O prefeito de São Paulo, Gilberto Kassab, do PSD, irá iniciar o último de seus sete anos de mandato mal avaliado pela população e com grandes problemas nas propostas sugeridas. Justamente por estes questionamentos, o prefeito investirá, em pleno ano eleitoral, mais de 4,6 bilhões em obras.
O intuito de Kassab é priorizar favelas e a educação, afim de eleger um sucessor em outubro deste ano. Hospitais, avenidas e construções serão deixados de lado.
Para o cientista político e especialista em gestão pública da FGV-EAESP, Claudio Couto, transformar a cidade em um canteiro de obras, em pleno ano eleitoral, pode prejudicar mais do que favorecer a imagem de Kassab.
Nesta altura do campeonato e com a popularidade em baixa, as reformas podem gerar muito mais contra do que a favores. Segundo o professor de ciência política da Fundação Getulio Vargas (FGV-EAESP), Marco Antônio Carvalho Teixeira, os problemas de infraestrutura da cidade, como enchentes e precarização de serviços, fizeram do segundo mandato do prefeito um mandato muito ruim.
A fórmula de deixar o melhor para o final e fazer obras significativas para a reeleição própria ou de um sucessor pode não surtir o efeito desejado. Tomemos por base a ex-prefeita Marta Suplicy. Ela conseguiu alterar sua imagem com CEUs [Centros Educacionais Unificados], mas isto não foi suficiente para reelege-la. Com Kassab, pode não ser diferente.
Na sua opinião, como é a gestão do prefeito Gilberto Kassab?
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