a percorrer: o montante de compras públicas federais de produtos e serviços “verdes” representa cerca de 0,1% do total de gastos. No entanto, os empresários mais ávidos devem, com o respaldo do governo, enxergar nesse resultado um imenso potencial de negócios para curto e médio prazos. O governo de Minas Gerais, por exemplo, considera, desde 2006, as práticas sustentáveis em um projeto denominado de Gestão Estratégica de Suprimentos (GES), que orienta as compras públicas naquele estado.

Através de uma parceria com a Iclei, uma ONG internacional especializada em sustentabilidade nas cidades e nos governos locais, e com a Fundação Getulio Vargas, o governo mineiro vem implementando o projeto Compras Públicas Sustentáveis, com resultados positivos tanto na contratação de serviços, quanto na compra de produtos mais sustentáveis. Atualmente, os gastos públicos com essas práticas ainda não alcançaram 10% da receita de Minas Gerais. No entanto, os planos visam que esse montante chegue a marca de 15%.

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