quarta-feira, 11 de julho de 2012

A nova era dos correspondentes


Ao que tudo indica, a era dos correspondentes bancários está em grande ascensão. Isso porque os maiores grupos de seguradoras do país vão competir para atingir os clientes de baixa renda na venda de microsseguros. A nova modalidade foi regulamentada recentemente pela Superintendência de Seguros Privados (Susep) e visa oferecer seguros mais simples e baratos para a população.

Pelas regras vigentes, as seguradoras poderão usar os cerca de 160 mil correspondentes bancários existentes no país como canal de venda de apólices. Para o coordenador do Centro de Estudos em Microfinanças da FGV-EAESP, Lauro Gonzalez, qualquer produto que precise de escala para ser rentável necessita do canal adequado de distribuição. Por isso, nada mais óbvio que se aproveitar da capilaridade do canal dos correspondentes, que já existe.

Para se ter ideia, o Banco do Brasil contava com aproximadamente 22 mil correspondentes bancários em maio de 2011, segundo dados do Banco Central. Além disso, o Bradesco Seguros e a associação entre Banco do Brasil e Mapfre também entram na briga.

A SUSEP ainda deve publicar duas outras resoluções, abordando capital mínimo e constituição de provisões para microsseguros.

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