Com um mercado cada vez mais exigente e poliglota, estudar no exterior é, cada vez mais, exigido para ter garantia de um bom currículo. Visando isso, o governo lançou o Programa Ciência sem Fronteiras, em 2011, que prevê a concessão de bolsas a estudantes que queiram fazer mestrado e doutorado fora do país.
Quem determina o critério de seleção é o Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico e da Coordenação de Aperfeiçoamento Pessoal de nível Superior (Capes). O objetivo é, que nos próximo quatro anos, dos 75 mil cursos, 26 sejam custeados pelo governo.
As primeiras bolsas de estudo são destinadas aos Estados Unidos, Inglaterra, França, Alemanha e Itália. Os cursos que terão prioridade em 2012 são ligados as engenharias e as ciências aplicadas, como nano e biotecnologia, tecnologia mineral, petróleo, gás e carvão mineral.
Apesar da pós-graduação agregar valor ao currículo e a vida profissional, algumas universidades nacionais veem na oportunidade estrangeira como uma concorrência. De acordo com a professora da FGV-EAESP, Maria Cecília Coutinho de Arruda, é totalmente incoerente ter este pensamento, visto que a experiência fora do país só agraga valor ao mercado.
Apenas em 2011, o Capes concedeu 8,7 mil bolsas de estudo para o exterior, o que representa 26% em relação ao ano anterior.
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