quarta-feira, 13 de junho de 2012

A força dos menores


A atual situação da economia tem revelado um fenômeno que não é novidade no setor supermercadista: as redes menores têm unido forças contra a concorrência. Isso porque, desde 1994, o setor representa 54% do Produto Interno Bruto (PIB) e tem ampliado diretamente a sua participação no mercado por meio de fusões e aquisições.

A onda de parcerias e novas compras é crescente e promissora para o Brasil, já que a união das pequenas empresas pode privilegiar as negociações e a acessibilidade, principalmente, da classe C.

A estimativa é que as fusões já tenham quantificado 15% na economia nacional, o que deve gerar certa movimentação e cautela entre as marcas maiores do setor. De acordo com um levantamento realizado pela consultoria KPMG, apenas no ano passado, o país apresentou 817 operações de fusão e aquisição que envolveram direta ou indiretamente empresas nacionais, números significativos para a economia.

Para a especialista da FGV-EAESP, Celina Ramalho, a classe C hoje representa 55% da população com o poder aquisitivo, o que permite que investidores estrangeiros e nacionais voltem sua atenção às redes que atuam nesse nicho.

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