sexta-feira, 29 de junho de 2012
Mão de obra qualificada ainda é impedimento nacional
A mão de obra qualificada no Brasil é um quesito ainda muito carente. Embora o país possua uma forte acadêmia e avanço na formação de mestres e doutores, ainda há dificuldade para o suprimento da demanda.
Isso porque, segundo o coordenador do Fórum de Inovação da FGV, Marcos Vasconcellos, o problema não está ligado à capacitação de inovação profissional, pois há condições econômicas para isso. A essência do problema está na educação.
Apesar dos esforços do mercado de trabalho para aprimorar a cadeia de negócios, ainda sofremos com a falta de formação técnico científica.
Um balanço feito recentemente revela que temos apenas 8% de mão de obra qualificada ocupando cargos em grandes empresas privadas, enquanto países de economia inovadora apresenta valores muito maiores: 80% nos Estados Unidos, 76,5% Coreia e 57,8% na Alemanha.
quinta-feira, 28 de junho de 2012
Mundo corporativo x sustentabilidade
Atualmente, não se pode falar em sucesso empresarial sem aliar este assunto à economia verde e à sustentabilidade. No entanto, para muitas corporações, o tópico ainda é complexo, pela falta de informação e transparência para conseguir o êxito neste quesito.
De acordo com o coordenador do GVCes, Paulo Branco: “um problema estrutural no mundo corporativo é não enxergar sustentabilidade como investimento de longo prazo e tratá-la como mais um negócio da empresa”.
É muito comum vermos renomados grupos cometendo erros comuns quando tratam a sustentabilidade com uma visão imediatista, com carência de dados ou mesmo a baixa adesão dos funcionários em relação à causa. Além disso, a empresa investir em um pequeno departamento para a economia verde também pode ser um erro, já que faltará poder nos momentos das decisões.
O projeto socioambiental pode ser a melhor opção e investimento de uma empresa, desde que a mesma fique atenta às partes interessadas. De nada adianta investir em um projeto incrível sem ouvir os conselhos da comunidade interessada ou mesmo as instruções das ONG's que atuam no local.
quarta-feira, 27 de junho de 2012
Dificuldades do início de carreira
Com um mercado de trabalho cada vez mais complexo e exigente, se tornou ainda mais difícil o início da carreira. No entanto, apesar das dificuldades iniciais, há como garantir uma boa colocação profissional.
A professora da FGV-EAESP, Beatriz Maria Braga, comentou sobre os principais desafios no início da carreira em um artigo na GVExecutivo. Confira:
“Em geral, tomar decisões sobre a carreira não é fácil; e pode ser mais difícil quando se está no início da vida profissional. Isso é compreensível, pois quanto menos experiência no trabalho um indivíduo tem, menor é o seu conhecimento sobre seus próprios gostos, competências, valores e expectativas, elementos essenciais para a tomada de decisão sobre a carreira profissional. Na verdade, para muitas pessoas, os primeiros passos na carreira são dados sem que nenhum desses fatores seja levado em consideração, uma vez que, para obter o primeiro emprego, não se tem quase nenhuma informação para se fazer essa escolha.
Não é por acaso, portanto, que a primeira experiência no trabalho pode ser desapontadora; a pessoa sente-se frustrada e, em grande medida, perdida. E as experiências que seguem podem não ser muito diferentes. Na verdade, para um grande número de pessoas, a fase inicial da carreira parece ser marcada por dúvidas e angústias quanto às escolhas feitas; acrescem-se a elas, ainda, as dificuldades inerentes ao aprender a trabalhar, ou seja, aprender a parte técnica do trabalho, a trabalhar com líderes e colegas, aprender a cultura, as normas e regras da organização, e assim por diante. Temos aí os ingredientes que podem fazer desse um período bastante desgastante da vida profissional.
Dadas as dificuldades, essas pessoas começam um movimento de experimentação, ou seja, saem em
busca de algo melhor, mas que não sabem bem o que é. Sem planejamento adequado, acabam trocando de emprego ou área de maneira aleatória, baseadas mais no feeling ou no aconselhamento de amigos ou
parentes. Fazem cursos formais de especialização ou pós-graduação, na esperança de encontrar um
caminho para a carreira. Na verdade, saem dando tiros para todos os lados, na tentativa de descobrir onde estão os empregos no mercado. Por outro lado, têm receio do que o mercado poderá pensar de seus currículos, com inúmeras experiências de curta duração em áreas que parecem desconexas.
Surge, então, o questionamento: essa experimentação é válida? Sim, pode ser válida e benéfica para a
vida profissional, mas precisa ser bem gerenciada. É bom lembrar que, especialmente na fase inicial da
carreira, cada novo trabalho é uma fonte rica de exploração dos próprios gostos, aptidões e competências pessoais. No entanto, é importante que essa exploração seja transformada em informação sobre as expectativas da vida profissional, ou seja, é dessa maneira que cada nova experiência de trabalho adquire sentido e contribui para o rumo do percurso profissional do indivíduo.
Para isso, é preciso haver a avaliação de cada experiência e o planejamento dos passos seguintes. São
esses processos que permitirão que a riqueza de cada vivência no trabalho seja colocada na perspectiva da vida profissional. É a avaliação de cada experiência e a sua inserção em um planejamento da carreira que vão permitir que os conhecimentos adquiridos se integrem e que uma história seja contada: a história da carreira profissional. Ainda que seja com muita movimentação e, aparentemente, em trabalhos em áreas distintas, cada vivência terá um desempenho e um papel importante. É essa avaliação da experiência conquistada e o planejamento futuro que fazem com que se tenha mais do que apenas histórias isoladas e fragmentadas.”
terça-feira, 26 de junho de 2012
FGV-EAESP investe em alunos latino-americanos
Visando ampliar a captação de alunos latino-americanos para seus cursos de MBAs e mestrados, a Escola de Administração de Empresas de São Paulo da Fundação Getulio Vargas (FGV-EAESP) estuda uma forma de fazer admissão para seus programas, não apenas em português e inglês, mas também em espanhol.
Atualmente, a captação de alunos estrangeiros é feita a partir de parcerias com universidades, como é o caso de uma instituição do Chile e outra do México.
De acordo com a coordenadora de Relações Institucionais da Fundação, professora Julia Pacheco, a meta é fazer da escola um polo de educação executiva na região.
A Escola tem hoje, em sua maioria, alunos estrangeiros vindo dos EUA, seguidos dos franceses. Os
mexicanos e colombianos são a maioria dos latino-americanos.
segunda-feira, 18 de junho de 2012
O acerto com os erros
Aquele ditado popular “a
gente aprende com os erros” nunca foi tão verídico, especialmente quando
inserido no contexto do empreendedorismo. Isso porque, os erros são
capazes de promover experiência, tato, feeling e jogo de cintura para o
mercado de trabalho e para os negócios.
O erro faz
parte da vida do empreendedor, segundo o coordenador do Centro de Empreendedorismo e Novos Negócios da FGV-EAESP, professor Tales
Andreassi. Mas, o empreendedor não pode deixar que um erro acabe com o seu negócio.
Embora errar faz parte, para minimizar os erros é importante seguir algumas recomendações básicas: conhecer muito bem e observar constantemente às mudanças que ocorrem no setor são essenciais (perder oportunidades por não estar bem informado é um erro comum no mundo do empreendedorismo), planejar também é essencial para diminuir as chances dos negócios irem mal.
O empreendimento de sucesso é aquele que é feito por pessoas
competentes e comprometidas. Funcionários e, principalmente, sócios
devem ser escolhidos a dedo.
Marcadores:
acertos,
Empreendedor,
Empreendedorismo,
erros,
FGV EAESP,
FGV-EAESP,
FGVcenn,
Gvcenn,
jogo de cintura,
minimizar erros,
mundo dos negócios
sexta-feira, 15 de junho de 2012
Sustentabilidade, arte e ecopontos
O Projeto Gira Brasil disponibilizou, no último mês de março, 50 ecopontos espalhados pela cidade de São Paulo, estrategicamente localizados em parques e locais de grande visibilidade, durante os próximos três meses.
O projeto, que conta com pinturas assinadas por artistas plásticos como Alê Jordão, Alexandre Iódice, Kobra, Thais Beltrame e Zezão, visa deixar a população mais consciente em relação à coleta seletiva.
Nos ecopontos, será possível depositar os resíduos, separados em papel, plástico, metal, embalagens longa vida, vidros e telefones celulares. A coleta seletiva resgatará e encaminhará os resíduos dos pontos para reciclagem, por meio das cooperativas e do controle da qualidade da FGV-EAESP, outra parceira do projeto. As cooperativas serão capacitadas e desenvolvidas, podendo receber prêmios dos patrocinadores.
Veja os locais onde os pontos estarão localizados e a quantidade deles em cada local:
Av. Paulista - em frente ao Parque Mario Covas - 1
Av. Paulista - em frente ao Parque Trianon - 1
Av. Paulista - Praça do Ciclista - 1
Av Paulista - Praça Oswaldo Cruz (em frente ao shopping Pátio Paulista) - 1
Bar Brahma - Av. São João, 677 - 1
Casa Bombril - Av. Prof. Francisco Morato, 525, Butantã - 1
Parque da Aclimação - 2
Parque Buenos Aires - 2
Parque do Carmo - 4
Parque do Povo - 3
Parque Guarapiranga - 3
Parque do Ibirapuera - 6
Parque da Independência - 4
Parque Jardim da Luz - 2
Parque Trianon – 2
Praça Antonio Prado (BM&F Bovespa) - 1
Praça Benedito Calixto - 1
Praça Charles Miller (Estádio do Pacaembu) - 1
Praça Coração de Maria (Entre a avenida 9 de Julho e a rua João Cachoeira)- 1
Praça da República - 1
Praça da Sé - 1
Praça do Patriarca (Prefeitura) - 1
Praça Edgard Thomaz de Carvalho (Av. Brasil com Alameda Gabriel Monteiro da Silva)- 1
Praça General Estilac Leal (Monumento às Bandeiras)- 1
Praça Homero Vaz do Amaral (Entre as ruas Estados Unidos e Bela Cintra)- 1
Praça Itália (Entre as avenidas Brig. Faria Lima e Rebouças)- 1
Praça Luís Carlos Paraná (Entre as avenidas Brig. Faria Lima e Cidade Jardim)- 1
Praça Ministro Dílson Funaro (Entre as avenidas Brig. Faria Lima e Juscelino Kubitschek)-1
Praça Nossa Senhora do Brasil- 1
Praça Panamericana - 1
Praça Vilaboim - 1
quinta-feira, 14 de junho de 2012
Brasileiros investem em fundos menos rentáveis de poupança
Quando o assunto é dinheiro, não há sombra de dúvidas de que os brasileiros são cautelosos. Por vezes, o receio em apostar na economia acaba por deixar os investimentos menos rentáveis do que deveriam.
Segundo uma estimativa do Centro de Estudos de Finanças da FGV-EAESP (GVcef), com o corte de 0,5 % na Selic (taxa básica de juros), que aconteceu no início deste mês, cerca de 1 milhão de brasileiros estarão com dinheiro aplicado em fundos de investimentos que rendem menos do que a caderneta de poupança. Para o professor da Fundação, William Eid Junior, pelo balanço da Associação Brasileira das Entidades do Mercado Financeiro e de Capitais (Anbima), há cerca de 1,1 milhão de cotistas de fundos DI (pós-fixados) e 900 mil cotistas de fundos de renda fixa (prefixado) com ganhos abaixo da poupança, um total de 2 milhões.
A medida do governo visa tornar a caderneta menos rentável para evitar uma migração de investidores dos fundos. No entanto, é um medida prejudicial para os investidores, já que a taxa suga parte do ganho da aplicação e faz diferença no rendimento líquido ao fim do mês.
Com a Selic igual ou inferior a 8,5% ao ano, a poupança rende agora o equivalente a 70% da taxa básica mais a TR (Taxa Referencial). Isso significa, no atual patamar de juros, um retorno um pouco maior do que 0,48% ao mês.
quarta-feira, 13 de junho de 2012
A força dos menores
A atual situação da economia tem revelado um fenômeno que não é novidade no setor supermercadista: as redes menores têm unido forças contra a concorrência. Isso porque, desde 1994, o setor representa 54% do Produto Interno Bruto (PIB) e tem ampliado diretamente a sua participação no mercado por meio de fusões e aquisições.
A onda de parcerias e novas compras é crescente e promissora para o Brasil, já que a união das pequenas empresas pode privilegiar as negociações e a acessibilidade, principalmente, da classe C.
A estimativa é que as fusões já tenham quantificado 15% na economia nacional, o que deve gerar certa movimentação e cautela entre as marcas maiores do setor. De acordo com um levantamento realizado pela consultoria KPMG, apenas no ano passado, o país apresentou 817 operações de fusão e aquisição que envolveram direta ou indiretamente empresas nacionais, números significativos para a economia.
Para a especialista da FGV-EAESP, Celina Ramalho, a classe C hoje representa 55% da população com o poder aquisitivo, o que permite que investidores estrangeiros e nacionais voltem sua atenção às redes que atuam nesse nicho.
terça-feira, 12 de junho de 2012
Carreira internacional, vale a pena?
Carreira internacional, vale a pena?
Cada vez mais se ouve falar que a experiência internacional é necessária para a carreira profissional. Tanto para estudar como para trabalhar. Conhecer outras culturas, aprender (de fato) outras línguas, saber viver de outras maneiras, favorece o desenvolvimento de habilidades valorizadas no mundo dos negócios. As organizações também estão, cada vez mais, internacionalizando-se e precisam de pessoas que saibam transitar em outros contextos e gostem disso; que tenham facilidade de absorver os rituais, os hábitos, as formalidades, enfim, o que é dito e, muitas vezes mais importante, o que não é dito.
Nesse sentido, a carreira internacional, por meio de expatriações, tem sido o objetivo de muitos executivos. No entanto, fascinados pela perspectiva de morar fora, além de honrados por terem sido os “escolhidos”, poucos são os que questionam se, de fato, esse movimento é vantajoso para a sua carreira.
Houve um tempo em que, para muitos, ser expatriado significava ganhar muito dinheiro. Em geral, as empresas pagavam salários muito superiores, além dos benefícios, que podiam incluir moradia, escola para filhos, viagens ao país de origem, entre outros. Significava também realizar o sonho de muitos, considerando que as viagens ao exterior eram bem menos frequentes do que atualmente. E, muitas vezes, significava uma promoção no retorno.
Na prática, hoje a situação é bem diferente. Apesar de as organizações precisarem muito de pessoas qualificadas e dispostas a ir para lugares cada vez mais longínquos, os salários e benefícios dos expatriados já não são tão altos, e no retorno não há garantia de posição disponível, tampouco de uma promoção. Para quem regressa, fica a sensação de que foi “esquecido” pelos colegas de trabalho durante o tempo em que ficou fora, de que ninguém se interessa por suas histórias e experiências e de que pode ter dado um passo atrás na carreira. Mas será que isso é verdadeiro?
Não necessariamente. Algumas pesquisas indicam que as experiências internacionais adquiridas são valorizadas pelas organizações e, mesmo que o expatriado não tenha uma posição ou uma promoção na empresa onde trabalha, estará em condição muito favorável para negociar com outras empresas. Não se deve esquecer de que o aprendizado adquirido não será utilizado apenas a favor de uma empresa, mas sim para o desenvolvimento da própria carreira. Se a empresa não souber ou não puder utilizar as habilidades adquiridas pelo executivo no retorno, será ela a perdedora.
Encerro com um alerta: a carreira internacional não é para qualquer um. A decisão de ser expatriado deve ser muito pensada, pois morar em lugares distantes, diferentes, às vezes sem a família, pode ser um preço muito alto a se pagar pela carreira.
Por: Beatriz Maria Braga
FGV-EAESP
beatriz.braga@fgv.br
Cada vez mais se ouve falar que a experiência internacional é necessária para a carreira profissional. Tanto para estudar como para trabalhar. Conhecer outras culturas, aprender (de fato) outras línguas, saber viver de outras maneiras, favorece o desenvolvimento de habilidades valorizadas no mundo dos negócios. As organizações também estão, cada vez mais, internacionalizando-se e precisam de pessoas que saibam transitar em outros contextos e gostem disso; que tenham facilidade de absorver os rituais, os hábitos, as formalidades, enfim, o que é dito e, muitas vezes mais importante, o que não é dito.
Nesse sentido, a carreira internacional, por meio de expatriações, tem sido o objetivo de muitos executivos. No entanto, fascinados pela perspectiva de morar fora, além de honrados por terem sido os “escolhidos”, poucos são os que questionam se, de fato, esse movimento é vantajoso para a sua carreira.
Houve um tempo em que, para muitos, ser expatriado significava ganhar muito dinheiro. Em geral, as empresas pagavam salários muito superiores, além dos benefícios, que podiam incluir moradia, escola para filhos, viagens ao país de origem, entre outros. Significava também realizar o sonho de muitos, considerando que as viagens ao exterior eram bem menos frequentes do que atualmente. E, muitas vezes, significava uma promoção no retorno.
Na prática, hoje a situação é bem diferente. Apesar de as organizações precisarem muito de pessoas qualificadas e dispostas a ir para lugares cada vez mais longínquos, os salários e benefícios dos expatriados já não são tão altos, e no retorno não há garantia de posição disponível, tampouco de uma promoção. Para quem regressa, fica a sensação de que foi “esquecido” pelos colegas de trabalho durante o tempo em que ficou fora, de que ninguém se interessa por suas histórias e experiências e de que pode ter dado um passo atrás na carreira. Mas será que isso é verdadeiro?
Não necessariamente. Algumas pesquisas indicam que as experiências internacionais adquiridas são valorizadas pelas organizações e, mesmo que o expatriado não tenha uma posição ou uma promoção na empresa onde trabalha, estará em condição muito favorável para negociar com outras empresas. Não se deve esquecer de que o aprendizado adquirido não será utilizado apenas a favor de uma empresa, mas sim para o desenvolvimento da própria carreira. Se a empresa não souber ou não puder utilizar as habilidades adquiridas pelo executivo no retorno, será ela a perdedora.
Encerro com um alerta: a carreira internacional não é para qualquer um. A decisão de ser expatriado deve ser muito pensada, pois morar em lugares distantes, diferentes, às vezes sem a família, pode ser um preço muito alto a se pagar pela carreira.
Por: Beatriz Maria Braga
FGV-EAESP
beatriz.braga@fgv.br
Soluções para o meio ambiente existem, mas são complexas
Os assuntos sustentabilidade, Economia Verde e soluções para amenizar o impacto no meio ambiente, sem prejudicar os limites do Planeta, nunca foram tão discutidas como nesses últimos anos.
A especialista e coordenadora do programa de desenvolvimento local da FGV-EAESP, Cecília Ferraz, diz que é um desafio completo, apesar de ser relativamente fácil detectar os problemas do meio ambiente, ainda é muito complexo implementar soluções para o mesmo, focadas no coletivo.
Ainda segundo a pesquisadora, não é fácil proteger o meio ambiente, mas é muito importante que fiquemos atentos à essas questões. “Projetos pequenos, como em bairros e municípios, são medidas menores, mas que ajudam a sanar o problema”, explicou.
Ferraz também ressalta que é possível cuidar do meio ambiente, desde que a população também se envolva nas ações públicas do setor ambiental. “Não só temos o Rio+20, como também as eleições municipais, nas quais podemos articular os compromissos com o meio ambiente”, concluiu.
segunda-feira, 11 de junho de 2012
FGV-EAESP lança o grupo de estudo “Gestão da Inovação”
A Escola de Administração de Empresas de São Paulo da Fundação Getulio Vargas (FGV-EAESP), em parceria com a Fundação Nacional da Qualidade (FNQ), lançam o grupo de estudo “Gestão da Inovação”. O intuito é estimular o debate e a disseminação de conceitos sobre o tema, a fim de gerar uma agenda estratégica das organizações brasileiras de todos os portes e segmentos.
O grupo de estudos conta com mais de 25 empresas e instituições parceiras. Para participar, elas tiveram que passar por um processo de avaliação, em que cadastraram suas práticas de inovação no Banco de Boas Práticas da FNQ, e se submeteram a uma análise de acordo com o Modelo de Excelência de Gestão (MEG), disseminado pela FGV-EAESP.
sexta-feira, 8 de junho de 2012
Proteger para vencer
O mercado de ações tem deixado a maioria dos investidores nacionais e internacionais receosos em relação à situação da economia. Isso porque o desaquecimento da economia brasileira e as turbulências no mercado internacional vêm provocando quedas constantes e significativas nas bolsas de valores, nas últimas semanas.
Apenas no início deste mês, a Bovespa teve queda acumulada de 9,5% e neste primeiro trimestre superou os 13%. A medida acabou por atingir os investimentos em fundos de ações.
Para tentar reverter o cenário, alguns investidores apostaram de maneira arriscada, porém bem sucedida, na reformulação das empresas de telefonia. O resultado tem impulsionado o aquecimento na construção civil.
Investimentos para reaquecer a economia são muito benéficos, mas é necessário que haja cautela nas medidas adotadas. Para o professor de Finanças da FGV-EAESP, Fábio Gallo, é interessante que o investidor comum siga as estratégias dos grandes gestores, desde que saibam como lidar com um ambiente acionário tão volátil.
quarta-feira, 6 de junho de 2012
Tecnologia em prol do bem
A revolução tecnológica não só beneficiou a funcionalidade dos aparelhos como também promoveu maior praticidade no dia a dia. A funcionalidade das máquinas hoje é tanta, que segundo uma pesquisa anual realizada pela Fundação Getulio Vargas (FGV), 99 milhões de computadores estão em uso no país. Isso significa uma máquina para dois habitantes.
A chegada dos smartphones e iPads permitiu que fossem criados aplicativos e softwares que facilitam a vida dos usuários. Microsoft, Google e Apple, por exemplo, têm mais de 750 mil apps disponibilizados em suas redes, sendo que os temas variam desde como calcular suas finanças,
passando por informações de clima, tempo e games, até conselhos amorosos.
Hoje, os telefones inteligentes são quase maioria entre a população. A previsão é que até 2017 os
PC's sejam um para cada habitante.
A chegada dos smartphones e iPads permitiu que fossem criados aplicativos e softwares que facilitam a vida dos usuários. Microsoft, Google e Apple, por exemplo, têm mais de 750 mil apps disponibilizados em suas redes, sendo que os temas variam desde como calcular suas finanças,
passando por informações de clima, tempo e games, até conselhos amorosos.
Hoje, os telefones inteligentes são quase maioria entre a população. A previsão é que até 2017 os
PC's sejam um para cada habitante.
Consumo (des)necessário
O apelo de venda de alguns produtos, atualmente, fizeram com que os consumidores adquirissem um hábito incomum: o de comprar produtos que normalmente não usufrui ou usufrui insatisfatoriamente.
Para o professor de Finanças da FGV-EAESP, Vargas César Caselani, muitas vezes, as compras são feitas por impulso, sem que a utilidade do produto seja considerada. Ainda segundo ele, os consumidores acabam avaliando muito mais os custos do que os próprios benefícios que terão
com o produto. “Em muitos casos, o dinheiro gasto poderia ter sido usado para outra finalidade”, explicou.
A cautela com a saúde financeira é muito benéfica, pois, além de aliviar gastos supérfluos, também se torna responsável pelo consumo consciente e por evitar possíveis arrependimentos.
Confira a lista de produtos mais consumidos e que, em alguns casos, podem ser evitados:
- Linhas de telefone fixo
- Roupas
- Compras coletivas
- Academia de ginástica
- Segundo automóvel
- Gadgets
- Aplicativos e games
- Casa
- Energia
- Cosméticos
Nos casos dos bens de consumo não duráveis, normalmente a compra é estimulada por promoções, divulgações e até mesmo por conta das redes sociais, que fazem com que as pessoas resolvam aderir algum produto que não, necessariamente, precisam naquele momento. Para o caso de imóveis e carros, a menos que haja o interesse em um futuro investimento, também é um custo que pode ser cortado.
terça-feira, 5 de junho de 2012
Empreendedores brasileiros e o sucesso nas ideias
Na atual situação da economia brasileira, é muito comum vermos novos empreendimentos geridos
por pessoas com menos de 30 anos. A independência financeira e o reconhecimento no mercado
vem com a aposta em boas ideias.
Em um país como o Brasil, é normal seguirmos uma receita popular: identificar dificuldades e vender soluções. Aliar boas ideias a investimentos certeiros e agilidade é certamente a chave para o sucesso, em um mercado cada vez mais acirrado e concorrido.
Para o economista da FGV-EAESP, Marcelo Aidar, esse hábito em transformar impasses em negócio é tipicamente brasileiro. “O bom empreendedor é aquele que consegue destaque no mercado e que enxerga a oportunidade em um problema”, ressaltou.
Com uma economia promissora e crescente, o mercado aquecido, o investimento na mão e uma boa ideia, o Brasil tem, cada dia mais, sido reconhecido como o país das oportunidades. E essa tem sido a prova de sucesso de quase 1/3 dos novos empresários do país.
Em um país como o Brasil, é normal seguirmos uma receita popular: identificar dificuldades e vender soluções. Aliar boas ideias a investimentos certeiros e agilidade é certamente a chave para o sucesso, em um mercado cada vez mais acirrado e concorrido.
Para o economista da FGV-EAESP, Marcelo Aidar, esse hábito em transformar impasses em negócio é tipicamente brasileiro. “O bom empreendedor é aquele que consegue destaque no mercado e que enxerga a oportunidade em um problema”, ressaltou.
Com uma economia promissora e crescente, o mercado aquecido, o investimento na mão e uma boa ideia, o Brasil tem, cada dia mais, sido reconhecido como o país das oportunidades. E essa tem sido a prova de sucesso de quase 1/3 dos novos empresários do país.
segunda-feira, 4 de junho de 2012
Qual é o melhor nome para a minha empresa?
Para o professor de Marketing da FGV-EAESP, André Urdan, diferentemente do que se pensa, o nome da empresa é, sim, um determinante para o sucesso. “É como dar nome a um filho, é necessário tempo e dedicação”, explicou.
Outro fator que pode ser o início dos problemas, é escolher um nome e não verificar se a marca está de acordo com a Junta Comercial. Aliás, essa deve ser a primeira atitude.
Antes de iniciar um investimento, é necessário estudar o mercado e, neste caso, montar um sólido planejamento. O estudo auxilia a criar condições para o êxito e revelar a criatividade de uma nova marca. Além disso, é aconselhável fugir dos nomes longos, pois estes dificultam a memorização e disseminação da marca.
É importante também evitar dar um nome muito semelhante ao da concorrência. Apesar de o intuito ser destacar sua marca, esta pode ser uma estratégia na qual você promove a marca alheia, além, é claro, de sofrer com impedimentos judiciais. Palavras muito genéricas ou específicas também podem confundir os clientes e a concorrência.
Os erros mais comuns são investir em palavras de outros idiomas, ignorar sonoridades e abusar de siglas. A questão não é que não seja possível utilizar estes recursos, mas é importante que o significado esteja completamente claro para o cliente e que a marca transmita a mensagem correta.
sexta-feira, 1 de junho de 2012
Confira o que rolou na Feira de Marketing Walmart da GV
Sustentabilidade é a palavra do momento. O Departamento de mercadologia da FGV-EAESP, o Walmart Brasil e os alunos do Curso de Graduação em Administração promoveram, na última quinta-feira (31), a Feira de Marketing Walmart – Produtos Sustentáveis. O objetivo da feira é apresentar projetos e produtos que podem promover o desenvolvimento sustentável e com isso, desenvolver o espírito empreendedor dos alunos dentro do conceito Piaget: aprender na prática.
A feira foi organizada em stands onde os alunos apresentavam seus projetos e produtos ao público. Nos stands foram apresentados os projetos: Joy Móveis Sustentáveis, uma cooperativa que reutiliza materiais descartados para a criação de móveis; Cidade Viva, que recompensa atitudes sustentáveis através da criação de parcerias com outras empresas; Packfree, que apoia o refil de produtos de limpeza doméstica, a fim de incentivar o reaproveitamento das embalagens; Compost, que pretende trazer para o Brasil a lixeira que transforma lixos orgânicos em adubo, sem prejudicar o ar dos ambientes e a Logmaker, que pretende transformar lixo em combustível.
A Feira de Marketing Walmart GV– Produtos Sustentáveis é feita a 53 semestres, tendo nos últimos sete anos o tema sustentabilidade e contando há 5 com a parceria do Walmart. São 24 grupos de criação de produtos sustentáveis, com planos de marketing e negócios desenvolvidos. Os melhores produtos do evento são premiados com: 1º lugar, um vale compras de R$ 2500,00; o 2º lugar, um de R$ 1500,00 e 3º lugar um de R$1000,00.
Marcadores:
Cidade Viva,
Compost,
Feira de marketing,
FGV EAESP,
FGV-EAESP,
Joy Móveis Sustentáveis,
Logmaker,
Pack Free,
produtos sustentáveis,
Walmart,
Walmart Brasil
FGV-EAESP promove 6º Prêmio de Responsabilidade Social e Sustentabilidade no Varejo
O Centro de Excelência em Varejo (GVcev) da FGV-EAESP, com apoio da revista Padaria Moderna, está com as inscrições abertas para o 6º Prêmio de Responsabilidade Social e Sustentabilidade no Varejo. O evento, que é realizado a cada dois anos, tem como objetivo reconhecer e incentivar projetos desenvolvidos sobre o tema por empresas e entidades varejistas de todo o Brasil.
Empresas e entidades varejistas de qualquer porte, ou interessadas, que iniciaram projetos de responsabilidade social e sustentabilidade até 31 de março desse ano podem participar. Lembrando que os projetos deverão ser inscritos em alguma das seis categorias: Microempresa
(até 20 funcionários), Pequena Empresa (de 21 a 100 funcionários), Média Empresa (de 101 a 500 funcionários), Grande Empresa (acima de 501 funcionários), Shopping Center e Entidade Varejista.
As inscrições devem ser realizadas até 13 de julho de 2012, por meio da página ou pelo Correio.
As empresas ou entidades varejistas podem inscrever quantos projetos desejarem.
Assinar:
Postagens (Atom)