sexta-feira, 31 de agosto de 2012
A falta de trabalhadores qualificados no Brasil
A economia brasileira cresceu muito nos últimos anos. Apesar do crescimento econômico não ter sido tão globalmente impactante e grandioso quanto o da China, por aqui, o aumento do PIB teve, na última década, o maior crescimento desde os anos 70. As empresas investiram, duplicaram, triplicaram a produção e claro, precisaram de mais mão-de-obra.
Nos últimos 10 anos, o Brasil criou quase 18 mil empregos com carteira assinada (um aumento verificado de 68%). No entanto, mesmo com esse cenário aparentemente favorável, o país começou a enfrentar alguns problemas que seguram o crescimento: crises no exterior, a precária infra-estrutura para os transportes e a falta de trabalhadores qualificados, que provêm da precariedade e descompasso da educação brasileira.
De acordo com o Ministério da Educação, das quase 1 milhão e 500 mil vagas oferecidas no primeiro semestre, pouco mais de 20% foram preenchidas.“É comum encontrar um caixa que não sabe fazer contas, a não ser apertando o botão da máquina registradora. É comum encontrar alguém em um call center que não saber responder a terceira pergunta”, relata o professor Luiz Carlos Cabreira, da FGV-EAESP.
Apesar de ser a 6ª maior economia do mundo, o Brasil está muito atrás de outros países em relação à produtividade (46º em uma lista com 59 países). Em relação à educação, a situação é ainda pior: 54ª posição na mesma lista.
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quinta-feira, 30 de agosto de 2012
Faça seu Mestrado e Doutorado na FGV-EAESP
Estão abertas as inscrições dos processos seletivos para Mestrado Acadêmico e Doutorado em Administração de Empresas e em Administração Pública e Governo da FGV-EAESP. O foco da instituição é formar pesquisadores e docentes com alta qualificação para atuarem tanto na universidade como nos setores governamental, não governamental e empresarial.
A seleção é realizada uma vez ao ano, para ingresso no ano subsequente. As avaliações levam em consideração o desempenho dos candidatos em exames, o conteúdo da documentação apresentada e entrevistas individuais.
A FGV-EAESP conta com excelência e tradição no ensino de Administração de empresas e Administração Pública no Brasil, e também no suporte à pesquisa, características que possibilitaram uma avaliação muito boa pela CAPES, órgão responsável pela avaliação dos programas de pós-graduação no Brasil.
O valor da inscrição é de R$ 155,00, até o dia 03 de setembro, e após essa data, o valor será de R$ 180,00. Para mais informações, clique aqui.
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Gestação de negócios
Uma forma bastante interessante de estímulo ao mundo do empreendedorismo, as incubadoras oferecem um ótimo respaldo às pequenas e microempresas para sobreviverem no mercado, já que, de acordo com dados do Sebrae, mais da metade desse tipo de comércio (56%) encerra suas atividades até o terceiro ano de vida.
Esse tipo de negócio surgiu no Brasil em meados da década de 80 e, desde estão, estima-se que haja cerca de 150 incubadoras, com aproximadamente 1100 empresas residentes em potencial para gerar mais de 6.000 novos empregos.
O ambiente mais flexível das incubadoras reduz a “taxa de mortalidade” das empresas, oferecendo uma série de facilidades para estimular o surgimento e amadurecimento de novos empreendimentos a um risco bem menor do que o mercado tradicional – esses custos são subsidiados e rateados.
São muitos os tipos de incubadoras hoje no país. Há as que prezam por negócio a longo prazo, mais de quatro anos, para que construam uma base sólida e influente. No entanto, há também aquelas que priorizam start-ups para crescer: "Há muita cobrança por trabalho, por realizações. O empreendedor lida com o produto de forma mais intensa", aponta Adalberto Brandão, diretor de operações do Centro de Estudo de "Private Equity" da FGV-EAESP.
quarta-feira, 29 de agosto de 2012
FGV entre as melhores
Conhecida por ser uma das melhores e mais conhecidas instituições de ensino superior no Brasil, a Fundação Getulio Vargas está com inscrições abertas para o vestibular em Administração, Direito, Economia, História, Ciências Sociais e Matemática Aplicada até o dia 17 de outubro, em São Paulo, e até 1º de outubro, no Rio.
A FGV-EAESP tem como objetivo formar profissionais capazes da administrar e comandar os mais diversos tipos de organizações privadas, nos mais amplos setores da economia, preparando jovens que buscam liderança, com o comprometimento da realidade brasileira.
Em 2007, a instituição passou por uma auspiciosa reformulação para atender às novas diretrizes curriculares incentivadas pelo Ministério da Educação e também para se adaptar ainda mais ao âmbito nacional e global no ensino da Administração Empresarial.
Saiba mais em http://cacr.fgv.br/
terça-feira, 28 de agosto de 2012
RAE é reconhecida pela Journal Citation Reports
Publicada pela FGV-EAESP, a RAE, Revista de Administração de Empresas, foi a primeira publicação brasileira na área em 1961, quando foi lançada. Desde então, a revista vem se consolidando como uma referência no meio acadêmico e no estudo das tendências da Administração.
Voltada aos professores, estudantes e pesquisadores, a RAE publica, bimestralmente, artigos inéditos para toda a comunidade acadêmico-científica, e a revista teve mais uma valiosa conquista: primeiro fator de impacto publicado pelo Journal Citation Reports/2011 (JCR), importante base de dados internacionais da Thomson Reuters.
Com essa inclusão na base de dados Social Sciences Citation Index (SSCI)/Social Scisearch e JCR/Social Sciences Edition, o periódico apresentou um fator de impacto 0.213, considerado o mais relevante entre todas as revistas da área de Administração do Brasil.
segunda-feira, 27 de agosto de 2012
Sonhos lucrativos
“Arrume um trabalho que você gosta e não precisará trabalhar nem mais um dia da vida”, disse o pensador e filósofo chinês Confúcio há mais de 2.500 anos. Trabalhar com que realmente se gosta é um privilégio, e não são todos que conseguem transformar seus sonhos e ideias criativas em atividades realmente lucrativas.
Primeiramente, monte uma lista com algumas atividades que você goste e que acha que poderá transformar em dinheiro (seja criativo, mas realista). As ideias transformadas em grande negócio são inúmeras, o importante é ter foco e perseverança para iniciar um negócio próprio. Não se esqueça: mesmo gostando muito do que faz, como em qualquer negócio, o início é difícil, e no competitivo mercado não há garantias de sucesso. Quando a ideia estiver amadurecida, atue por um bom tempo com uma campanha criativa para adquirir experiência e confiança no negócio. É você quem tem que divulgar o seu trabalho – para que as pessoas conheçam o seu produto ou serviço, e para que a eficaz propaganda “boca a boca” inicie, um longo caminho tem que ser percorrido.
A princípio, como todos os pequenos empreendedores, você poderá montar seu negócio em casa, o “home office”, pensando sempre em expansão. Faça um interessante portfólio do que você oferece e use todas os canais de divulgação possíveis, como internet, redes sociais e demais mídias de baixo custo. Se necessário, encontre um sócio que entenda e se apaixone por sua ideia. Assim, ele exercerá um trabalho tão bom quanto o seu.
Veja alguns cases de sucesso de pequenas empresas:
sexta-feira, 24 de agosto de 2012
Aprenda a negociar para comprar bem
Negociar não é fácil. Especialistas afirmam que a melhor maneira de adquirir um bem de consumo durável de alto valor, como um carro ou imóvel, é optar pelo pagamento à vista. Mas, se a compra a prazo for inevitável, pesquise bastante e fuja dos altos juros dos financiamentos.
Às taxas das parcelas possuem juros embutidos, ou seja, são mais caras. No entanto, as pessoas acabam achando que, por saberem o valor exato que vão pagar, fizeram bom negócio. Na compra de um automóvel, por exemplo, um modelo usado acaba sendo uma boa opção. "Às vezes é melhor pegar um carro usado do que um novo em 60 meses para pagar", diz William Eid Júnior, professor da FGV-EAESP. Nesse caso, antes de fechar o negócio, faça uma cuidadosa vistoria no carro e exija toda a documentação que implica no contrato de compra e venda; seguro, multas pagas, (informações disponíveis no site do Detran), certificado de inspeção veicular, entre outros.
Os brasileiros (em especial os mais jovens) querem resolver tudo rapidamente, sem refletir muito. Computadores parecem lentos, comerciais de TV e internet são infinitos, filas parecem sempre intermináveis – tudo demora muito. Em um processo de negociação, no entanto, quem consegue esperar mais e manter o “sangue frio” obtém melhores resultados. Se o outro lado tem pressa, você pode se valer disso e fechar um negócio vantajoso.
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quinta-feira, 23 de agosto de 2012
Empreendedores individuais saem da informalidade
O aumento de 38% de empresas com faturamento bruto de até 5 mil reais por mês e dos empreendedores individuais (ou EI), reflete a saída de uma parcela da população do mercado de trabalho informal. De acordo com um estudo da Sebrae (Serviço de Apoio à Micro e Pequena Empresa), dos 2,1 milhões de EIs registrados até abril deste ano, 14% possuíam negócios informais e outros 24% eram trabalhadores sem carteira assinada.
Segundo Tales Andreassi, professor da FGV-EAESP, o aumento da classe é positivo e não deve acarretar saturação no mercado. No entanto, alguns setores devem apresentar um número maior de trabalhadores que deixarão seus cargos para terem a experiência de empreender: “Eles deixam o emprego quando veem que o negócio próprio está crescendo e precisa de mais atenção”, disse o professor.
Mas para se lançarem no mundo do empreendedorismo, o professor faz um alerta para que esses profissionais planejem e sempre mantenham seus conhecimentos atualizados para sobreviverem no mercado de trabalho. “Deve-se criar uma rede de contatos, fazer cursos, ler livros e enxergar oportunidades dentro do setor em que está.”
Veja a diferença entre as empresas:
EI (Empreendedor Individual) Igual ou menor que R$ 60 mil ou média de R$ 5 mil por mês R$ 31,10 de INSS + R$ 1,00 (comércio/indústria) ou R$ 31,10 de INSS + R$ 5,00 (prestação de serviço)
Microempresa (ME) - Igual ou menor que R$ 360 mil - Varia entre 4% e 17,52% da receita bruta, conforme faturamento da empresa e setor de atuação.
Empresa de Pequeno Porte (EPP) - Superior a R$ 360 mil e igual ou menor que R$ 3,6 milhões. Varia entre 6,48% e 22,9% da receita bruta, conforme faturamento da empresa e setor de atuação *Há um limite extra para exportação. O faturamento máximo anual de uma EPP é de R$ 7,2 milhões, desde que não ultrapasse R$ 3,6 milhões em vendas no mercado interno ou em exportação. (Fonte: Receita Federal)
terça-feira, 21 de agosto de 2012
Vantagens da educação integral
Presente em mais de 30 mil escolas (e a expectativa é que esse número dobre até 2014), o programa Mais Educação, do Governo Federal, criado em 2007, tem o intuito de ampliar de uma média de 3,5 para 7 horas o tempo em que o jovens permanecem nas instituições de ensino para aumentarem seus conhecimentos, espaços e oportunidades educativas.
Além de aperfeiçoarem os conhecimentos dentro das salas de aula, o programa quer levar crianças e adolescentes em idade escolar para atividades extra-curriculares, como visitas a museus, teatros, praças, quadras esportivas e passeios no campo. Esse modelo educacional está presente nos Estados Unidos há quase um século e explica o sucesso de grande parte dos jovens no mercado de trabalho.
De acordo com os criadores do Mais Educação, incrementar o tempo de permanência nas escolas conecta os alunos com novas perspectivas e prepara-os melhor para a vida profissional. De acordo com a professora e diretora da FGV-EAESP, Maria Tereza Fleury, cerca de um terço dos alunos da Escola de Administração de Empresas da Fundação Getulio Vargas estão saindo do ensino superior com o projeto de abrir negócios próprios. "Isso é uma mudança cultural muito grande. Temos que pensar como o ensino médio pode estimular o empreendedorismo”, concluiu Fleury.
segunda-feira, 20 de agosto de 2012
Adquirir uma franquia em andamento pode ser um bom negócio
Como é de consenso geral, iniciar um novo empreendimento envolve diversos riscos. Por conta de todo o respaldo inerente, trabalhar com marcas franqueadas pode diminuir os riscos de insucesso, mas não os elimina. No entanto, adquirir uma franquia em operação, que já atingiu o ponto de equilíbrio, pode, sim, ser um bom negócio.
A grande vantagem estaria na comodidade, uma vez que um empreendimento em andamento já possui clientela fixa, ponto comercial bem localizado e marca consolidada no meio físico. Segundo Batista Gliotti, professor da FGV-EAESP e master franqueado da Sunbelt Business Brokers no Brasil, conhecer a situação tributária da unidade para ter certeza que os impostos e/ ou direitos trabalhistas estão em dia é apenas um dos critérios que precisam ser levados em conta.
Confira algumas dicas para quem pensa em entrar nesse negócio:
-Verifique a documentação com cautela. Além do contrato de locação do imóvel, cheque a quantas andam os contratos com a franquia.
-Pense na expansão do negócio: não considere uma franquia que já está com o faturamento saturado. Avalie também a possibilidade de aumentar o faturamento, ou ingressar em outros mercados, como o e-commerce.
-Considere a região. Em uma cidade grande, por exemplo, cada localidade possui particularidades e potencial para certos tipos de negócio.
-Avalie os custos: antes de adquirir uma franquia, observe a possibilidade de cortar ou reduzir alguns custos. Isso permite um bom aumento na margem de lucro.
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sexta-feira, 17 de agosto de 2012
Fugindo da crise, europeus buscam oportunidades no Brasil
Com a falta de oportunidades no velho continente, muitas pessoas estão abandonando seus países em busca de trabalhos aqui no Brasil. Somente em 2011, o número de autorizações concedidas pelo governo federal para estrangeiros subiu 25%, com mais 70 mil novos vistos temporários.
A falta de mão de obra qualificada por aqui estimula a contratação de estrangeiros, e atualmente falta mais profissionais de nível técnico do que superior no Brasil. De acordo com o professor Fernando Zilveti da FGV-EAESP, no Brasil, vê-se universidades enormes sem cursos técnicos, enquanto na Europa, qualquer universidade que se visita, na mesma instituição tem curso técnico, tendo dois tipos de qualificação.
Mesmo com o interesse do Brasil em atrair estrangeiros qualificados, vir trabalhar no País não é tão simples assim. Engenheiros, por exemplo, classe que realmente está em falta no Brasil, não podem assinar projetos e, por isso, só podem exercer a função de consultores. Mesmo assim, para obtenção de um visto, é exigido um contrato de trabalho e apenas depois de quatro anos é expedido um visto permanente.
quinta-feira, 16 de agosto de 2012
A influência do câmbio no crescimento do país
A força do real está diminuindo e o preço do câmbio está atingindo um patamar mais favorável para quem exporta ou é concorrente de mercadorias importadas. Divulgado pela Funcex (Fundação Centro de Estudo de Comércio Exterior), o valor da taxa cambial atingiu, em junho deste ano, o menor valor desde meados de 2009.
Com o real nesse valor, as exportações ficaram 9,4% mais rentáveis no último ano, segundo dados da Funcex. Para se ter uma noção da mudança, o Estudo do Observatório do Câmbio da FGV-EAESP mostra um “desalinhamento cambial” de 15% no fim do primeiro semestre de 2012 – algo que não pode ser considerado desprezível, mas é bem menor do que os 40% do final do ano passado. Outro dado que aponta a melhora no cenário é o índice do Big Mac, calculado pela revista norte-americana “The Economist”, que mostrou que no mês passado, o sanduíche no Brasil tinha um preço 14% mais caro do que nos Estados Unidos, mas ainda sim, é bem menor do que os 52% registrados há um ano.
No entanto, apenas o câmbio desvalorizado não será suficiente para a explosão de produtos manufaturados brasileiros, pelo menos, possibilita as empresas recompor margens ou dar descontos no preço dos produtos, aumentando a competitividade com produtos vindos do exterior. É fundamental também que os juros continuem baixos e a inflação domada. Se a economia brasileira não mantiver esse cenário, o real pode voltar a se valorizar e o país perderá a chance de ter o câmbio como principal arma para impulsionar o crescimento.
quarta-feira, 15 de agosto de 2012
FGV se destaca como empresa mais inovadora no relacionamento com o cliente
A FGV é uma das 70
empresas mais inovadoras do Brasil no relacionamento com o cliente. É o
que afirma uma pesquisa divulgada pela consultoria Dom Strategy Partners
e pela revista Consumidor Moderno. A escola ficou em 33 º lugar em
inovação no relacionamento business-to-consumer (B2C), ao lado de
empresas como Bradesco, Google e Petrobras, sendo a única do segmento
Educação. Seis critérios selecionaram as melhores empresas:
interatividade, formatos, oferta, colaboração, experiência de marca e
gestão. A FGV foi indicada nos quesitos interatividade, oferta e formatos.
Pelo sétimo ano consecutivo, o FGV Online foi indicado ao prêmio Top of Mind Estadão de RH na categoria
E-Learning. A indicação vem como consequência de diversas ações
inovadoras da escola, como: sua parceria com a FIFA, fazendo com que a GV se
tornasse a 14ª instituição de ensino no mundo a oferecer cursos nas
áreas de marketing, gestão e direito do esporte; o blog da FGV-EAESP (onde os alunos podem escolher o assunto sobre o qual querem saber
mais, por meio de um quiz semanal na página da instituição no Facebook),
e o Desafio Vestibular FGV, parte da campanha de vestibular do ano de
2012 - desafio que lançava, a cada semana, perguntas do mundo
corporativo feitas por grandes corporações na fanpage.
E para se aproximar ainda mais de seus alunos, a GV está
investindo em uma das mais auspiciosas tendências da comunicação: as
redes sociais. Nessas novas mídias, são realizadas coberturas em tempo
real de eventos e palestras que a Instituição oferece, possibilitando
que as pessoas acompanhem os highlights das palestras à distância. Além
de um movimentado perfil no Twitter, foram criados um Blog institucional, alimentado diariamente com notícias sobre o mundo dos
negócios e dicas para novos empreendedores, e um Blog para os alunos de
graduação e jovens vestibulandos, que fala sobre as oportunidades
oferecidas pela GV, como cursos e encontros, além dicas para o início da carreira.
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Nova forma de controle
Atualmente, muitas empresas defendem a valorização dos funcionários, garantindo colocá-los como centro do foco de gestão. No entanto, esse movimento pode trazer efeitos contrários à equipe, transformando “recursos humanos” em “capital humano” - o que deposita ainda mais responsabilidade sobre os colaboradores e agrega mais riscos à suas decisões.
Segundo Daniel Pereira Andrade, professor da FGV–EAESP, ao considerar-se como capital humano, o trabalhador deixa de se identificar com sua classe e passa a ver os outros trabalhadores como empresas concorrentes, não como companheiros de luta. A resistência coletiva contra formas insidiosas de exploração e perda de direitos se dissolve em um individualismo extremado, que busca apenas a vantagem pessoal.
O professor compara este comportamento ao de um atleta de alto nível, que precisa sempre superar as suas expectativas – e, ao contrário do que se pensa, muitos desses atletas colocam sua saúde em risco, sofrendo repetidas lesões físicas e recorrendo a artifícios externos, como dopping, para atingirem suas metas rigorosas. “Danos análogos ocorrem na saúde mental dos trabalhadores, que são levados ao extremo, e tampouco são raros os casos de recorrência a estimulantes mentais, físicos e mesmo a remédios psiquiátricos para duplicar as suas forças e se adaptar a exigências desumanas”, explica Andrade.
Esse modelo de gestão transforma as pessoas em empresas, exercendo assim, uma nova forma de controle e poder - a vida do funcionário torna-se assim duplamente administrada. “Precisamos, ao contrário, contestar o discurso administrativo, impor limites à sua lógica e abrir espaço para outros valores e sentidos. Somente assim, é possível constituir um mundo de fato mais humano”, acredita o professor.
terça-feira, 14 de agosto de 2012
FGV-EAESP e Associação Comercial de SP desenvolvem novos índices de varejo
A FGV-EAESP e a Associação Comercial de São Paulo (ACSP) estão criando uma tabela com novos índices para as várias modalidades do comércio varejista. A formulação desses valores, que serão referência para o país, está em fase de desenvolvimento nos “laboratórios” do professor e coordenador do projeto Jacques Gelman.
O objetivo da Associação Comercial é usar o índice como modo de mensurar o consumo pelo tamanho de um negócio, com destaque para as características mais marcantes que adjetivam o pequeno comércio.
segunda-feira, 13 de agosto de 2012
Como as mudanças climáticas podem afetar a economia
Quando ouvimos sobre mudanças climáticas, automaticamente pensamos em catástrofes naturais e nas consequências disso para o futuro da humanidade. Mas o que nem sempre lembramos é que
esses fenômenos influenciam diretamente na economia do Brasil, um país que tem grande parte do PIB baseado em produtos vindos do campo.
Um estudo denominado “Relatório Stern” aponta que as mudanças climáticas podem causar a perda de até 20% do PIB mundial por ano, enquanto evitar essas transformações custaria bem menos, apenas 1%. Segundo Fernanda Carreira, pesquisadora do Centro de Estudos em Sustentabilidade da FGV-EAESP, esses eventos climáticos extremos vão acontecer com mais frequência, aumentando os riscos para as pessoas e para a economia, fazendo com que os estragos reflitam em diversos setores, como o fornecimento de energia e produtos agrícola, o que rebaterá no bolso das pessoas.
O aumento ou escassez de chuva em uma determinada região refletem na rotina das pessoas. No supermercado, por exemplo, é cada vez mais comum não encontrar algum tipo de fruta ou legume, ou então encontrá-los por um preço muito mais alto do que o habitual. Além disso, de acordo com o relatório sobre os desastres naturais, lançado pelo IPCC (Intergovernmental Panel on Climate Changeou - Painel Intergovernamental sobre Mudanças Climáticas), a incidência de fenômenos climáticos considerados extremos, como enchentes, furacões e alagamentos, ficarão cada vez mais intensos e frequentes. Isso pode fazer com que os seguros de casa e carro fiquem ainda mais caros.
O Brasil é de fato um país privilegiado em vários aspectos relacionados ao clima, mas, até mesmo para compreender esse privilégio, precisamos entender que não estamos imunes a gravidade e aos custos econômicos das mudanças climáticas – é preciso repensar as formas de produção e de consumo com urgência.
sexta-feira, 10 de agosto de 2012
Brasil ocupa o 30º lugar em Risco Soberano
A BlackRock, gestora de investimentos norte-americana, divulgou um relatório que coloca o Brasil no 30º lugar entre os 48 países analisados para o Índice de Risco Soberano. O país ficou praticamente estável na relação, mas considerando a situação do que o Brasil apresentava há 10 anos, quando ainda tinha problemas para honrar seus compromissos externos, a credibilidade na economia vem sendo consolidada.
De acordo com Celina Ramalho, professora da FGV-EAESP, o Brasil deixou de ser insolvente há 20 anos para ser credor do FMI nos dias atuais, mas ainda há espaço para reformas na política econômica e para fomentar a poupança para investimento, um outro caminho para o crescimento.
Mesmo com a melhora, o Brasil ainda ficou atrás de outras economias emergentes, como o Chile; em 9º, a Rússia; em 19º, e a Colômbia; em 28º. O ranking considera diversos fatores, como o poderio nas exportações, a força da indústria nacional, as reformas estruturais, o espaço fiscal, a posição em financiamento externo e a saúde no setor financeiro. O índice inclui também outras métricas baseadas na política fiscal e avanços no combate a corrupção.
Na lanterna da lista, estão os países europeus afundados em dívidas; a Grécia ocupa o último lugar (48°), e Portugal, o penúltimo (47°). Entre os primeiros colocados aparecem: Noruega, em 1°; Suíça, em 3°; Suécia, em 4°; e Finlândia, em 5°.
quinta-feira, 9 de agosto de 2012
Veja cinco sinais que apontam que sua empresa está crescendo
Para que seu empreendimento cresça, é essencial tomar uma série de medidas: montar um plano estratégico, saber tudo sobre o que está se passando dentro do negócio e acompanhar de perto o fluxo de caixa. Segundo Gilberto Sarfati, professor da FGV-EAESP, a maior parte dos empreendedores quebram por falta de planejamento e gestão, por isso, atente-se a alguns padrões de finanças que podem alavancar o seu negócio.
Ainda de acordo com o especialista, o pequeno empreendedor deve entender que o faturamento traz dinheiro para a empresa, mas é o lucro que realmente importa para qualquer negócio. Veja alguns indicadores de que seu negócio pode estar no caminho certo:
Faturamento: Esse indicador deve mostrar o valor de venda e o percentual de venda com relação à meta planejada. Por exemplo, caso o mês já esteja na metade e ainda falte 70% da meta para ser alcançada, algo deve ser revisto e alterado nos processos da empresa.
Lucratividade/Rentabilidade: É a percentagem de lucro tirado do faturamento, após a dedução das despesas. Com esse indicador positivo, é possível investir ainda mais em seu negócio ou criar estratégias para aumentar ainda mais as vendas.
Ticket médio: É o valor médio de venda por cliente ou por venda. Com esse dado, é possível identificar se sua equipe de vendas está vendendo menos e precisar ser treinada, ou ainda se a quantidade de clientes diminuiu e você precisará de investimentos em estratégias de marketing.
Rentabilidade e prazo de retorno: É a divisão do lucro médio pelo investimento inicial – através desse cálculo, é possível verificar se o negócio é viável, comparando-o com os rendimentos bancários e avaliando se é mais rentável que uma caderneta de poupanças. Já a divisão do investimento pelo lucro médio mensal, permite que seja calculado em quanto tempo o negócio se pagará.
Metas: devem se ousadas, mas atingíveis. Para avalia-las, é necessário acompanhar periodicamente alguns indicadores, como o ticket médio – que deve ser checado diariamente – e a lucratividade – que é verificada mensalmente. Se você perceber que os resultados não estão indo de acordo com o planejado, reestruture as estratégias e altere a trajetória.
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quarta-feira, 8 de agosto de 2012
A interligação das economias globais
Desde a década passada, os países em desenvolvimento registraram um aumento na participação da produção global de 20% para 34%. No mesmo período, a União Europeia, Estados Unidos e Japão vêm perdendo suas hegemonias no cenário econômico mundial, reduzindo sua participação de 171% para 57%.
Segundo Ernesto Lozardo, professor de economia da FGV–EAESP, essa transição do foco econômico ocorreu pelo fato de que a globalização dos mercados tem favorecido o crescimento econômico dos países emergentes. Há décadas, os países do Leste Asiático norteiam o processo de desenvolvimento nacional para a modernização da estrutura produtiva por meio da abertura econômica.
O professor fala ainda que, em 1978, a China representou 0,8% das exportações do mundo, enquanto em 2010, esse número já cresceu para 10,4%. No mesmo período, os demais países emergentes detinham 19% das exportações globais (em 1978) e passaram a exportar 42% do volume mundial em 2010. Enquanto a China enviou produtos de elevado conteúdo tecnológico a países desenvolvidos, os demais emergentes exportaram para a China e para o Leste Asiático, commodities de baixo valor agregado – fazendo com que a China se tornasse um formador de preços e os emergentes tomadores de preços internacionais.
Mesmo nesse cenário aparentemente novo, o circulo da dependência dos mercados continua, já que os gigantes asiáticos exportadores de tecnologia necessitam que os países de primeiro mundo continuem com a economia saudável para que continuem a comprar os produtos. Lozardo defende a ideia de que, caso a crise dos países desenvolvidos se agrave, a economia mundial crescerá menos do que 3% até o fim desta década. Neste mundo de relações globais, como o prolongamento da crise financeira, nenhum país sairá ileso e muitos naufragarão.
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terça-feira, 7 de agosto de 2012
Salões de beleza agregam serviços para atrair mais clientes
Alguns estabelecimentos estão inovando suas estratégias de marketing para aumentar a clientela. Tratamentos de beleza, drinques e outros mimos sempre pareceram combinar, mas por que nunca se pensou em oferecê-los ao mesmo tempo?
Para especialistas, mais que uma ação de marketing, a iniciativa ajuda a elevar a receita e reduzir os custos. De acordo com o professor Edgard Barki, da FGV-EAESP, nesse ramo, há dois fatores imprescindíveis para o sucesso do negócio, o conhecimento técnico dos funcionários e o bom relacionamento com os clientes.
Segundo o professor, para agregar o valor desejado ao negócio, o empresário deve sempre buscar excelência no atendimento, algumas iniciativas simples podem aumentar a comodidade dos clientes, como fazer atendimentos personalizados, em horários especiais ou locais alternativos. Claudia Moscardini, proprietária do “Boteco Mulher” inaugurou em 2009, o estabelecimento inovador ao oferecer serviços de beleza misturados com o conceito de relaxamento e diversão; são servidos quitutes, drinques, petiscos e até música ao vivo.“O cabelo pode levar horas para ficar pronto, esperar com uma taça de vinho ou espumante sempre ajuda”, diz a dona do salão. A expectativa é transformar o estabelecimento em uma franquia e abrir seis novas lojas, em três estados, até o final de 2015.
segunda-feira, 6 de agosto de 2012
Desafio Brasil
Com o objetivo de promover a educação e a capacitação de empreendedores e introduzir a cultura do empreendedorismo e inovação a perspectivas inexploradas por meio de abrangente estrutura de iniciativas, o Desafio Brasil é o maior e mais completo programa de fomento à inovação tecnológica e ao empreendedorismo early stage do país.
O programa é realizado pelo GVcepe – Centro de Estudos em Private Equity & Venture Capital da FGV-EAESP – promovendo a composição de ambiente propício ao desenvolvimento do ecossistema de Private Equity & Venture Capital nacional.
“Existe um grande déficit sobre a educação empreendedora no País”, diz Adalberto Brandão, executivo-chefe de operações do Centro de Estudos em Private Equity e Venture Capital (GVcepe). Dos 564 projetos inscritos no Desafio Brasil, 364 foram selecionados – em relação ao ano passado, esta edição terá mais do que o dobro de participantes. O estudante da FGV– EAESP, Vinícius Senger, inscreveu uma startup pela primeira vez. “O que mais me empolga é ficar em contato com outros empreendedores na mesma situação que eu e também com mentores, investidores. Não espero vencer, mas aproveitar” comenta. O projeto dele, Share Company, é um software de baixo custo com ferramentas que organizam a operação de pequenas e médias empresas por meio de
compartilhamento de documentos e troca de mensagens.
sexta-feira, 3 de agosto de 2012
A globalização e as tendências do ensino
Em entrevista concedida ao canal de notícias financeiras norte-americano Bloomberg, a Professora Maria Tereza Leme Fleury, diretora da FGV – EAESP, fala sobre sobre a primeira rede global de escolas de negócios, da qual a Fundação Getúlio Vargas faz parte.
Ao todo, participam do programa 21 instituições de ensino superior de diferentes países, que planejam focar no ensino de Economia e Finanças sob uma ótima mais unificada. De acordo com a professora, essa nova rede pode ser identificada por três 'cês': “o primeiro C é a conectividade, o segundo é a colaboração e o terceiro é corresponsabilidade - porque todos vão dividir conhecimento”. Os alunos que irão participar desse programa vão compartilhar novas ideias e não apenas aprenderão sobre estratégias de Negócios, Finanças e Marketing, mas também diferentes culturas, para olharem a ética sob outros pontos de vista.
Os alunos que participarão do programa serão rigorosamente selecionados e, segundo a Professora Maria Tereza Leme Fleury, “os estudantes precisam ter uma visão mais humana do mundo dos negócios e, é claro, pensar em ética, sustentabilidade e todos os assuntos que nós realmente acreditamos que a próxima geração deve apresentar.”
quinta-feira, 2 de agosto de 2012
Programa de Mentorado
Boa parte dos executivos de sucesso no país são egressos da FGV-EAESP, e a Instituição sente orgulho de sua formação e gostaria de contribuir para o desenvolvimento de seus alunos atuais. Pensando nisso, a CECOP – Coordenadoria de Estágios e Colocação Profissional – da GV - lança o Programa de Mentorado. Nele, é formado pares entre os Mentores (ex -alunos da Escola) e os Mentorados (alunos da graduação do 4º e 5º semestre), para que o aluno aumente seu conhecimento sobre uma área específica de seu interesse e amplie sua rede de relacionamentos. Além disso, os ex-alunos têm a oportunidade de ser parte da manutenção da excelência e qualidade Escola e ampliar também sua rede de relacionamento na GV.
O Mentor tem o papel de ajudar o mentorado a traçar seu caminho em um campo em geral conhecido pelo ex-aluno e desconhecido pelo aluno. O ex-aluno da FGV-EAESP irá:
·auxiliar o aluno a explorar possibilidades de crescimento;
·dar uma perspectiva bastante realista de possibilidades de carreira;
·ajudar o aluno a entender as competências valorizadas em cada indústria e/ou organização
·esclarecer como as exigências mudam à medida que se progride na carreira;
·ajudar o aluno a avaliar as opções de estágio que tem, para que possa fazer a melhor escolha;
· auxiliar a analisar os dilemas encontrados no dia a dia do estágio;
Sobre o perfil dos mentores: Cargos: consultores sênior,gerentes, diretores, presidentes e sócios.
Tempo médio de experiência: entre 10 a 20 anos
Empresas que atuaram ou atuam: Itaú BBA, Banco Pátria, JP Morgan, ING, Bain & Co, Vergent Partners, Procter & Gamble,AKT Soluções Sustentáveis, Serasa, Grupo Abril,Penske Logistica, Unilever, Philip Morris, J&J, IBOPE, Deloitte, Fábrica de RH, Santander, Ashoka, Advent, Grupo B2 Agencia, Natura, Pepisco, entre outras.
Inscrição: envie seu CV + uma redação explicitando o seu interesse pelo programa e áreas de interesse (no máximo 2) para o e-mail: mensagenscecop@fgv.br. Áreas: comercial, consultoria, empreendedorismo, finanças, marketing, pesquisa de mercado, projetos culturais e sustentabilidade.
Critério de seleção:
a) ordem de inscrição
b)disponibilidade de mentor para a área de interesse
c) histórico acadêmico sem ocorrência disciplinar
Público alvo: alunos do 4º e 5º semestres
Prazo final de inscrição: 24/08/2012.
Número de vagas: 20 alunos
A CECOP fornecerá, tanto a Mentores como Mentorados, material de apoio com a descrição do papel de cada um e algumas perguntas freqüentes com as respectivas respostas.
Além disso, estará à disposição para esclarecer dúvidas.
Marcadores:
AKT Soluções Sustentáveis,
Banco Pátria,
CECOP,
FGV EAESP,
FGV-EAESP,
Grupo Abril,
Itaú BBA,
JP Morgan,
Penske Logistica,
Procter Gamble,
Programa de Mentorado,
Serasa,
Vergent Partners
quarta-feira, 1 de agosto de 2012
Confira se o seu negócio sobrevive sem você
Muitos empresários têm pavor só de pensar em deixar seus postos por alguns dias. Eles sempre imaginam que pode acontecer o pior: funcionários perdidos, espaço desorganizado e contas no vermelho. Mas, cedo ou tarde, por férias ou por situações emergenciais, o dono precisará se ausentar, e é necessário que a empresa esteja preparada para sobreviver sozinha, mesmo que por um curto período de tempo.
Pedro Zanni, professor da FGV-EAESP, explica que a única solução é confiar na equipe que vai assumir as responsabilidades durante o período. "É definir, por exemplo, quem pode tomar conta de forma provisória de determinados assuntos". Para isso, é essencial que os sócios e funcionários troquem ideias e concepções de negócios ao longo do tempo. Dessa forma, é possível formar uma empresa de sucesso, que pode andar com os próprios pés.
A centralização de informações vitais pode deixar o negócio mais lento e burocrático. É preciso ter pessoas de confiança e bem preparadas para tomar decisões em momentos emergenciais. "O clichê de que ‘o olho do dono engorda o gado’ sufoca e atrofia a empresa", afirma Zanni.
Pedro Zanni, professor da FGV-EAESP, explica que a única solução é confiar na equipe que vai assumir as responsabilidades durante o período. "É definir, por exemplo, quem pode tomar conta de forma provisória de determinados assuntos". Para isso, é essencial que os sócios e funcionários troquem ideias e concepções de negócios ao longo do tempo. Dessa forma, é possível formar uma empresa de sucesso, que pode andar com os próprios pés.
A centralização de informações vitais pode deixar o negócio mais lento e burocrático. É preciso ter pessoas de confiança e bem preparadas para tomar decisões em momentos emergenciais. "O clichê de que ‘o olho do dono engorda o gado’ sufoca e atrofia a empresa", afirma Zanni.
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