Dilma Pena, mestre em Administração Pública pela FGV-EAESP, é a nova presidente da Sabesp e tem um grande desafio em seu futuro próximo: implementar um programa de investimento de 20 bilhões de reais em no máximo 10 anos. O programa tem como objetivo ampliar os serviços, assegurar a qualidade da empresa, gerar capital para investimento e mantê-la lucrativa.
A estatal paulista, a gestão da ex-aluna da FGV-EAESP foca-se na universalização de seus serviços. Diretriz que está de acordo com o decreto 7,217, assinado por Lula em Junho de 2010, que institui como dever das companhias de saneamento proporcionar a todos os domicílios o acesso ao saneamento básico.
Além disso, a gestão investirá nos locais onde a empresa já opera antes de partir para a atuação em outros estados, como a última gestão planejava.
Na questão da universalização, para a estatal isso implica em levar água e coleta de esgoto aos 364 municípios nos quais atua, o que demandará um investimento de 16 bilhões.
Porém o principal projeto da Sabesp na Grande São Paulo é o Programa Tietê, que começou em 1992 com o objetivo de ampliar a infraestrutura de coleta e tratamento de esgoto. As duas primeiras etapas já foram concluídas e a terceira teve início em 2009. A quarta etapa, a mais custosa, já está na fase de negociação de financiamento. Segundo a ex-aluna da FGV-EAESP, essa etapa será a mais complicada do projeto, pois a empresa chegará a áreas com ocupações irregulares.
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