quinta-feira, 26 de maio de 2011

CEOs não são para sempre



Quando o presidente executivo pede demissão, o melhor a fazer é escolher um substituto entre os executivos da empresa e manter a segurança da mesma. A Gafisa fez uso desse recurso quando o CEO Wilson Amaral antecipou sua saída, elegeu um substituto interino e começou o processo seletivo para a contratação do novo CEO. A eleição interina é a solução mais indicada, pois dessa maneira não há uma segunda ruptura e evita o clima de insegurança na empresa.

Quando a organização já possui uma estrutura consolidada, o perigo do impacto negativo da saída do CEO diminui bastante. Uma companhia consolidada encara essa questão como um problema pontual, somente parte dos negócios, pois ela não depende do presidente para manter-se nos eixos, por mais que esse seja importante. Se a empresa possui uma governança já definida, não dependerá de uma pessoa só.

A professora Maria José Tonelli, da FGV-EAESP, corrobora isso e afirma que os deveres de um líder são importantes, porém existem outros pontos que mantêm a companhia, como sua estrutura organizacional, as pessoas e a cultura. A partida do CEO, segundo a docente da FGV-EAESP, ocorre, muitas vezes, pela super valorização dessa figura, o que cria uma expectativa muito grande em torno dela ou devido a algum tipo de conflito entre o presidente executivo, o conselho e os acionistas.

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