Os consumidores encontrarão com mais facilidade, este ano, produtos importados. Isso porque fatores como a manutenção do crescimento das vendas do varejo e alteração na taxa de câmbio deixarão as áreas de compras externas. Vestuário, bebidas, celulares e eletroportáteis serão mais acessíveis.
De acordo com a Associação Brasileira da Indústria Têxtil e de Confecção (Abit), as importações do setor avançaram 40,6%, entre janeiro e novembro de 2011, ao passo que a produção física de têxteis e confecção recuou, respectivamente, 14,8% e 3,2%, de janeiro a outubro, todos em relação ao mesmo período de 2010.
Para o consultor do Centro de Excelência em Varejo da FGV-EAESP, Mauricio Morgado, as importações no ramo de vestuário devem continuar. "Mesmo com mais impostos, os produtos importados ainda chegam de forma competitiva", afirma. Na avaliação de Morgado, os preços dos produtos fabricados no Brasil ainda são altos, pela estrutura de impostos. "Nos Estados Unidos, os consumidores podem comprar roupas por um terço do preço pago no Brasil", compara o consultor.
Nenhum comentário:
Postar um comentário