segunda-feira, 10 de dezembro de 2012

O acesso da classe C


Oriundos da maior nação consumista do mundo (logicamente, os Estados Unidos), os shoppings centers recebem mais de 11 milhões de consumidores por dia no Brasil, segundo o Ibope. Os principais fatores dessa estrutura que mais atraem os clientes são, primeiro, a questão da segurança, que dá sensação de poder “circular livremente” em um grande perímetro e, na sequência, o conforto de encontrar tudo o que se precisa em um mesmo local.

Mesmo que os custos para iniciar esse tipo de empreendimento sejam altos, o retorno em faturamento são, na grande maioria da vezes, garantidos e vantajosos, quando há uma boa gestão e planejamento de vendas. Para isso, é necessário saber o público com o qual está lidando. Com a melhoria na economia, a ascensão da classe média está delineando novos rumos para o mercado de consumo no Brasil. A classe C está ganhando cada vez mais destaque e tem inspirado novos modelos de negócios voltados para atender esse público.

Esses consumidores trabalham, têm um ritmo de vida acelerado e, assim como as classes de maior poder aquisitivo, também querem desfrutar de alguns privilégios. “Portanto, empreendedores e vendedores devem estar atentos à tendência, que pode ser vista como uma oportunidade de negócio ou até mesmo como um modelo que sirva de parâmetro para lojas de ruas e demais serviços. Isso porque clientes estão à procura de rapidez, praticidade, conforto e segurança juntos, em um só lugar.”, diz Mário Rodrigues, pós-graduado pela FGV-EAESP e Diretor do Instituto Brasileiro de Vendas (IBVendas).

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