sexta-feira, 16 de março de 2012

Brasil é sede do Rio +20, mas pratica desperdício

Apesar de ser a sede oficial do Rio +20, o Brasil ainda não é um parâmetro para a educação ecológica. O Ministério de Minas e Energia e o Ministério das Comunicações têm o péssimo hábito de manter as luzes acesas, mesmo depois que o expediente já tenha chegado ao fim.

Além disso, há outras referências para o mau uso de energia. O Palácio do Planalto, por exemplo, passou por uma reforma de 140 milhões de reais visando a sustentabilidade, e ainda sofre com o desperdício de energia em seus elevadores, além de não realizar a coleta seletiva. O Senado Federal é outro que não tem dado a devida importância à economia verde. Neste caso, o problema é com o gasto excessivo de papel.

De acordo com o ex-ministro da Fazenda, Paulo Haddad, apesar do País ter progredido muito nos últimos 20 anos, com leis mais específicas, ainda há muito o que fazer. Uma sugestão feita por Haddad é que se criem impostos baseados em um medidor de emissão de gás carbônico, desperdício de água e no desmatamento. 

Segundo o pesquisador da FGV-EAESP, Guarani Osório, o Brasil fica na contramão do desenvolvimento sustentável quando apoia a construção de usina termelétrica e investimentos no pré-sal.

Para dar o exemplo durante o Rio +20, a presidente Dilma Rousseff solicitou que fosse feito um mapa da emissão, desmatamento e da postura antiecológica do nosso país.

Um comentário:

  1. Me permita anotar um outro ponto de desenvolvimento insustentável brasileiro, Matriz de transportes!
    Nosso modal é totalmente rodoviário, o que inviabiliza nosso desenvoilvimento sustentável. Note o caus quetomou conta de SP deivo à greve dos caminhoneiros. Junte à isso o alto valor dos fretes de qualquer carga nacional que inclusive nos faz perder competitividade.

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