Os interessados em fechar acordos de venture capital (capital de risco) em médias e pequenas empresas são vários, 70% dos fundos de captação declaram foco nesses tipos de empresas e 33,2% dos projetos recebidos provêm das mesmas. Porém, "Apenas 43% das propostas recebidas são encaminhadas para uma análise mais profunda; 6% delas seguem para uma fase de avaliação de investimento e apenas metade recebe o aporte" revela o Professor da FGV-EAESP, Claudio Furtado. O Professor é coordenador do GVCepe, o Centro de Estudos em Private Equity e Venture Capital da FGV-EAESP.
A razão dos números pequenos é a falta de projetos com conteúdo inovador, que não possuem possibilidade de produção em escala ou não atendem a um problema real de mercado. Assim, faltam características de venture capital, pois não se deve confundir investimento com o financiamento bancário.
O investimento em venture capital tem retorno estimado para um período de no máximo dez anos e busca negócios inovadores que possam agregar valor, que estejam inseridos em mercados de crescente demanda nacional e internacional, que sejam capazes de apresentar oportunidades de saída,capacidade de expansão, disposição e forneçam tecnologia aplicada.
O fundo serve para estruturar e trabalhar com a finalidade de valorizar a empresa em um prazo que varia entre 5 e 10 anos. Todavia, são escassas as empresas com chance de escolher com qual fundo querem associar-se, a maioria bate na porta de todos os investidores e tem chances mínimas de sucesso. Prospeccão e mediação são fatores que elevam bastante as chances de investimento.
Além disso é necessário buscar a flexibilidade na avaliação e nas exigências e aumentar o número de profissionais para que realmente o trabalho seja realizado em conjunto e possa efetivamente ajudar a empresa a multiplicar o seu valor.
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