Toda mulher passa por aquele fatídico momento da vida em que tem que equilibrar a vida profissional e a maternidade. No entanto, há muitas mulheres que conseguem encontrar nessa união uma maneira de empreender.
"Mompreneurs” (junção das palavras inglesas mom – mãe e "entrepreneur"– empresário) foi o termo determinado para o crescimento e solidificação do empreendedorismo feminino nessa fase de vida, que está em ampla ascensão em todo mundo.
Maternidade não é mais desculpa para não manter o bom cargo. Segundo um levantamento da FGV-EAESP, em parceria com o IBQP (Instituto Brasileiro de Qualidade e Produtividade), para a organização internacional GEM (Global Entrepreneurship Monitor), das empresas abertas em 2011, quase 49% têm mulheres como gestoras.
O coordenador do Centro de Estudos de Empreendedorismo e Novos Negócios da FGV-EAESP, Tales Andreassi, aponta que não é possível afirmar quantas dessas mulheres são mães, mas os cuidados com a casa e filhos já não se mostram como impedimentos para uma boa vaga no mercado.
"Trabalhar em casa para economizar tempo de deslocamento e ter flexibilidade de horários passou a ser uma condição básica pra mim", diz a jornalista e consultora Daniela Buono, 38, uma das sócias-fundadoras do site Cia das Mães. "Esse é um movimento cada vez mais forte e um sinal do surgimento de um novo perfil de mãe", acredita Buono, que se inspirou nas filhas Clara, 7, e Bebel, 4, para criar sua empresa.
O mercado se mostra cada vez mais disposto a acolher mulheres. Horários mais flexíveis, escritórios adaptados para crianças e até mesmo o trabalho em “home-office” têm sido fatores relevantes para o crescimento do empreendedorismo feminino.
Nenhum comentário:
Postar um comentário