quinta-feira, 31 de janeiro de 2013
Quem já chegou lá
Você, que está trilhando seu caminho profissional, deve pensar no dia em que chegará ao comando de uma grande empresa, com presença em diversos países e a frente de centenas de funcionários. Grandes líderes pensam que o reconhecimento, na verdade, só aumenta sua responsabilidade. Eles também acreditam que grandes decisões não devem ser tomadas por uma única pessoa. "O papel do líder é fazer com que os seus liderados tomem decisões, mas sem abdicar de seu dever de influenciar - e ser influenciado também," disse Sergio Chaia, ex-presidente da Nextel, durante palestra realizada na FGV-EAESP.
Um dos aprendizados que Chaia considera mais importante em sua vida profissional é o conceito de terceirizar as fraquezas, contratando profissionais com talentos diferentes. Entre os maiores erros que já cometeu, Chaia destacou o de contratar - e promover - pessoas erradas e o de não seguir sua intuição, às vezes procrastinando algo que deveria ter cancelado.
A habilidade interpessoal é fundamental para que um lider possa convencer pessoas e trabalhar em grupo. Quem não possui um mínimo de base técnica e não se preocupa em estar atualizado, terá dificuldades maiores. Um líder deve tomar decisões complicadas o dia inteiro. E ele também erra. Mas empreender é justamente isso: curiosidade, iniciativa, risco.
quarta-feira, 30 de janeiro de 2013
Qual é o tipo de pós mais adequado para você?
Terminou a faculdade e quer dar continuidade nos estudos para se melhor qualificar no mercado? Então, saiba qual é a melhor opção para você entre mestrado, MBA ou especialização. Antes de escolher entre cursos lato sensu - especialização e MBA – ou stricto sensu – mestrado profissional ou acadêmico, é preciso verificar se o perfil do curso está adequado com o momento na carreira e as expectativas profissionais.
Os cursos de especialização possuem o mínimo de 360 horas e são voltados para o aperfeiçoamento e a atualização do profissional, procurados por quem busca se aprofundar em uma área para melhorar a formação. O curso exige um Trabalho de Conclusão de Curso. Para os que pretendem mudar de atividade e se readequar profissionalmente, a especialização é o mais indicado: "Uma pessoa que se formou em jornalismo pode querer trabalhar com recursos humanos, assim como um engenheiro pode resolver trabalhar com finanças", relata Antônio Freitas, pró-reitor da FGV-EAESP.
O MBA é recomendado para um público que já atua no mercado de trabalho há pelo menos três anos. Com duração entre 18 e 24 meses, os MBAs e especializações são muito práticos, por isso, geralmente exigem experiência de mercado na seleção. Funcionam como possibilidades de aumentar a empregabilidade, principalmente quando se escolhe boas instituições de pós-graduação que são "assediadas" por empresas.
Já o mestrado profissional é para profissionais do ensino, voltados para a pesquisa. Com duração entre 1 a 2 anos, o programa exige um projeto com foco no mercado de trabalho. Ao final do curso, é exigida uma dissertação com apresentação em banca para alcançar titulação de mestre. Geralmente, o projeto é um estudo de caso ou um produto com aplicação real.
terça-feira, 29 de janeiro de 2013
Os dilemas das empresas familiares
Companhias familiares possuem as mais diversas dimensões; desde as microempresas até as poderosas multinacionais. Geralmente, essas empresas começam com dois ou três sócios, mas ao logo do tempo, diversos outros parentes das gerações seguintes, como filhos e netos, vão se agregando ao negócio e trazendo um possível desequilíbrio na gestão. “Esses problemas são encontrados com muita frequência, e a condição é deixar claro até onde a família deve interferir ou não”, afirma Marcelo Marinho Aidar, coordenador adjunto do Centro de Empreendedorismo e Novos Negócios da FGV-EAESP (GVcenn).
Geralmente, empresários procuram se cercar de pessoas confiáveis, mas que muitas vezes, não são competentes para as funções assumidas. A contração de parentes deve ser admitida com regras e com base nas habilidades do profissional, como qualquer outro funcionário. O importante é que a empresa não entre em contradição: se os funcionários têm direitos e obrigações, não é porque é parente do dono que existirão exceções.
Em uma companhia de controle familiar, há naturalmente a mistura das relações empresariais e pessoal-afetivas. Essas relações precisam ser administradas para que não interfiram no dia a dia do negócio. E, se a empresa tem como base os valores do fundador, essa cultura tem que ser mantida. Outro erro, explica Aidar, é que as pessoas ligam profissionalização com “tirar os familiares da empresa”, mas uma gestão profissional não se limita somente a esse aspecto.
Há casos, também, em que os herdeiros seguem outros caminhos e escolhem carreiras que não são ideais para a gestão de uma empresa. “Não adianta fazer um planejamento estratégico, sem considerar a família ou as famílias dessa empresa”, explica Aidar. Nesses casos, é mais indicado que haja uma visão mais imparcial através de um administrador profissional e que os herdeiros façam parte do conselho.
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quinta-feira, 24 de janeiro de 2013
FGV faz ranking com os melhores gestores de fundos
Mesmo com o pífio crescimento da economia brasileira em 2012, acentuado pelas incertezas do cenário internacional, o ranking exclusivo criado pela Escola de Administração de Empresas da Fundação Getulio Vargas aponta quais foram os três grandes bancos que se destacaram na categoria gestão de investimentos: o Bradesco, em ações; o Banco do Brasil, em renda fixa, e o HSBC, em multimercado.
No ranking elaborado pela FGV-EAESP, foram analisados 300 fundos com patrimônio líquido superior a 5 milhões de reais e valor mínimo de depósito de até 50.000 reais. Numa pontuação que vai de uma a cinco estrelas, a instituição elencou as aplicações com a melhor relação entre risco e retorno. Para uma boa qualificação, o rendimento deve ter boa rentabilidade e pouca oscilação no mercado. "O ranking privilegiou o alto desempenho com baixo risco e menores taxas”, diz Ricardo Rochman, professor de finanças da FGV-EAESP e coordenador da pesquisa.
O intuito da pesquisa é formar um guia nesse momento de maior turbulência na economia, no qual o papel do gestor é facilitar a vida dos investidores. Especialistas afirmam que o ano de 2013 será desafiador para a economia. Os investidores terão que correr mais riscos e aplicar a longo prazo, uma vez que a rentabilidade dos fundos de renda fixa estará bem mais fixada em títulos privados e bem menos às taxas de juros (que estão menores), como ocorria até então.
Mutatis mutandis
Você sabia que o Twitter surgiu, a princípio, como um serviço de armazenamento de podcasts na internet? Ou então que o Instagram apareceu na internet como um aplicativo parecido com o Foursquare, para que as pessoas contassem aos amigos onde estão? Esses são apenas alguns casos de grandes empresas que passaram por um processo de “pivô”, ou seja, mudaram suas estratégias dramaticamente, absorvendo o máximo de conhecimento de mercado para, então, se fixarem como marca forte, às vezes, em um segmento bem diferente do inicial.
Segundo Adalberto Brandão, do centro de estudos sobre "Private Equity" da FGV-EAESP, a principal questão de que um negócio precisa passar por um pivô é a dificuldade de ganhar dinheiro com ele, mesmo que seja bem-sucedido do ponto de vista do número de usuários, o que quer dizer que um produto pode até ser bom, mas as pessoas não estão interessadas por ele.
Especialistas dizem que empresas de setores mais tradicionais, do mundo offline, também podem passar por esse tipo de processo, mas por trabalharem com o meio físico, e não virtual, irão gastar mais com isso. É preciso dar atenção ao planejamento que preveja alguns tipos de alterações futuras, para não ter de mudar muito a estrutura do negócio quando já estiver em funcionamento.
quarta-feira, 23 de janeiro de 2013
Ainda vale a pena investir em imóveis?
Desde 2010, os imóveis em todo o Brasil, especialmente na região sudeste, valorizaram muito. No entanto, dados do Índice FipeZap mostram que o aumento do valor dos imóveis, em 2012, foi bem menor: 13,7%. O índice IGP-M, que calcula o reajuste dos contratos de aluguéis, encerrou o ano com forte alta de 7,82%.
Com os imóveis tão caros e com o limite dos aluguéis tendo alcançado o teto da renda para os locatários, o investimento em imóveis não deve ser uma boa pedida para 2013 – ou seja, o retorno do valor investido apenas com aluguel está abaixo, em comparação a valores da inflação e até mesmo à poupança. O professor Mauro Miranda, coordenador do curso de Investimentos Imobiliários da FGV-EAESP, acredita que o valor dos imóveis residenciais se estabilizou e não deve cair, e que a rentabilidade com aluguéis deve permanecer pequena.
“Os aluguéis sobem conforme a capacidade de pagamento dos locatários. É diferente do valor da compra que depende das condições de financiamento”, diz o professor, para explicar por que os aluguéis não podem aumentar à mesma proporção que os preços de compra e venda.
Por esse motivo, o professor não considera que comprar imóveis residenciais seja um investimento atrativo no momento. “Existem outras formas de investimento imobiliário que a pessoa física pode olhar, como os fundos imobiliários. Com eles, é possível investir no segmento corporativo, com administração profissional, e obter aluguéis isentos de imposto de renda para a pessoa física”, diz. Com esses níveis de preços, não dá nem para pensar no segmento residencial, mesmo com a queda dos juros, que não foi tão significativa assim.
terça-feira, 22 de janeiro de 2013
Entenda a nova carteira do Índice de Carbono Eficiente
A nova carteira do Índice de Carbono Eficiente (ICO2) começou a valer no dia 7 de janeiro e segue até o dia 3 de maio. A iniciativa, lançada em 2010 pela BM&FBovespa, faz parte das ações das empresas que integram o índice IbrX-50, que optaram por adotar práticas transparentes quanto a suas emissões de gases do efeito estufa (GEE).
A carteira foi realizada com base nos graus de eficiência de medição de GEE e nas ações disponíveis para negociações de cada companhia, sendo que todos esses valores são recalculados anualmente, com as alterações vigentes da realidade econômica atual. Para a atual carteira, todos os dados de emissão foram categorizados pelo Centro de Estudos em Sustentabilidade (GVces) da FGV-EAESP, utilizando-se as diretrizes de ICO2.
Com o intuito de facilitar que iniciativas como essas cheguem ao conhecimento público, a BM&FBovespa disponibiliza, no site 'Em Boa Companhia', toda a estrutura da campanha, no qual as empresas participantes podem divulgar todos os dados de emissões e demais informações relevantes para o programa.
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segunda-feira, 21 de janeiro de 2013
Resolvendo assuntos internos
O antigo modelo hierárquico no trabalho, no qual o chefe tinha a última palavra, não vale mais para os dias atuais. Com uma juventude mais inquieta e com desejos profissionais mais efêmeros, o diálogo aberto com a equipe faz-se necessário. Estratégias devem ser adotadas, fazendo bom uso da comunicação interna, como forma de encontrar soluções para possíveis queixas dos empregados, melhorar o ambiente corporativo e motivar as pessoas.
Na opinião do especialista em estratégia e desenvolvimento organizacional e professor dos programas de mestrado e doutorado da FGV-EAESP, Moisés Fry Sznifer, o principal erro das companhias é ter o funcionário apenas como um meio para obter resultados. Quando as pessoas são tratadas dessa maneira, elas não veem sentido para aquilo que fazem. Sznifer, acredita ser preciso discutir com os profissionais as competências que eles têm e o que eles esperam da empresa.
Empresas que não tomam esse tipo de atitude fazem com que um clima de reclamações e especulações surja no ambiente de trabalho. Um funcionário que reclama demais pode contaminar o trabalho em equipe e, além de não crescer dentro da empresa, acaba prejudicando o desempenho do grupo e a cooperação entre os membros.
sexta-feira, 18 de janeiro de 2013
Veja algumas dicas para tirar sua ideia de negócio do papel em 2012
Aproveite o novo ano para realizar aquele antigo sonho de um negócio próprio. O futuro do empreendimento depende do comprometimento do dono, criatividade, faro para negócios e disposição para enfrentar os altos e baixos, itens que podem fazer a diferença para transformar uma ideia em um negócio de sucesso. Estude bastante a sua área de atuação, faça pesquisas de campo e de marketing. Os dados desses levantamentos serão o ponto central para a elaboração do plano de negócios.
Segundo Tales Andreassi, coordenador do centro de estudos em empreendedorismo e novos negócios da FGV-EAESP, novas empresas, em média, começam a lucrar a partir do sexto mês de atividade. No início, as vendas são baixas e é importante saber que o retorno financeiro não será imediato. “Começar um negócio não é como começar uma dieta”, diz Andreassi. Ter uma reserva de capital é fundamental para suportar os gastos da empresa neste período.
O empreendedor precisa, ainda, estar conectado às novidades e tendências do mercado, sempre atento às necessidades dos clientes, oferecendo sempre os melhores produtos e serviços. Não se esqueça: empreender exige 1% de inspiração e 99% de transpiração. O caminho é longo e é preciso trabalhar muito.
quinta-feira, 17 de janeiro de 2013
Situação no exterior continuará segurando crescimento brasileiro
A economia brasileira não deve crescer com o mesmo otimismo e os bons números de 2010. Isso é um reflexo direto do cenário externo que influenciou profundamente na economia, algo que deve continuar acontecendo em 2013. "Estamos vendo uma mudança no ciclo econômico mundial", diz Celina Ramalho, professora da FGV-EAESP. "Novos países estão emergindo e se tornando hegemônicos, sobretudo China e Índia, e, com isso, o comércio internacional está mudando de formato. Há menos espaço para crescer o comércio com os parceiros tradicionais", completa.
A economia do Brasil sofreu um refreamento ainda maior do que o previsto, o que é claramente comprovado com o pífio crescimento no terceiro trimestre do ano passado – ficando 0,6% abaixo do planejado. "Estamos estagnados, mas muito pelo efeito externo", diz a professora. As incertezas na Zona do Euro e as ações dos bancos centrais levaram a uma freada nos investimentos.
Fatores como cargas tributárias, deficiências de infraestrutura e o câmbio são fatores que diminuem a competitividade da economia brasileira. "Temos que tomar cuidado em não estimular tanto o consumo. Serão bons investimentos que deverão levantar a economia", resume Celina.
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quarta-feira, 16 de janeiro de 2013
Investidor terá que se arriscar mais em 2013
É possível notar que o mercado brasileiro está aquecido, principalmente se comparado aos países da União Europeia que, desde 2008, sofrem com a crise econômica iniciada nos sistemas bancários. No entanto, alguns especialistas temem que o crescimento brasileiro deste ano seja ainda menor que em 2012, que começou com otimismo, mas terminou sem grande parte das expectativas concretizadas.
De acordo com William Eid, professor da FGV-EAESP, o brasileiro estava acomodado com os juros altos. "Agora, vai ter que sair da dupla poupança/fundo DI, entender mais os riscos que corre e ser disciplinado para guardar um pouco todo mês", afirma. Com esse cenário de juros mais baixos, os analistas recomendam que aplicações menos conservadoras sejam feitas, como Bolsa e fundos imobiliários.
O importante é atentar-se a custos que podem reduzir a rentabilidade, como o Imposto de Renda e a taxa de administração. O ranking das aplicações em 2012 foram, respectivamente, em títulos de Ouro, Fundos de renda Fixa, Dólar e Fundo DI.
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terça-feira, 15 de janeiro de 2013
FGV-EAESP participa de evento em Nova Iorque
Acontece, até amanhã, em Nova Iorque, a 102ª Convenção e Exposição Anual de National Retail Federation (NRF), considerada a maior feira do setor de varejo no mundo. No evento, diversos expositores compartilham seus trabalhos e dividem atenções, onde mostram novidades em ferramentas e lançamentos tecnológicos para as operações de comércio.
A organização dessa comitiva é da FGV-EAESP com a Associação Comercial de São Paulo (ACSP). "A NRF é sempre muito benéfica. Nosso objetivo é que integrantes da comitiva conheçam o funcionamento de outros sistemas de varejo; tomem conhecimento das novidades; dos novos designers de loja; vejam as tendências; as novas ideias sobre administração de negócio e as últimas novidades da feira, com muitas ferramentas de informática, que até podem demorar alguns anos para serem utilizadas no Brasil", diz Nelson Kheirallah, coordenador geral da delegação do Conselho de Varejo da ACSP, parceira da Fundação Getulio Vargas.
Professores da FGV se dividirão para conferir as palestras do Congresso e comentá-las na delegação. O grupo ainda participará de um seminário exclusivo, ministrado por professores do Centro de Excelência em Varejo (GVcev), FGV-EAESP.
segunda-feira, 14 de janeiro de 2013
Pensando um mudar de emprego em 2013?
Mudar de emprego é algo que está frequentemente no topo da lista das resoluções de ano novo. Não trata-se de uma simples decisão, pois envolve fatores financeiros, mudança de rotina, discussões no âmbito familiar, possível troca de cidade e até mesmo uma pressão do círculo social da pessoa. Em relação ao mercado, a taxa de desemprego ficou historicamente baixa nas seis principais áreas metropolitanas no Brasil, segundo dados divulgados pelo IBGE: 4,9% em janeiro.
Mesmo assim, outros fatores devem ser levados em consideração na hora de procurar um novo trabalho. De acordo com Paulo Yazigi Sabbag, consultor e professor da FGV-EAESP, primeiramente, há dois tipos de estresse que uma pessoa é acometida no ambiente de trabalho: o Eustresse (ou “estresse bom”), que é aquele proveniente dos desafios enfrentados no dia a dia, mas que dão a sensação de revigoramento e “dever cumprido”; e o “DISstresse”, que é a frustração de estar trabalhando em algo que não gosta o que acarreta grande cansaço profissional. Quando esse segundo fator começa a fazer parte da rotina, é hora de procurar um novo trabalho.
"Também podemos citar a sensação de que o trabalho é um fardo pesado. O emprego tido apenas como algo para pagar as contas é outro aspecto negativo. Acordar de manhã sem vontade de trabalhar, por fim, sinaliza que algo vai mal", completa o professor.
sexta-feira, 11 de janeiro de 2013
Conquistando talentos
Atrair talentos para pequenas empresas é possível. Há algumas táticas para contratar bons profissionais e competir com os salários e bônus das multinacionais. “Tente oferecer um percentual do negócio caso a pessoa permaneça na empresa por um tempo predeterminado - cinco anos, por exemplo. Outra possibilidade é convidar profissionais que, por razões pessoais, estejam procurando trabalhos que lhes permitam uma maior flexibilidade de horário, o que dificilmente conseguiriam em uma grande empresa”, diz Tales Andreassi, professor e coordenador do Centro de Empreendedorismo da FGV-EAESP.
O empreendedor pode encontrar uma forma de vender a bons profissionais a ideia de que trabalhar em uma start-up (empresa iniciante de base tecnológica) é um excelente aprendizado, já que o profissional terá contato com diversas áreas da organização e irá reclicar o conhecimento sobre temas variados, além da possibilidade de crescer com a empresa.
Para isso, é preciso ser um bom vendedor. Há que mostrar, que convencer que trabalhar em uma pequena empresa é uma boa maneira de absorver o jeito de pensar do empreendedor. É um ótimo apelo principalmente para aqueles que querem, no futuro, seu próprio negócio.
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quinta-feira, 10 de janeiro de 2013
O sonho de empreender
Para empreender, não basta ser “apenas” um bom administrador. É preciso sonhar, pensar alto! O dono de uma pequena empresa precisa acreditar em seu sonho e fazer seu negócio dar certo. É necessário adotar boas práticas de gestão, aliar a boas ideias e um ótimo relacionamento com a equipe para fazer o time crescer.
Segundo João Baptista Brandão, professor da FGV-EAESP, é um desafio ser um gestor admirado e que faz com que os funcionários se sintam parte do negócio. O professor conta que parece simples, mas estar presente, principalmente quando há problemas no negócio, não faz parte das práticas de muitas pessoas – o negócio exige que o proprietário passe grande parte do dia (e, às vezes, da noite) presente no negócio e passar sempre a mensagem correta aos funcionários. Além de escutar todos os colaboradores, é preciso que o gestor troque ideias, compartilhe experiências e dê um retorno sobre o trabalho aos colaboradores.
Fazer com que os funcionários sejam reconhecidos é uma prática importante e pode vir na forma de um elogio, por exemplo. Para Brandão, o pensamento de que a pessoa “não fez mais nada do que a obrigação” não existe mais. O novo modelo de gestão estimula o desenvolvimento do profissional, e é uma maneira de gerir bem a equipe. Incentivar os estudos, para que o colaborador se prepare melhor e se especialize é outra maneira de conseguir credibilidade para o empresário e o negócio.
quarta-feira, 9 de janeiro de 2013
Planeje suas vendas em 2013
Não há uma receita ou um modo completamente seguro para se trabalhar com vendas. É um segmento muito dinâmico, no qual cada negociação tem uma característica distinta. Os profissionais que trabalham com vendas têm como principal característica a flexibilidade, pois estão sempre de olho em novas oportunidades e mercados.
“Avaliar o potencial de cada proposta, cliente e da área de atuação, conhecer o perfil dos seus clientes, perceber as oportunidades e gaps do segmento em que atua são iniciativas que vão muito além de alguns números no relatório mensal” apontada Mário Rodrigues, especialista em Administração pela FGV-EAESP. Confira algumas ações apontadas por Rodrigues que podem ajudar um bom planejamento em vendas.
Defina objetivos: para planejar as atitudes que serão tomadas durante o ano, determine o que deseja alcançar. É impossível optar por uma tática, sem ter um norte para seguir. Por exemplo, aumentar a carteira de clientes, com o intuito de melhorar as vendas e expandir seu networking.
Estude o mercado e clientela: o vendedor deve conhecer bem o seu setor e os responsáveis pela tomada de decisão, isso ajudará a enxergar os problemas e oferecer as soluções corretas. Porém, isso exige que o profissional reserve um tempo para estudo e planejamento.
Estipule prazos: faça cronogramas, com prazos para alcançar cada meta e os passos que deverão ser dados dentro do período estipulado. Possuir todo o planejamento em um documento permite ter uma noção de prioridades e urgências.
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terça-feira, 8 de janeiro de 2013
Colocando no mapa
É cada vez mais evidente a tendência que apresentam as empresas em disponibilizarem a localização geográfica nos mapas da web. O chamado Geomarketing está em um momento de grande destaque no Brasil e parte dessa expansão nas grandes companhias brasileiras se deve ao avanço da tecnologia, ao acesso à internet e à popularização das ferramentas de localização, como o Google Earth e Google Maps.
Os setores são os mais variados possíveis. Entre os que mais utilizam as ferramentas de Geomarketing, atualmente, estão o bancário, o varejista e o imobiliário. “A semelhança entre eles é que a concorrência é muito acirrada e, ao mesmo tempo, todos têm a gestão de TI bastante parecida. Nesse caso, a mudança de paradigma é incorporar um pensamento não pré-estabelecido e usar o Geomarketing em seu sistema de inteligência, o que promoveria uma verdadeira mudança”, indica Eduardo Francisco, professor da Fundação Getulio Vargas.
A estabilização do mercado brasileiro e a ascensão de uma classe média com grande poder de consumo demanda que as empresas se destaquem cada vez mais no cenário físico, literalmente. “O Marketing Geográfico se divide em três níveis de maturação. O mais comum é que as empresas promovam sua base de clientes e fornecedores em um mapa e, a partir dele, entendam sua atuação. Essa é a porta de entrada para quem quer seguir por esse caminho”, completa Eduardo Francisco.
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segunda-feira, 7 de janeiro de 2013
Invista em sua carreira
A temporada de inscrições para os programas de pós graduação têm início agora no começo do ano. É a época em que muitos profissionais procuram as melhores instituições de ensino superior para aprimorar e reciclar seus conhecimentos.
A FGV-EAESP recebe as inscrições para o processo seletivo do Mestrado em Gestão Internacional (MPGI) até o dia 31 de janeiro, para os ingressantes no segundo semestre de 2013. O curso é totalmente em inglês e disponibiliza módulos no exterior, garantindo titulação pela escola brasileira e pela instituição internacional parceira.
Para mais informações, acesse www.eaesp.fgvsp.br, ou ligue para (11) 3799-7777.
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sexta-feira, 4 de janeiro de 2013
Pequenas empresas se tornam foco de setor de seguros
O aumento de pequenas e médias empresas no Brasil trouxe força ao mercado de seguros. Os produtos se adaptam de acordo com a companhia e seu número de funcionários, sendo os mais comuns seguros saúde e o de vida.
O professor da FGV-EAESP, Marcelo Aidar, afirma que “o segmento já vinha crescendo, mas há espaço para uma maior difusão dos seguros”.
Hoje em dia, ainda existe um certo desconhecimento desses serviços por parte dos pequenos empresários, que também não conseguem avaliar, de forma certeira, os riscos aos quais suas empresas estão sujeitas.
O professor ainda afirma que uma boa avaliação da necessidade de um seguro envolve probabilidade e impacto, já que quanto maior a probabilidade de um acidente ocorrer, maior será o impacto na empresa e, consequentemente, mais recomendável é a contratação do seguro. Pode-se usar como exemplo a cobertura contra furtos e roubos, uma das mais comercializadas entre as MPMEs.
O valor da franquia e as datas de pagamento merecem total atenção ao se fechar um contrato, pois um contrato perde sua validade quando a quitação não é feita. Da mesma forma, a transparência das duas partes é fundamental. A seguradora não precisa aceitar todos os riscos declarados pela empresa, mas deve deixar claro quais incidentes não são cobertos.
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quinta-feira, 3 de janeiro de 2013
Empresas ainda enfrentam o desafio do planejamento
O planejamento de uma empresa, apesar de ser obrigatório, ainda é muito ignorado por boa parcela dos pequenos e médios empresários do país. Por ser encarado como algo novo, muitos empresários acreditam que apenas um pequeno projeto é a solução dos problemas, o que é um erro enorme, já que é necessário algo bem mais elaborado e centrado, com metas a médio e longo prazo e métodos de controle.
O que faz uma corporação crescer e se fortificar são raciocínio lógico, foco e muita compreensão de mercado por parte do dono da empresa. Começar com planejamentos simples já é um bom caminho, pois são mais fáceis de serem implementados e mantidos.
Um erro bastante comum é não ter uma visão do mercado, olhando apenas pra si mesmo, esquecendo da concorrência e também das preferências de seus clientes. O correto é fazer uma análise externa, prestando atenção nas questões de mercado, nas mudanças da sociedade, assim como nas novas tecnologias que podem impactar o negócio.
No início do ato de empreender, já deve acontecer o plano de negócios, o que nem sempre precisa ser assim. “Há empreendedores bem sucedidos que não são adeptos ao plano de negócios, porque em muitas situações é preciso arriscar, especialmente nos negócios inovadores”, afirmou Marcelo Aidar, coordenador adjunto do Centro de Empreendorismo e Novos Negócios da FGV-EAESP.
quarta-feira, 2 de janeiro de 2013
Poupar com disciplina: o melhor caminho
A consciência da importância de se ter um planejamento financeiro é uma força que vem crescendo, cada vez mais, nos brasileiros, com o intuito de garantir um futuro mais tranquilo e as contas em dia. O cenário econômico atual permitiu a milhões de pessoas passarem a integrar a nova classe média e aumentar seus serviços e bens. Consumir é, sim, muito positivo, contanto que seja feito com total planejamento e disciplina.
Segundo William Eid Júnior, coordenador do Centro de Estudos em Finanças da FGV-EAESP, “o brasileiro tem tendência para o consumo, e o nível de endividamento das famílias é razoavelmente alto. Além disso, não há cultura de poupança”.
Ao sair de certas dívidas, o correto é adotar novos hábitos de consumo com o dinheiro. Estar disposto a mudar é o primeiro passo e, para isso, o correto é fazer um planejamento mês a mês, pois, dessa forma, é mais fácil avaliar o orçamento e questionar se os gastos são maiores ou menores que o ganho.
Eid ainda completa: “As pessoas têm de ter o bom senso de controlar seus gastos. Para fazer isso, não é necessário lançar mão de grandes esforços. A boa e velha planilha de Excel ainda é a principal aliada”.
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