Quando a exportação de produtos tecnológicos é menor do que suas importações, o resultado é único: o prejuízo. Essa é a consequência causada pela entrada dos asiáticos no jogo tecnológico, que culminou em uma disputa desigual.
Os produtos oriundos do continente asiático são mais baratos do que os fabricados no Brasil, não dando margem para uma competição justa no mercado. Assim, o déficit tecnológico brasileiro aumenta cerca de 20% ao ano. O que acontece na maioria das vezes é o desmembramento da produção, com a separação das partes, que por sua vez são importadas do mercado chinês, onde o produto é mais barato. Deste modo, as fábricas nacionais vão perdendo o espaço conquistado com muita dificuldade.
O Brasil recebe grandes investimentos estrangeiros, porém as empresas que aqui desembarcam importam seus componentes de fora, o que corrobora para o déficit tecnológico brasileiro.
Ernesto Lozardo, professor de economia da FGV-EAESP, toma uma posição referente a essa questão e afirma que devemos facilitar a abertura brasileira no ponto de vista de conhecimentos em tecnologia de ponta, senão: "(…)o Brasil vai ser um país importante, mas não irá liderar o próprio desenvolvimento econômico nacional”.
Fonte: Info4
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